Finalmente entramos em uma nova etapa de uma das melhores séries da atualidade e mesmo depois de uma fraca terceira temporada, Westworld volta com um episódio que parece costurar os desvios da safra anterior de capítulos ao cogitar uma nova realidade em que até a personagem Dolores é reinventada. E assim retomo o Centro Westworld, série de programas que criei em 2020 para comentar semanalmente a série da HBO.
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Lembro-me como se fosse hoje: há cinco anos eu chegava do show das Rakta no festival PikNik, em Brasília (que inclusive acontece neste fim de semana), e sintonizava, como toda madrugada de segunda, no oitavo episódio de Twin Peaks. Ninguém estava preparado para o que David Lynch mostrou naquele 25 de junho de 2017. Depois de puxar um fio da meada em que a versão do mal do Agente Cooper passa por outra transformação – e por uma música gigantesca do Nine Inch Nails ao vivo -, o cineasta joga a história do entretenimento para junto da vídeo-arte, quebrando de vez a fronteira entre a televisão e a pós-modernidade. Fiquei tão impactado que assisti ao mesmo episódio pela segunda vez e escrevi um texto no blog que tinha no UOL na época ainda na madrugada, texto que reproduzo abaixo. Continue
Retomando o Cine Ensaio depois das minhas férias, puxei o André Graciotti pra discutir um dos melhores filmes dos últimos tempos, Everything Everywhere All at Once (que acabou de estrear no Brasil com o título de Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo), dirigido por Dan Kwan e Daniel Scheinert. Partindo da vida monótona de uma mãe de família encurralada por diversos problemas cotidianos (impostos, família, trabalho), somos jogados a um multiverso de linguagens e gêneros que filosofa sobre a existência sem perder o pé da rotina, misturando paródias, existencialismo, filmes de ação, comédia de humor negro e os limites do bom gosto.
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Não levamos arte ao povo, não fiscalizamos o tororó alheio nem enriquecemos com dinheiro público, mas também estamos prestes a jogar a toalha. Só não jogamos ainda porque, como ensina o mochileiro das galáxias, nunca se sabe quando se vai precisar de uma. Molhada e enrolada, por exemplo, ela se torna um argumento e tanto para um debate com os fariseus que vilipendiam a pureza do sertão. Em vez disso, porém, preferimos flanar por sinapses que valorizam o que temos de mais holístico, culminando com o grito universal de louvor que virou sinônimo de milagre. Basta acreditar!
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O que o Peninha tem em comum com o Tio do Aço? Em mais um rendez-vous de nosso Jornalismo-Fumaça, eu, Tomate e Vladimir Cunha embarcamos uma trip descontrolada em busca da essência das conversas que realmente importam, enfileirando as patentes do quartel do Recruta Zero em busca do possível alvo correto do míssil disparado sem querer querendo pelas FFFFFAAAAA. Enquanto Patópolis nos funde a cuca (não a do sítio) com questionamentos existenciais, cogitamos um festival composto apenas por artistas que usam siglas e uma camiseta do popstar Nesta, enquanto lembramos da conexão entre o Kiss e o Teenage Fanclub e as previsões econômicas das ciganas.
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Abrir uma sessão do Aparelho é tirar o freio de mão em uma ladeira e assim eu, Vlad e Tomate disparamos a falar sobre todos os assuntos possíveis que nos vêm à cabeça, desde como o NFT dos centavos da gasolina vai criar uma indústria de coquetéis molotov à precaridade vendida como superação pelo jornalismo charlinho, passando por um flashmob de abraçaços à polícia militar e o Predador cantando o hino nacional nas passeatas bolsonaristas. É difícil, mas assim vamos.
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Aparelho: Bye Bye Tristeza para superar uma das mortes mais trágicas da TV (Frango à Cleveland edit)
Que manoel Elon Musk! Em mais uma sessão de descarrego do jornalismo-fumaça que puxo junto com Vlad e Tomate, preferimos falar sobre comidas – de ontem e de hoje (e a famosa lasanha de frango do veropesinho) -, a súbita aparição de armas em tradicionais festas catarinenses, experiências extramusicais edmottescas em festivais de música para pessoas da melhor idade e o segundo carnaval do ano e a queda das máscaras. O único jeito de consertar uma das mortes mais tristes da TV brasileira é um evento chamado Festival Bye Bye Tristeza
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Conhece o Fabio? Celebramos a vida e obra de um mestre ainda em vida em mais uma sessão do Aparelho – Jornalismo Fumaça. Eu, Tomate e Vlad voltamos no tempo para falar sobre a importância de Angeli para o quadrinho brasileiro, para o rock nacional e para nossa contemporaneidade, e mesmo que ele tenha se retirado da labuta diária, segue mestre infalível dos três e tantos outros. Ainda aproveitamos para resgatar a origem secreta do teclado de “Epic” do Faith No More, para comparar o fenômeno Marina Sena com os Mamonas Assassinas, a tetralogia Brocha, de como Alfred Jarry chegou às massas brasileiras, a ornitologia belenense, uma coletânea com as bandas de rock catarinense dos anos 80, a grande música de Kiko Zambiachi, o badalo como rerprimenda escolar …e o cara meteu “comoção social”, bicho.
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Que os ovos tem a ver com a ressureição você já sabe. Mas e que esse é um momento festivo para mais de cinco religiões? O que se passa, afinal, nesse intervalo entre o carnaval e a páscoa e quais são os significados ocultos desses rituais? Seguindo nosso calendário esotérico e procurando pensar a Páscoa, o Artemagia conversa com o historiador e mestre em Ciência da Religião pela PUC/SP Leonardo Stockler. Do registro akáshico do ovo primordial, da batalha entre o carnaval e quaresma até o sol crucificado no equador celeste e a inteligência supraterrena, você nunca mais ver ver a Páscoa com os mesmos olhos.
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Enquanto as fffffforças se aaaaaarmam com vasodilatadores e próteses penianas (talvez em busca de uma arma secreta – uma provável mutação humana?), abrimos mais uma sessão do Aparelho cogitando possibilidades de conexões entre a nova geração de brochas e essa entidade chamada “O Velho da Lancha” para mostrar que como os picaretas sobreviverão na era pós-bolsonaro como coaches da vida como um reality shows de perrengues, como a especulação imobiliária já está matando cômodos clássicos, livros clássicos do Gonçalo Júnior, se é possível sobreviver a baixas temperaturas usando apenas uma sunga vermelha e o plano macabro da urna eletrônica. Toca PIL Collins!
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