Vida Fodona #373: Especial Hip Hop

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Basicamente porque deu vontade.

Black Juniors – “Mas Que Linda Estás”
Sugar Hill Gang – “Rapper’s Delight”
Kurtis Blow – “The Breaks”
Racionais MCs – “Pânico na Zona Sul”
NWA – “Express Yourself”
Run DMC – “Peter Piper”
Missy Elliot – “Work It”
Xis – “Us Mano As Mina”
De Leve – “Largado”
Dr. Dre + Snoop Dogg – “Nuthin’ But a G-Thang”
LL Cool J – “Going Back to Cali”
2Pac – “California Love”
De Menos Crime – “Fogo na Bomba”
Planet Hemp – “Contexto”
Kanye West + Jamie Foxx – “Gold Digger”
Soulja Boy – Crank That (Soulja Boy)
50 Cent – “In da Club”
De La Soul – “Me, Myself & I”
Public Enemy – “Bring the Noise”
Thaíde & DJ Hum – “Corpo Fechado”

Vamo?

Planet Hemp em vinil

E aproveitando a volta do Planet Hemp (não tá acompanhando?), a Polysom irá reeditar os dois primeiros discos da banda carioca em vinil 180 gramas (tenho a edição que foi lançada na época do Cães, vinil branco!) – agora em outubro. Resta torcer também para lançarem o terceiro e melhor disco do Planet, A Invasão do Sagaz Homem Fumaça.

De volta ao Juntatribo

Culpa do Facebook, que agora tem uma página em homenagem ao clássico festival campineiro. Um resumo bem 3 x 4 na matéria abaixo, da EPTV.

Traduzindo: foi o início do rock alternativo no Brasil de fato, quando o movimento paralelo às gravadoras e rádios começou a se tornar nacional a partir de um festival realizado fora de uma grande capital. O Junta foi imaginado pelo Marcelão, que na época tocava com o Waterball, e executado pela dupla Sérgio Vanalli e Thiago Mello, que editavam o fanzine Broken Strings. O festival teve duas edições, ambas na Unicamp: na primeira, em 93, mais guitar e hardcore, a principal revelação foi os Raimundos, mas a banda de Brasília já estava no radar do jornalismo musical brasileiro há alguns meses e o show no Juntatribo (marcado em cima da hora) foi quase que a explosão de uma banda relógio. A principal atração da primeira edição foi reunir a primeiríssima geração daquele novo rock independente brasileiro (que cantava em inglês e existia basicamente entre o Rio e São Paulo) num mesmo evento: Mickey Junkies, Killing Chainsaw, Pin Ups, Second Come, Safari Hamburgers e Low Dream (a outra representante de Brasília). Os Raimundos funcionaram quase como um brinde para o festival. Assisti à maioria dos shows sem nenhum distanciamento crítico: era apenas estudante da Unicamp e a realização de um festival daqueles, feito na raça por pessoas que eu conhecia pessoalmente, era exatamente o que eu esperava da vida na universidade.

No ano seguinte, já estava trabalhando em jornal (no Diário do Povo) e ajudei a pensar a edição especial que cobriria a segunda edição do evento, que já ampliou seu leque musical e cuja principal atração era um grupo de rap novíssimo do Rio de Janeiro, um certo Planet Hemp. A edição de 94 foi marcada pela desorganização em alta escala, uma vez que a popularidade posterior do primeiro Junta trouxe dezenas de carros cheios de malucos da capital e de todo o interior de São Paulo para o festival. Já no primeiro dia, o palco desabou. O que transformou o segundo dia em uma maratona que começou ao meio-dia e terminou às cinco da manhã do dia seguinte, algumas horas antes dos shows do último dia começarem.

Foi um festival importante pra muita gente, que passou a aprender o que era rock alternativo, cultura independente e a lógica do faça-você-mesmo na prática e que cultivou sementes que brotariam no decorrer da década e que até hoje estão aí. E isso num tempo sem internet, sem MP3, sem blog, sem rede social, sem podcast, sem YouTube. Era tudo na base da carta, do xerox, do VHS, da fita cassete e do flyer. Parece que se passaram uns cinquenta anos.

A página do Feice do festival é essa. Curte lá.

Autoramas + BNegão

Nesse fim de semana também teve Autoramas e BNegão tocando juntos na festa em que fui discotecar no Beco. O encontro foi melhor do que poderíamos prever…

Vai rolar outro?

On the run 91: Analógico/Digital – Run.exe

Já confirmou presença na festa de quinta-feira? O esquema vai ser assim…


Alexandre Matias – “Run.exe” (MP3)

Tim Maia – “Ar Puro”
SebastiAn + Mayer Hawthorne – “Love in Motion”
Planet Hemp – “Contexto”
Kylie Minogue – “Slow (Chemical Brothers Remix)”
White Panda – “Shooting Superstars”
Beck – “Get Real Paid”
Is Tropical – “The Greeks”
Cidadão Instigado – “Contando Estrelas”
Criolo – “Samba Sambei”
Beastie Boys + Santigold – “Don’t Play No Games That I Can’t Win”
Architecture in Helsinki – “That Beep”
Rolling Stones – “Miss You (Dr. Dre Remix)”
Bee Gees – “Stayin’ Alive (Teddybears Remix)”
DSOTMW – “Remember Me Superstition”
Mutantes – “Jogo de Calçada”

Vida Fodona #277: Esse é mais um Vida Fodona pra aquecer antes da festa de 15 anos do Trabalho Sujo

Outro programa pra continuar entrando no clima da festa deste sábado. E a Garota Vida Fodona da vez é outra discotecária da noite de amanhã, Renata Chebel, que também aproveita o dia para inaugurar sua exposição de fotos Expogram, que acontece mais cedo. Prestigie-nos, portanto.

Serge Gainsbourg – “L’Anamour”
Robson Jorge & Lincoln Olivetti – “Pret-à-Porter”
Feist – “My Moon My Man”
Metronomy – “The Look”
Bubble Puppy – “Beggining”
Whitest Boy Alive – “1517”
Cut Copy – “Need You Now”
Marco Van Bastard – “Slow Life Stand”
Leandro Correa – “One More Avassalador”
Electrosound – “Phones Showers”
Maquinado + Lurdez da Luz – “Tropeços Tropicais”
Toro Y Moi – “New Beat”
Planet Hemp – “Contexto”
Breakbot + Irfane – “Baby I’m Yours”
Beastie Boys – “Make Some Noise”
Mystery Jets – “Serotonin”
Thiago Pethit – “Nightwalker”

Por aqui.

Vida Fodona #251: Verão 2011 chegando pesado, derretendo tudo

The heat is on!

Quantic and his combo Barbaro – “The Dreaming Mind, Pt. 1”
Mombojó – “Cabidela”
Velvet Underground – “She’s My Best Friend”
Los Campesinos – “You! Me! Dancing!”
Nirvana – “Frances Farmer Will Have Her Revenge on Seattle”
JJ – “New Work”
Eliza Lumley – “How to Disappear Completely and Not Be Found”
Bird and the Bee – “Private Eyes”
Funky 4 + 1 – “That’s the Joint”
Planet Hemp – “Contexto”
BNegão + Seletores de Freqüência- “A Palavra”
Bárbara Eugênia – “Por Aí”
Fujiya & Miyagi – “Minestrone”
Cut Copy – “Take Me Over”
Garotas Suecas – “Tudo Bem”
Neil Young & Crazy Horse – “Like a Hurricane”

Come closer.

E o Planet Hemp voltou!

Não que fosse inesperado… Resta saber o que vai rolar além desse show. Alguém sabe?

