Boogarins 2015: “Nesse labirinto de tédio”

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“Avalanche”, a primeira faixa do novo disco dos Boogarins a aparecer, ganha um clipe bem retrô assinado pelo pessoal do selo de fitas cassete Terry Crew.

Boogarins à sua frente

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O Manual ou Guia Livre de Dissolução dos Sonhos, o segundo disco dos Boogarins, é mais um daqueles discos que nos fazem pensar que 2015 vai acabar e ainda vão continuar aparecendo discos foda gravados e lançados neste ano. Mas antes de sua chegada oficial, que acontece no final do mês que vem, com direito a show no Mirante 9 de Julho dia 25 de outubro, a banda goiana relança seu primeiro disco Plantas Que Curam, com direito a três músicas ao vivo, duas delas inéditas. Uma delas, “À Sua Frente”, foi descolada antecipadamente para o Trabalho Sujo e foi gravada em Los Angeles, no estúdio da Lolipop Records. “Essa música foi uma das primeiras que escrevi e tocamos ela só nos primeiros shows em Goiânia, antes do Plantas ter sido lançado”, me explica o guitarrista Benke Ferraz. A música e a outra inédita, “Refazendo”, quase entraram no novo disco, mas ficaram de fora na seleção final. Saca só a viagem:

Chega mais, Supercordas

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O grupo indie psicodélico carioca Supercordas desponta no horizonte anunciando mais um grande disco para 2015: A Terceira Terra, sucessor do ótimo A Mágica Deriva dos Elefantes, que acaba de ter sua capa revelada, além de um curto teaser com o que nos espera do novo disco. Duas das faixas que já deram as caras antes por aqui (“Sobre o amor e pedras” e “Maria³“) mostram que o disco promete…

Boogarins 2015: “Eles não deixam ver o sol”

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Rapaz, esse disco novo dos Boogarins promete…

Esse registro da incrível “Avalanche” ao vivo no Centro Cultural São Paulo foi feito no final do mês passado, pouco antes da banda goiana embarcar na turnê de divulgação de seu segundo disco, Manual, que será lançado até o final deste mês.

Ferrorama infinito

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Entusiasta do ferromodelismo, James Risner engatou vagões de sete minicomposições diferentes para criar esse loop hipnótico de um trem que circula em torno de si mesmo.

Mark Ronson e Kevin Parker via Foals

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Os ingleses do Foals continuam em campanha de pré-lançamento de seu novo disco e ao passar pela rádio australiana Triple J foram convidados a participar do quadro Like a Version, em que os convidados podem tocar uma música alheia. E o grupo liderado por Yannis Philippakis resolveu saudar os australianos com uma das colaborações que o conterrâneo Kevin Parker fez no disco do hitmaker Mark Ronson, a irresistível “Daffodils”, que deram uma acelerada no beat graças a uma bateria eletrônica velha guarda e a um clima quase tecnopop. Ficou fera demais.

Aí vêm os Boogarins!

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Os órfãos das guitarras do Tame Impala podem encontrar refúgio sob as asas dos Boogarins, que anunciam seu segundo disco – Manual ou Guia Livre de Dissolução de Sonhos – que será lançado no dia 30 de agosto (e já está em pré-venda). A capa é essa acima, assinada por Nei Caetano da Silva e o nome das músicas vem abaixo deste vídeo:

“Truques”
“Avalanche”
“Tempo”
“6000 Dias”
“Mario de Andrade – Selvagem”
“Falsa Folha de Rosto”
“Benzin”
“Cuerdo”
“Sei Lá”
“Auchma”

Segura que vem pauleira…

Em busca de uma nova psicodelia brasileira

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A psicodelia brasileira sempre caminhou na paralela e, salvo raras exceções (um Mutantes aqui, um Júpiter Maçã ali, um Supercordas acolá), seus grandes artistas e discos clássicos foram descobertos e celebrados bem depois de sua época. Pensando nisso, o site Miniestéreo Contracultura, dedicado à música de expansão da consciência, organizou a coletânea virtual Neo Psicodelia Brasileira, em que seus integrantes e mais alguns colaboradores (como o chapa Cristiano Bastos, a Lucinha Turnbull que era do Tutti Frutti, o Zé da Flauta do Ave Sangria, Klaus Eira do festival Psicodália e Gabriel Guedes, do Pata de Elefante, entre outros) escolheram 18 faixas de gente virtualmente desconhecida de todo o Brasil, mostrando que a psicodelia brasileira pode parecer que está numa entressafra, mas segue firme e forte – onde menos se espera. Dá pra ouvir a coletânea abaixo:

O Terno e Boogarins tocando Clube da Esquina

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O encontro entre duas das principais bandas da nova psicodelia brasileira encerrou com uma versão arrebatadora para “Saídas e Bandeiras No. 2”, de Milton Nascimento e Lô Borges no mítico Clube da Esquina. Mais um aceno para a influência do Clube, que paira cada vez mais forte sobre a produção musical desta década.

Dá pra ver o show inteiro aí embaixo (depois eu escrevo melhor sobre ele, que ainda teve três inéditas do Boogarins: “Falsa Folha de Rosto”, “6000 Dias” e uma ainda sem título, que eu chamei de “De uma Vez”), mas é que essa versão dessa música do Lô…

A volta do Mercury Rev

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Sem lançar discos há um tempão (o último foi Snowflake Midnight, em 2008), o Mercury Rev volta à ativa a partir do segundo semestre, quando apresenta seu oitavo disco, The Light In You. É o primeiro disco da banda que não foi produzido por Dave Fridmann (por questões de agenda) e sim pelos dois fundadores do grupo,Jonathan Donahue and Grasshopper. A primeira faixa, “The Queen Of Swans”, no entanto, não parece ter sido prejudicada pela ausência do velho colaborador – e eventual integrante do grupo.

Vamos torcer pelo novo disco, que sai em setembro. Eis o nome das faixas e a ordem das músicas:

“The Queen Of Swans”
“Amelie”
“You’ve Gone With So Little For So Long”
“Central Park East”
“Emotional Freefall”
“Coming Up For Air”
“Autumn’s In The Air”
“Are You Ready?”
“Sunflower”
“Moth Light”
“Rainy Day Record”