Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

O Amor da Lupe de Lupe

Eis a capa do disco novo da Lupe de Lupe, que chama-se Amor e será lançado no próximo dia 1º de julho. O disco conta com participações de Estevan Cípri Barbosa, Ricardo de Carli e Filipe Monteiro como bateristas e arranjos de cordas feitos por Felipe Pacheco Ventura e tem apenas quatro faixas. Mas se o formato do título das três novas faixas anunciadas – “Vermelho (Seus Olhos Brihando Violentamente Sob os Meus)”, “Se Nosso Nome Fosse Um Verbo (Canibalismo como Forma de Amor)” e “Uma Bruta Realidade (O Nosso Jatobá)” – forem uma pista para a duração extensa de cada música – como aconteceu com “Redenção (Três Gatos e Um Cachorro)“, com quase 10 minutos – teremos um disco épico com apenas quatro faixas. Imagine os shows.

“Vocês querem ouvir uma música nova do Tame Impala?”

“Vocês vão ser os primeiros a ouvi-la, sabe? A partir daqui não tem volta. Certo, vamos lá. Fiquem à vontade”, disse o homem Tame Impala Kevin Parker ao dar um segundo DJ set surpresa em Barcelona, na Espanha, durante o fim de semana do festival Primavera Sounds. Na sexta-feira ele apareceu como convidado surpresa do próprio festival e depois, no sábado, discotecou no clube Nitsa, quando tirou da cartola a primeira música de sua banda desde que lançou seu quarto disco The Slow Rush, pouco antes da pandemia, em 2019. De lá pra cá, ele lançou algumas músicas solo ou em colaboração com outros artistas (uma faixa pra trilha sonora do filme Dungeons & Dragons e duas parcerias, uma com o Thundercat e outra com o Justice, além de produzir o disco mais recente de Dua Lipa), mas nenhuma com o nome de sua banda – até este sábado. E se a faixa ainda sem título servir de guia para o próximo trabalho do projeto psicodélico de Parker, espere um disco voltado para a pista – ou pelo menos é o que faz parecer essa base housêra que atravessa o single, ainda sem data de lançamento.

Assista abaixo:  

Os Xx reunidos num mesmo palco em 2025!

Embora gravando o sucessor de seu terceiro álbum, I See You (2017), desde o ano passado, os três integrantes do Xx não sobem juntos ao mesmo palco desde o último show que fizeram em 2018, em Nova York – até este fim de semana. Porque durante a apresentação do produtor Jamie Xx no novíssimo festival londrino Lido, que encerrou o sábado realizado com sua curadoria (que ainda contou com Arca, Todd Edwards, Sampha, Panda Bear e o show solo de sua companheira de banda Romy), ele recebeu não apenas Romy como o terceiro integrante do grupo, Oliver Slim, para tocar pela primeira vez juntos a música de seu ótimo disco do ano passado, In Waves, que ele dividiu com seus companheiros de banda, “Waited All Night”, logo depois de ter primeiro chamado Oliver para dividir sua “GMT” e depois Romy para cantar “See Saw”. Os sorrisos e o abraço que os três deram ao final da música que fizeram juntos mostram que eles estão prontos para encarar o mundo mais uma vez com sua banda original, que faz falta no cenário musical desta década.

Assista abaixo:  

Olivia Rodrigo ♥ David Byrne

Olivia Rodrigo foi outra fã que chamou um ídolo para seu palco neste fim de semana, quando chamou ninguém menos que David Byrne para acompanhá-la em uma versão de “Burning Down the House” dos Talking Heads ao encerrar o segundo dia do festival nova-iorquino Governor’s Ball, neste sábado, com direito a coreografias e tudo mais. E isso só faz reforçar a sensação de que os Talking Heads estão preparando terreno para algo maior que apenas o clipe que anunciaram na semana passada.

Assista abaixo:  

Air ♥ Charli XCX

E por falar na Charli, imagine que você está curtindo o show do Air e lamentando que eles não chamam vocalistas para cantar as melodias de algumas de suas músicas específicas até que, logo quando o vocal de “Cherry Blossom Girl” vai entrar, ninguém menos que a própria Charli XCX sobe ao palco para acompanhar a dupla francesa. Foi isso que aconteceu neste sábado, durante a participação do grupo no festival parisiense We Love Green. Imagina!

Assista abaixo:  

E essa versão de 2001 como um jogo de tabuleiro?

Melhor do que alguém ter cogitado transformar 2001 – Uma Odisséia no Espaço em um jogo de tabuleiro, foi alguém ter materializado essa ideia. Nem sei como se joga, só sei que quero – e já está à venda neste site.

Veja abaixo:  

Vida Fodona #836: Aquela vibe que você já conhece

Cá estou.

Ouça abaixo:  

Bruce Springsteen ♥ Paul McCartney

Por incrível que pareça, Bruce Springsteen tocou pela primeira vez em sua carreira em Liverpool, na Inglaterra, neste sábado – e para celebrar a ocasião convidou ninguém menos que o principal cidadão vivo desta cidade para participar de seu show. Não é a primeira vez que Paul McCartney sobe ao mesmo palco que Bruce, mas é muito legal ver a animação do boss norte-americano tocando “Can’t Buy Me Love” junto com seu ídolo inglês (bem como ver Steven Van Zandt tocando o que talvez deva ter sido um dos primeiros solos de guitarra que aprendeu na vida).

Assista abaixo:  

Um ano de Maria Esmeralda

Outro discaço do ano passado que está completando um ano este mês de junho é o Maria Esmeralda feito pelos paulistanos Thalin, Cravinhos, VCR Slim, Pirlo e Iloveyoulangelo. Aproveitando o aniversário, o próprio Thalin compartilhou em seus stories tanto a primeira versão da capa do disco como as demos e gravações originais de algumas músicas do disco.

Confira abaixo:  

Brat forever <3

Neste sábado, Charli XCX comemorou os 365 dias de Brat espalhando fotos de murais verde-limão pintados em cidades diferentes com o texto “forever <3” no lugar do título de seu álbum-marco ao mesmo tempo em que lançou uma versão zine do disco – incluindo dois CDs com o álbum original e seu disco de remixes – em uma brochura de 84 páginas vendida apenas em seu site em edição limitada, além de compartilhar versões demo de quatro faixas do disco (“360”, “Club Classics”, Sympathy is a Knife” e “Von Dutch”, esta última ainda sem letra, cantada num inglês meio enrolônico) na conta fechada que criou no Instagram na época do lançamento do álbum, o que abriu uma discussão entre os fãs que talvez teríamos um terceiro disco de Brat – com as demos do disco – engatilhado para sair quando menos esperarmos.

Veja mais imagens abaixo: