Enquanto isso, no Dodger Stadium, em Los Angeles…
Esses shows vão ser demais…
Uma palhinha do show do Thurston, que acontece nessa quinta-feira, a partir do show que ele fez em Buenos Aires, segunda-feira:
E o setlist:
“Orchard Street”
“Never Day”
“Fri/End”
“In Silver Rain With a Paper Key”
“Mina Loy”
“Circulation”
“It’s Only Rock ‘n’ Roll (But I Like It)”
“Cindy (Rotten Tanx)”
“Blood Never Lies”
“Ono Soul”
Bis:
“Pretty Bad”
“See-Through Playmate”
E a Camila ganhou o par de ingressos pra assistir que estava sorteando para o Thurston amanhã. Ela já foi avisada e já sabe das coordenadas para ir ao show. Parabéns, Camila!
Foi lindaço o show do Bonifrate no Prata da Casa na terça passada. Filmei quase todo o show, veja aí embaixo:
Hoje é dia de música pesada no Prata da Casa, que recebe o Elma, que está às vésperas de lançar seu primeiro disco. Abaixo, o texto que escrevi sobre eles para o projeto:
O Elma é uma banda de metal. Mas esqueça todos os estereótipos do gênero: os cabelos compridos, as camisetas pretas, as munhequeiras com tachinhas, o gesto corna (punho fechado com mindinho e indicadores erguidos), as línguas de fora, o pé no retorno e a língua de fora. Estamos falando apenas da sonoridade pura e simples do gênero quarentão, reduzida ao ruído básico e primal da genealogia que começa no Black Sabbath e atinge a maturidade no Metallica, mas atravessada pelo ruído do underground norte-americano da virada dos anos 1980 para os 1990, que une bandas do calibre de Fugazi, Sonic Youth, Melvins, Big Black, Black Flag, Jesus Lizard e Helmet. E sem falar uma palavra: essencialmente instrumental, o quarteto paulistano-uberabense atravessa paredes de ruído e microfonia em riffs colossais, sempre amparados por uma cozinha industrial, precisa e eficaz. Com quase dez anos de estrada, o grupo finalmente lançará seu primeiro álbum em 2012, tanto em vinil quanto no formato digital.
“Tem essas duas bandas aí, os Doors e os Byrds, tocando nesse lugar novo que abriu na Sunset Strip…”
Da página de Facebook Vintage Los Angeles. Repara nos shows que vêm a seguir…
Fui ao mais novo festival no calendário brasileiro somente no domingo pra ver os Arctic Monkeys (vi também o Foster the People, depois comento sobre os dois shows por aqui), mas deixo abaixo vídeos que achei com a íntegra dos principais shows do Lollapalooza Brasil que apareceram online. Se alguém ver mais algum por aí, dá um alou (ninguém filmou o dos Racionais?):
Um dos grandes momentos daquele show de 1975 em Los Angeles que os Stones oficializaram em sua recente iniciativa digital, os Stones Archives:
E se tem “Angie” em vídeo, de repente eles lançam o vídeo completo desse show. Imagina…
Vi só o finzinho do show dos Racionais no Lollapalooza, mas o Mateus assistiu a tudo e conta mais:
Uma quantidade moderada de pessoas, se comparada ao público médio da tenda Perry (eletrônica), aguardou por pouco mais de uma hora para tirar a prova. Ao contrário de todas as outras bandas do festival, os Racionais não começaram no horário. O suspense para entrar no palco povoou as mentes com toda sorte de conspirações, alimentadas pela mítica em torno do grupo. Shows cancelados. Perseguição da polícia. Confusões de toda sorte. As teorias mais plausíveis davam conta de um suposto desentendimento a respeito da gravação do show (que, segundo o Multishow, foi proibida pela banda). Nada vem fácil para o Racionais, nunca veio. Não vai ser desta vez, justo ali. A tensão foi levada ao limite, e o grupo só entrou quando a plateia já vaiava o atraso de forma generalizada. Mas o que aconteceu na próxima hora e meia tornou sem sentido qualquer especulação a respeito das razões.
(…)
E eis que o bando estava muito à vontade, Mano Brown sorridente e interagindo o tempo todo com o público e com a pequena multidão no palco. Os clássicos vieram: “Vida Loka II”, “Negro Drama”, “Eu Sou 157”, “Homem na Estrada”, “Jesus Chorou”, “Estilo Cachorro”. Deve ter sido a primeira vez em qualquer edição do festival que tantos boys (de vila ou quatrocentões), minas, indies, seguranças e funcionários da limpeza curtiram um show juntos e misturados, sem qualquer distinção ou condescendência aparente. Mas foi só quando o jogo estava ganho que o Racionais decidiu mostrar por que esse dia seria ainda mais especial do que todos já sabiam. Como um soco na cara, surgiu nos telões a imagem da carteira de afiliação de Carlos Marighella ao PCB. Ao lado de seu rosto, a foice e o martelo ardiam impiedosamente nas vistas de um festival que representa tudo, menos o comunismo. Uma cena completamente impensável de acontecer em qualquer festival nos EUA.
A projeção seguiu ali durante toda a execução de “Marighella”, mas foi além, como foi além Mano Brown. As rimas da música nova se fundiram em uma exaltação ao “momento do Brasil”, sobre como os estrangeiros estão fascinados pelo país, e como nós temos que estar preparados para aproveitar a maré a nosso favor.
A íntegra tá lá no site da Soma.
Pronto, depois que até o Kapranos twittou, dá pra oficializar: o Franz Ferdinand é o nome que faltava para completar a escalação do 16° Cultura Inglesa Festival, que ainda tem We Have Band, Horrors, Banda Uó tocando Smiths e Garotas Suecas tocando Rolling Stones. O festival acontece em São Paulo no fim deste mês, no mesmo Parque da Independência que, ano passado, viu Gang of Four, Miles Kane e Blood Red Shoes, A curadoria do festival é minha e do compadre Lúcio Ribeiro.
Paul McCartney chamou os velhos compadres para acompanhá-lo ao final de uma apresentação no Royal Albert Hall, na Inglaterra, no fim do mês passado.
Vi no Lucio.




