O traço precioso e o senso crítico aguçado do maior quadrinhista argentino resumem-se em sua maior criação: Mafalda. Quino, nascido Joaquín Salvador Lavado Tejón, morreu nesta quarta-feira, aos 88 anos, de causas naturais, e sempre será lembrado por sua principal protagonista, a curiosa e desafiadora Mafalda, que resumia suas preocupações políticas e humanas durante os nove anos em que foi publicada em tiras diárias, entre 1962 e 1973. Mas seu humor, sua visão crítica e seu traço precioso expandem-se para além de sua turma clássica de personagens e podem ser encontrados em cartuns épicos e delicados, em que vasculha os horizontes questionados por sua principal criação. A notícia de sua morte é um bom motivo para descobrir seu trabalho para além da querida fã de Beatles.
Há 50 anos, o cartunista Quino estreava a tira de sua criação mais famosa, a universal Mafalda na revista semanal Primeira Plana – e o UOL juntou alguns cartunistas brasileiros para celebrar a importância do cinquentenário da argentina mais querida do Brasil. Separei três aqui.
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