Quando o Trabalho Sujo era uma central de caderno de jornal

Não resisti e resgatei umas edições velhas do Trabalho Sujo impresso, tirei umas fotos e redimensionei pra colocar aqui no site. As fotos estão com cores diferentes não por conta da idade do papel, mas porque parte delas eu fiz de dia (as mais brancas) e a outra de noite (as amareladas). Dá uma sacada como era…


Nesta edição, dois segundos discos: o do Planet Hemp e o do Supergrass.


Nesta eu falei do Panthalassa, disco de remix que o Bill Laswell fez com a obra de Miles Davis, o segundo disco do Garbage, entrevista com Virgulóides, disco de caridade organizado pelo Neil Young e uma explicação sobre um novo gênero chamado… big beat.


Entrevistei os três integrantes do Fellini (Jair, Thomas e Cadão) para contar a história da banda, numa época em que eles nem pensavam em voltar de verdade (depois disso, eles já voltaram e terminaram a bandas umas três vezes). Também tem a história do Black Sabbath, uma entrevista que eu fiz com o Afrika Bambaataa e o comentário sobre a demo de uma banda nova que tinha surgido no Rio, chamada Autoramas.


Disco de remix do Blur, disco póstumo do 2Pac, Curve e entrevista com Paula Toller.


Discos novos da Björk, dos Stones, do Faith No More e do Brian Eno.


Discos novos do Wilco (Summerteeth), Mestre Ambrósio, coletâneas de música eletrônica (da Ninja Tune, da Wall of Sound – só… big beat – e de disco music francesa), resenha da demo da banda campineira Astromato e entrevista com o Rumbora.


Resenha do Fantasma, do Cornelius, do Long Beach Dub All-Stars (o resto do Sublime), do Ringo e do show dos Smashing Pumpkins em São Paulo, com a entrevista que fiz com a D’Arcy.


Vanishing Point do Primal Scream, disco-tributo ao Keroauc, Coolio e a separação dos irmãos da Cavalera.


Reedição do Loaded do Velvet Underground, Being There do Wilco e o show em tributo á causa tibetana.


Especial Bob Dylan, sobre a fase elétrica do sujeito no meio dos anos 60, com direito à entrevista com o Dylan na época, que consegui através da gravadora e um texto de Marcelo Nova escrito especialmente para o Sujo: Quem é Bob Dylan?


30 anos de Sgt. Pepper’s e o boato da morte de Paul McCartney.


Terror Twilight do Pavement, Wiseguys (big beat!), o disco de dub do Cidade Negra (sério, rolou isso), a demo do 4-Track Valsa (da Cecilia Giannetti) e entrevista com o Rodrigo do Grenade.


Pulp, Nação Zumbi, Ian Brown e Seahorses, uma coletânea de clipes ingleses e entrevista com Roger Eno, irmão do Brian.


30 anos de Álbum Branco, show do Man or Astroman? no Brasil, primeiro disco do Asian Dub Foundation, entrevista com a Isabel do Drugstore e demo do Crush Hi-Fi, de Piracicaba.


Os melhores discos de 1997: 1 – OK Computer, 2 – Vanishing Point, 3 – When I Was Born for the 7th Time, 4 – Homogenic, 5 – O Dia em que Faremos Contato, 6 – Dig Your Own Hole, 7 – Sobrevivendo no Inferno, 8 – I Can Hear the Heart Beating as One, 9 – Dig Me Out, 10 – Brighten the Corners… e por aí seguia.


20 anos de Paul’s Boutique, do Beastie Boys, disco do Moby, demo do Gasolines e entrevista com Humberto Gessinger.


Rancid, Superchunk e entrevista com o Mac McCaughan (do Superchunk), Deftones e Farofa Carioca (a banda do Seu Jorge).


Simpsons lançando disco e a lista dos 50 melhores do pop segundo Matt Groening, segundo disco do Dr. Dre, entrevista com Júpiter Maçã que então lançava seu primeiro disco.


A coletânea Nuggets virou uma caixa da Rhino, a cena hip hop brasileira depois de Sobrevivendo no Inferno, disco dos Walverdes e entrevista com Henry Rollins.


Sleater-Kinney, Fun Lovin’ Criminals, Little Quail, demo do MQN e entrevista com o Mark Jones, da gravadora Wall of Sound (o lar do… big beat).


25 anos de Berlin do Lou Reed, disco novo do Pin Ups, disco do Money Mark e entrevista com Chuck D, que estava lançando um livro na época.


Especial soul: a história da Motown e da Stax (lembre-se que não existia Wikipedia na época) e caixas de CDs do Al Green e da Aretha Franklin.


Retrospectiva 1998: comemorando um ano que trouxe artistas novos para a década…


…e os melhores discos de 1998: 1 – Hello Nasty, 2 – Mezzanine, 3 – Fantasma, 4 – Jurassic 5 EP, 5 – Carnaval na Obra, 6 – Deserter’s Songs, 7 – This is Hardcore, 8 – Mutations, 9 – The Miseducation of Lauryn Hill, 10 – Samba pra Burro. Em minha defesa: só fui ouvir o In the Aeroplane Over the Sea em 1999. Não tente entender visualmente, era um método muito complexo de classificação dos discos, um dia eu escaneio e mostro direito.


Beastie Boys, Scott Weiland e Boi Mamão.


A história do Kraftwerk (que vinha fazer seu primeiro show no Brasil), o acústico dos Titãs, Propellerheads (big beat!) e entrevista com Ian Brown.


Segundo disco do Black Grape, coletânea de 10 anos da Matador e entrevista com o dono da gravadora, Gerard Cosloy.


A carreira de Yoko Ono, disco novo do Ween, coletânea de Bauhaus, John Mayall e Steve Ray Vaughan e a trilha sonora de O Santo (cheia de… big beat).


Stereolab, Racionais, Metallica e 3rd Eye Blind (?!).


Disco de remixes do Primal Scream, caixa do Jam, entrevista com DJ Hum, Sugar Ray e disco solo do James Iha.


Cornershop, show à causa tibetana vira disco, Bob Dylan, Jane’s Addiction, Verve e entrevista com Lenine.


Disco de remixes do Cornelius, Sebadoh, Los Djangos, Silver Jews, entrevista com o Lariú e demo do Los Hermanos.


Disco de remixes da Björk e o novo do Guided by Voices.


Disco novo do Sonic Youth, reedição dos discos do Pussy Galore e entrevista com Edgard Scandurra.


Cobertura dos shows do Superchunk no Brasil, Pólux (a banda que reunia a Bianca ex-Leela que hoje é do Brollies & Apples e a Maryeva Madame Mim), Prince e Maxwell, coletânea da Atlantic e entrevista com os Ostras.


…e na cobertura dos shows do Superchunk eu ainda consegui que a banda segurasse o nome do Trabalho Sujo para servir de logo na página.

Editei o Sujo impresso entre 1995 e 2000. Durante esse período, ele teve vários formatos. Começou como uma coluna na contracapa do caderno de cultura de segunda e em 1996 virou uma coluna bissemanal ocupando 1/6 da página 2 do mesmo caderno. No mesmo ano, voltou a ter uma página inteira, nas edições de sábado e entre 1997 e 1999 ocupou a central do caderno de domingo. Neste último ano, voltou a ter apenas uma página, nas edições de sábado. Na época em que eu fazia o Sujo impresso, eu era editor de arte do Diário do Povo e, por este motivo, participei da criação do site do jornal em 1996 – e garanti que o Sujo tivesse uma versão online desde seu segundo ano. Foi o suficiente para que ele começasse a ser lido fora de Campinas (onde já tinha um pequeno séquito de leitores, que compravam o Diário apenas para ler a coluna) e ganhasse algum princípio de moral online, que carrego até hoje.

