Morreu, neste domingo, o criador e intérprete do personagem Pee-Wee Herman.
Mais conhecida por uma versão que fez para uma música de Prince e por ter rasgado uma foto do Papa João Paulo II em cadeia nacional nos EUA em um protesto contra a igreja católica, a cantora irlandesa, que morreu nesta quarta-feira, é um dos maiores nomes da música de seu país e uma das artistas mais implacáveis contra o sistema em que estava inserido – tanto que morreu sem que sua grandeza fosse reconhecida em vida, infelizmente.
Outra passagem neste começo de semana, soubemos da morte de Doris Monteiro, uma das cantoras que aos poucos ajudou a música brasileira a cantar macio e sem a impostação de ídolos do rádio, como Angela Maria e Dalva de Oliveira. Doris pertenceu a uma geração que, como Lucio Alves e Dick Farney, pavimentou o caminho para que a voz sem afetação da bossa nova se tornasse um novo padrão para a música brasileira – ela mesma tornando-se uma das principais intérpretes do novo gênero.
Uma das maiores intérpretes do Brasil, Leny Andrade, morreu na madrugada desta segunda-feira. Ela começou sua carreira no início da bossa nova e foi uma das grandes cantoras do gênero, mas expandiu sua atuação para o jazz, quando começou a fazer temporadas no exterior, sempre levando a música brasileira – bossas e sambas – em seu repertório, sempre aplaudido internacionalmente.
Morreu nesta sexta-feira um dos últimos grandes nomes de uma fase em que o rádio e os compactos ainda eram os principais palcos dos popstars da música. Tony Bennett seguiu sua tradição a cada nova década, sempre mantendo a calma, a tranquilidade e a classe que o tornou um dos grandes nomes da música pop até hoje, quando nos deixa aos 96 anos.
Que tristeza, essa notícia da partida de um dos maiores nomes da música brasileira… Mas João Donato segue entre nós, sempre.
Jane Birkin, que foi encontrada morta por seu cuidador no início deste domingo, é mais do que um ícone da moda, uma musa ativa ou uma mulher de beleza perene: ela é praticamente um dos lastros da cultura europeia que ainda vivia neste século, uma inglesa que aconteceu na França, quase um conto de fadas. Pude assisti-la em 2009, quando ela participou de um show da Orquestra Imperial cantando “Je Suis Venu Te Dire Que Je M’en Vais”. Foi bem bonito.
Morreu nesta terça-feira o autor tcheco de livros clássicos como A Insustentável Leveza do Ser e Amores Risíveis.
Mais uma pro site da CNN Brasil sobre o Zé Celso, desta vez entrevistando seu biógrafo, Aimar Labaki.
Com a morte de Zé Celso, o site da CNN Brasil me convidou para escrever sobre o momento em que seu Teatro Oficina virou a cultura brasileira do avesso a partir de duas montagens: a do Rei da Vela de Oswald de Andrade e a de Roda Viva de Chico Buarque.