O Rafa abriu seu leque de conhecimento de física para jogar luz (ops) sobre o último disco do Bonifrate, analisando as referências à ciência nas letras de Um Futuro Inteiro. Ele começa assim:
Um dos exemplos clássicos da relatividade é o experimento “mental” do trem em movimento, que coloca um observador fixo fora do trem, olhando o movimento do trem que passa, e outro observador dentro do vagão do trem, que está “parado em relação ao interior do vagão” (quem quiser saber mais, procurar por relativity train experiment – é a versão moderna de um experimento proposto por Galileu em 1632);
Algumas vertentes desse experimento, para incluir a noção de variação de tempo conforme o deslocamento, colocam as vezes um relógio para cada observador, pra mostrar que o tempo passa mais devagar para as coisas em movimento (exemplo);
“Compreendida” a relatividade, podemos pensar no seu “nêmesis teórico” (“fogo amigo recíproco” talvez seja mais adequado): a mecânica quântica. Basicamente, a relatividade se presta a abordar o macro e a quântica, o micro;
A incompatibilidade entre esses dois mundos é, grosseiramente, que a relatividade é determinística, enquanto a quântica é probabilística. Na relatividade, você observa uma sequência de eventos que, somados, causam algo (é previsível). No universo quântico, você observa a probabilidade de determinado evento acontecer, mas não tem como determinar – e muito menos somar – os próximos (é imprevisível). Nosso conhecimento atual sobre relatividade e mecânica quântica fazem com que sejam excludentes (é uma das dificuldades apresentada por um buraco negro, por exemplo, que “une” esses dois universos , o “gigantesco” e o “minúsculo ao extremo”);Um embate bonito entre esses dois mundos foi com os muy amigos Einstein e Bohr. O pai da relatividade, criticando a descrição probabilística da mecânica quântica, disse que “Deus não joga dados.” e ouviu a réplica “Pare de dizer a Deus o que fazer!” (fonte).
E depois ele relaciona essa lógica com o disco do Boni, lá no blog novo dele.
Foi mais ou menos assim a festa de sexta passada, quando toquei com o Mutlei, o Rafa e o Danilo. Tem mais fotos lá no Flickr da Helena – e aí embaixo:
E aí, já sabe onde vai terminar seu ano letivo? Sugiro, claro, na última Noite Trabalho Sujo, também conhecida como primeira Noite Trabalho Sujo de verão. A lógica da acabação em virada de temporada fez surgir um encontro de proporções cósmicas, quando reuni os mesmos Rafa e Danilo que me ajudaram a operar aquela máquina do tempo que foi a festa Lebowski (Ostra & Seismic em encarnações passadas) ao arauto do verão, o catarina Fábio Bianchimi, o Mutley, Mumu para todos os íntimos que ele conhece. Para batizar tal agremiação, Rafa voltou a São Gilbert Shelton e eu fiz questão de colocar em caixa alta o THE BAND do título. Juntos, entortaremos pescocinhos e chacoalharemos quadris como se fosse festa de réveillon. Abaixo tem uma pequeno aperitivo do encontro de hoje à noite, que acontece lá no Alberta (as coordenadas estão tanto no site do Alberta quanto na página do evento no Facebook. Tou recebendo nomes pra lista até às 21h no email noitestrabalhosujo@gmail.com. Rola uma pausa na sexta que vem, mas dia 6 tamos de volta…
The Band of Fabulous Furry Freak Brothers – “Sensa” (MP3)
Maroon 5 + Christina Aguillera – “Move Like Jagger”
Vampire Weekend – “The Kids Don’t Stand A Chance (Chromeo Remix)”
N*E*R*D + Nelly Furtado – “Hot-n-Fun”
Soledad Brothers – “Prodigal Stone Blues”
Lulu Santos – “Toda Forma de Amor”
Marina Lima – “Uma Noite e Meia”
Tim Maia – “Brother, Father, Sister And Mother”
Telekinesis – “I Cannot Love You”
Tame Impala – “Half Full Glass Of Wine (Canyons remix)”
Charlatans – “The Only One I Know”
Beatles – “She Loves You”
Myrth – “Gotta Find a Way”
Épico. Quem foi, sabe. As fotos são da bela Bárbara Toledo e tem mais delas lá no Flickr da Dale.
E quem foi na festa Lebowski sabe o quanto ela foi foda – a foto do trio responsável pela sonorização do início da noite fala por si. Impagável – a ponto de termos registrado um set em homenagem àquela sexta tão… istaile.
Alexandre Matias + Rafa Spoladore + Danilo Cabral – Fuckin’ A – A Big Lebowski set (MP3)
Creedence Clearwater Revival – “Lookin’ Out My Back Door (Instrumental)”
Hollies – “Long Cool Woman in a Black Dress”
Paul McCartney & Wings – “Goodnight Tonight”
Ray Barretto – “The Teacher of Love”
Steve Miller Band – “The Joker”
Leo Sayer – “Long Tall Glasses”
People’s Choice – “The Wootie-T-Woo”
Townes Van Zandt – “Dead Flowers”
Steely Dan – “Do It Again”
Pino D’Angio – “Ma Quale Idea”
Kenny Rodgers + First Edition – “Just Dropped In (To See What Condition My Condition Was In)”
Stevie Wonder – “Superstition”
War – “Low Rider”
Creedence Clearwater Revival – “Pagan Baby (The Starkiller’s Pagan Ritual Rework)”
Gypsy Kings – “Hotel California”
Pilot – “Magic”
Rolling Stones – “Honky Tonk Women”
Bob Dylan – “Man in Me”
“That rug really tied the room together…”
Atenção, achievers! Eis a primeira festa a celebrar a influência do filme Big Lebowski, dos irmãos Coen, em mais de uma geração de preguiçosos profissionais e fanáticos por não fazer nada. A reunião acontece na primeira sexta-feira de outubro, no Alberta #3, e quem vier caracterizado como personagem do filme não paga para entrar até a meia-noite. No som, eu, Rafa Spoladore e Danilo Cabral trazem o “occasional acid flashback” para a pista: psicodelia, country, soul, rock, funk e disco na veia. E o White Russian custa a metade do preço! O flyer é do Jairo e a produção Over the Line une os meus esforços aos da Carol, que tá preparando umas supresinhas pra festa…
Quem fez o Top 75 dessa vez foi o Rafa, que fez esse desenho em 2007 e me mandou com uma renca de outras opções pra capa da seção. E ele avisa que tá procurando frilas (ó o currículo dele e de sua empresa). Se alguém precisar, recomendo.
Vi no Rafa.
Vi no Rafa.