“No One’s Better Sake” em Porto Alegre
Decidi, só vou amanhã: mas já me avisaram que o show de hoje começa à meia-noite e o de quinta às 22h, por isso, não se atrase. E olha só quem vai abrir o show dos caras aqui em São Paulo…
Se alguém filmar ou tirar foto, dá um alou depois aê – quando o LJ estiver no palco, estarei vendo o Lost, hehehe
E falando em quadrinhos, que tal esse bonequinho que saiu do Mesmo Delivery do Grampá? Fodaço.
Teaser do documentário Brasil Heavy Metal, que eu vi no Pattoli. Só não entendi o que o Paulo Ricardo e o Roger tão fazendo aí no meio, mas tudo bem.
Terminei de ler o quadrinho original – o que me lembra de falar dele, do próprio Mark Millar (de novo?) e dos melhores filmes de 2008.
Versão completa – com as duas partes ouvidas – da polêmica envolvendo o De Leve e o carinha que se sentiu ofendido a ponto de sair no braço com o cara. Vi na Ana.
“Essa lição você tem que aprender: você só ganha o que você merece”, diz a voz em português no início do tão aguardado terceiro disco do Portishead, anunciando uma desoladora paisagem sonora: ribombo de percussão, cordas sintéticas, ruídos de guitarra – tudo cessa quando entra a voz de Beth Gibbons, dramática e chorosa. A atmosfera pós-punk, o ritmo tenso, a temperatura fria e a voz épica confirmam que estamos tanto em 2008 quanto no meio de um disco do Portishead. Mas onde estão as canções? Por mais que as texturas e camadas de som superpostas pela base instrumental da banda seja afiadíssima, a melodia se desfaz entre grunhidos elétricos, teclados “colocados”, ecos e efeitos barulhentos. Fora a belíssima “The Rip” (que lá pela metade perde toda sua beleza rumo a um arranjo minimalista e industrial sem vontade), todo o resto do disco subiria algumas posições caso fosse uma digressão instrumental, uma sinfonia de ambiências que teria parentesco tanto na música eletrônica erudita quanto no hip hop sem MC ou no pop com aspirações à seriedade. Mas sem a voz da banda para defender dramas e tragédias como se chorar fosse sinônimo de cantar e canções estruturadas tradicionalmente (estrofe, refrão, estrofe, etc.), o novo do Portishead soa como um tiro no escuro: plasticamente é lindo, mas tanto quem atira quanto quem ouviu o disparo não conseguem saber se algo foi atingido.
32) Portishead – Third
Portishead – “The Rip“
Opa, apareceram as primeiras fotos do Kick-Ass, o segundo filme inspirado na obra de Mark Millar (já falei do Wanted aqui, achei filmaço, pra se ver gargalhando). Kick-Ass conta a história de um moleque fã de história de super-herói que resolve ser, ele mesmo, sem superpoderes, um super-herói.
Episódio fraco, provavelmente por ter sido a estréia de Ron D. Moore na direção, The Disquiet Follows My Soul fez Battlestar Galactica voltar àqueles momentos de muita falação, política e movimentação interna – seria um episódio normal caso acontecesse em temporadas anteriores, mas com apenas nove episódios para a série terminar de vez, pode ser classificado como uma senhora encheção de lingüiça. Continuamos acompanhando a decadência das autoridades de Roslin e Adama ao mesmo tempo em que descobrimos que o filho de Tyrroll não é um cylon e que o bebê de Saul e Six pode ser o primeiro de “nação cylon” (ecoando referências à nação ariana que o nazismo aspirava). Nada sobre o quinto cylon (uma bola fora do jovem Adama, mas dita sem contexto – quando ele soube que Ellen era o cylon final? – e sem desdobramento no próprio episódio), nada sobre a mitologia, sobre o cataclisma nuclear na Terra ou sobre pra onde a frota está indo. Fora isso, o segundo episódio da safra final do seriado pode ser resumido em algumas poucas cenas e em um único fato: vem um motim aí. Mas não precisava gastar tanta película para contar isso. E agora faltam só oito episódios pra tudo acabar.
Falando nisso, o Delfin que veio com uma boa teoria sobre o final de Battlestar (mas não postou… Tsc): que a série é sobre o fim da humanidade e que o tal “The Plan” dos cylons alardeado desde o primeiro episódio é simplesmente matar todo mundo. Faz sentido e é algo tão ousado quanto os movimentos já propostos pela série. Mas pode dar uma impressão de deus ex-machina (tipo “era tudo um sonho”) pro final da série que eu acho que pegaria malzaço – incluindo para a audiência dos subprodutos já agendados (o longa The Plan e a série Caprica).
So say we all.








