Paranoia

A pernambucana radicada em São Paulo Bruna Avellar segue materializando seu projeto solo de synthpop Eerie Please, que lançou seu EP de estreia, Lover’s Eye, no final do ano passado. Desta vez ela mostra o primeiro clipe do disco, da faixa “Spark”, que ela antecipa em primeira mão para o Trabalho Sujo. “Recentemente escreveram que o meu EP capturava o momento em que o seu eu adolescente está no meio de um auditório, sob as luzes de um globo de festa, e a pessoa que você ama estende o braço para você, com os olhos brilhando”, ela explica como essa acabou alimentando o imaginário deste primeiro vídeo, em que a canção embala o ouvinte entre um transe hipnótico e um sonho sintético, ecoando beats e texturas dos anos 80. “Acho que o vídeo é um pouco como dançar sozinha no quarto enquanto sonha com outros momentos”, conclui, lembrando a própria natureza solitária de seu trabalho.

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Aparelho sempre investigando os grandes – e pequenos – enigmas da humanidade e desta vez, eu, Emerson “Tomate” Gasperin e Vladimir Cunha abrimos divagações sobre a quantidade de discos que torna uma banda clássica, como o 4K matou o passado do cinema, os macacos treinados de Stanley Kubrick, o verdadeiro inventor do algoritmo, o disco de easy listening do Stevie Wonder, a importância dos Chemical Brothers, uma praxada com cheiro de chulé, Blade Runner da tela verde, estudos sobre asfalto, o monolito de 2001 como escola técnica, a conexão hippie-punk-rajneesh, metonímias e marcas, o fim do Facebook, o crime de amar demais os Smiths, e agora, há uma bica lá fora – aqui dentro, sempre.

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A conversa desta vez no meu programa semanal de entrevistas é sobre depressão e eu convidei a Monique Villamarim, psicóloga que lida com o tema em sua conta no Instagram , e que viu o número de casos explodir durante a pandemia. Falamos sobre o transtorno e como ele tornou-se constante nos dias de hoje, do impacto do isolamento social na cabeça das pessoas e também sobre o uso de psicodélicos para lidar com o assunto, tema de dois ebooks que Monique lançou durante este período.

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Em mais uma sessão do Aparelho, eu, Vlad e Tomate atravessamos ideias tão erradas quanto um cruzeiro de bandas de rock brasileiro do século passado, a possibilidade do presidente ser o emissário de paz no conflito da Ucrânia, a tradição pirata no trabalho dos Rolling Stones e de Bob Dylan, nosso excesso de prudência, a verdadeira importância da Semana de 22 e a falta que faz um sindicato da ganja.

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Tupi or not tupi…? Nesses cem anos da Semana de 22, o Artemagia, programa apresentado e produzido pela dupla Lucas Surjus e Bruna Malta, contextualiza o cenário e as implicações do modernismo brasileiro, fazendo um breve panorama cultural do último século. Investigando o espírito do Brasil e da brasilidade, nesse ano tão cheio de dois, revela-se um país constituído por dualidades estéticas e econômicas que talvez decifrem o naz1smo tropical.

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Começamos falando de velho oeste, mas logo descambamos para a política, em mais uma sessão do Aparelho em que eu, Vlad e Tomate lamentamos a cara de pau de muitos que achavam que era tranquilo tirar uma presidenta eleita para abrir caminho para o elenco mais torpe do pior filme de terror do mundo. Inevitavelmente chegamos ao Iron Maiden quando perguntamos: quais integrantes da banda de metal apoiariam a Lava-Jato?

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Em mais uma reunião semanal do jornalismo-fumaça, chamo Vladimir Cunha e Emerson “Tomate” Gasperin para discutir a saída de Neil Young – o melhor ser humano vivo atualmente? – do Spotify e como isso se desdobra para o resto da cultura como um todo. Mas aproveitamos para falar sobre Starbucks no Brasil, produtos importados nos anos 80, os pintinhos pisados pelo KISS, aulas de baixo de reggae, a malhação do Judas no impeachment do Collor, Cansei de Ser Sexy no Glastonbury, tretas com o clube dos colecionadores de MSX, contratos assinados com sangue, um caixão pra ser destruído, a pronúncia original do latim, a música nova da Anitta, a escala Búzios, a quinta geração do rock, o arquivo da internet, o novo Fausto Silva, como só Rod Stewart, o disco soviético do Iron e, claro, NFT, além do Tomate ameaçar queimar pólvora no programa.

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Em mais um episódio da série NFT (não percebeu as iniciais?), eu, Vladimir Cunha e Emerson “Tomate” Gasperin mergulhamos no empirismo psicodélico que atrai fiéis e nutre desafetos. De Rolling Stones ao Primo Cruzado, da fase marroquina de Caetano Veloso às piadas de Robert Crumb que envelheceram mal, nosso olhar vesgo & ferino vasculha o patético e o sublime com o mesmo empenho. Com este presente bizarro e um futuro incerto, ninguém pode nos criticar por visitar o passado como se fôssemos o Silk Sonic da subversão-moleque.

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Finalmente saiu mais uma tradução minha: no livro Política, desejos e videogame: The Playstation Dreamworld, que está sendo lançado pela Edições Sesc SP, o pesquisador inglês Alfie Bown desenvolve uma leitura psicoanalítica dos videogames partindo do pressuposto que os jogos eletrônicos se assemelham mais a sonhos do que a livros e filmes – e como isso mexe em nosso subconsciente. Mais informações sobre o livro no site da editora.

DM: Expresso 2022

No primeiro DM de 2022, eu e Dodô Azevedo repassamos os dois primeiros anos da pandemia do ponto de vista da cultura, analisando tudo que foi represado nesse período, dos filmes da Chloé Zhao aos Barões da Pisadinha, passando pela transformação do filme dos Beatles num seriado, da volta dos vídeos curtos através do TikTok, da ascensão das lives do Casemiro, da quarta continuação do Matrix à luz de um ano que promete esquentar mais do que imaginamos – levando em conta eleições, copa do mundo e aquecimento global.

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