Na época, eu dividia o gostinho de fazer a coluna com dois outros compadres – o Serjão, que era editor de fotografia do jornal e que hoje está no Agora SP, e o Roni, um dos melhores ilustradores que conheço. Os dois são amigos com quem lamento não manter contato firme, mas são daquelas pessoas que, se encontro amanhã, parece que não vi desde ontem. Juntos, éramos uma minirredação dentro da redação – tínhamos reunião de pauta, discussões sobre o layout da página e trocávamos comentários sobre os discos que eu trazia para resenhar. No fim, eu fazia tudo sozinho na página (como faço até hoje), da decisão sobre o que entra ao texto, passando pela diagramação. Sérgio e Roni entravam com fotos e ilustras, mas, principalmente, com o feedback pra eu saber se não estava viajando demais ou de menos. Nós também começamos a discotecar juntos, mais um quarto compadre, o William, e, em 97, inauguramos o Quarteto Funkástico apenas para tocar black music e groovezeiras ilimitadas, em CD ou em vinil. Não era só eu quem escrevia no Sujo (eu sempre convidava conhecidos, amigos e alguns figurões), mas Roni e Serjão, por menos que tenham escrito, fizeram muito mais parte dessa história do que qualquer um que tenha escrito algo com mais de cinco palavras.

No ano 2000 eu fui chamado pelo editor-chefe do jornal concorrente, o Correio Popular, maior jornal de Campinas, para editar seu caderno de cultura, o Caderno C, cargo que ocupei durante um ano, antes de me mudar para São Paulo. Neste ano, para evitar confusões entre os dois jornais sobre quem era o dono da coluna (e não correr o risco de assistir a alguém depredar o nome que criei no jornal que comecei a trabalhar), decidi tirar o Sujo do papel e deixá-lo apenas online. Criei minha página no Geocities para despejar os textos que publicava em outra coluna dominical, no novo jornal, chamada Termômetro. Mas, online, seguia o Trabalho Sujo -até que, do Geocities fui para o Gardenal, e isso é ooooutra história.

Um dia eu organizo tudo bonitinho, isso é só pra fazer uma graça – e matar a minha saudade.

On the run 72: Veneno Soundsystem – A Hora é Essa

E por falar no Ronaldo, ele, o Maurício e o Peba, comparsas da festa Veneno – que acontece todas quartas ali no Astronete – estão lançando uma mixtape nova, desta vez só com música brasileira. Sente o drama:

Veneno Soundsystem – A Hora é Essa (MP3)

A hora é essa by VENENO soundsystem

1. “Kiriê” – Georgette
2. “Atabaque Chora” – Os Tincoãs
3. “Agiboré” – MPB-4
4. “Nêga do Cabelo Duro” – Planet Hemp
5. “Eu Bebo Sim” – Elizeth Cardoso
6. “Circo Marimbondo” – Airto
7. “A Hora é Essa” – Célia
8. “A Rã” – João Donato
9. “Rainha de Roda” – Elza Soares
10. “Falador Passa Mal” – Os Originais do Samba
11. “Morro do Barraco Sem Água” – Lemos & Debétio
12. “Matemática do Desejo” – Jorge Mautner
13. “Quero Ser Locomotiva” – Wanderléa
14. “Prá Aquietá” – Luiz Melodia
15. “Trepa no Coqueiro” – Ney Matogrosso
16. “Superbacana” – Jorginho Telles
17. “Não Há Dinheiro Que Pague”- Ed Maciel
18. “Vou Explodir de Felicidade” – Paulo Diniz
19. “Mentira” – Marcos Valle
20. “O Dia em que o Diabo Roubou o Bar do Português” – Arnaud Rodrigues
21. “Central do Brasil” – Cassiano
22. “Bicho Ruim” – Tony Blue
23. “Tudo Bem” – Ronaldo Resedá
24. “Ganhei Você” – Tony Bizarro
25. “Been So Long” – União Black
26. “São Paulo High Society” – Almir Ricardi
27. “Hey Disc-Jockey” – Black Junior’s