Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Gente Bonita no Studio SP

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Enquanto a próxima Gente Bonita não vem, você pode matar as saudades nesta sexta-feira, quando eu e o Luciano invadimos o Studio SP com aquele clima que você conhece. De lambuja, tem o Márvio oficializando o disquinho de sua banda, el Cabaret, e o Giassetti lançando a coleção Mojo Books. Tem lista de desconto site do Studio, corre lá.

Vida Fodona #057: É meio que o meu dia-a-dia

Dose dupla de mashup de Beatles, indie-pop goiano, nova do Z’África, velha do KC, funk remix, pista do MySpace, o hit do finde passado, brinde vitrolista, indiesmo no talo, Lily Allen macia, Kassin surf music e as dicas sobre a cena mashup brasileira.

– “Lady Madonna” – Beatles
– “True School Walrus” – Flying White Dots Staring at the Sky
– “Rapture Rapes the Muses” – Of Montreal
– “Nobody Moves, Nobody Gonna Get Hurt” – We Are Scientists
– “Da Quebrada, a Vida é Rara” – Z’África Brasil
– “Montagem Cruel” – Bonde dos Carecas
– “Bonus” – X-Ectuoneers
– “Passion” – Killing Chainsaw
– “For Myself” – Grape Storms
– “Indian Maracas” – PELVs
– “Everything’s Just Wonderful” – Lily Allen
– “O-Hot Brain (Original Mix)” – Onetwo
– “Discotech (Weird Science Remix)” – Young Love
– “Homem ao Mar” – Kassin + 2

Tó.

“I don’t see a white boy…”

Vocês viram o episódio perdido de Seinfeld?

“…i see a damn fool!”

Lúcio Ribeiro convida…

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Talvez melhor que o Bonde do Rolê seja ver o Gorky discotecando. E ele toca hoje com o Lúcio, no Vegas (a lista dos caras inda tá em aberto, se agiliza), que pediu pra dar um toque pra quem tiver a fim. Eu recomeindo.

We’re all one

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Coluninha da Simples nova, que tá na banca agora…

***

Todos, um só

“Conjuntos com guitarras já eram”, disse um executivo da gravadora Decca ao dispensar ninguém menos que os Beatles. É muito fácil rir disso depois que os Beatles se tornaram um fenômeno, mas como ele poderia prever? Era uma época em que os principais artistas do planeta eram trovadores solitários, vozes ou instrumentistas que imprimiam seu próprio nome de batismo (ou pseudônimo) como marca na capa de um disco, no cartaz de um show, nos créditos do cinema.

Então, qual credibilidade de um grupo com quatro pessoas que preferia esconder seus nomes de verdade atrás de um rótulo que nem é um nome de verdade? Podia ser um trocadilho de besouros com ritmo ou qualquer outro nome, podia ser os Beatles ou qualquer outro grupo. É muito pouco provável que qualquer outro executivo de gravadora achasse aquilo uma grande sacada. Tanto que a gravadora que contratou o grupo mais tarde, a EMI, não foi atrás – foi preciso muita insistência do empresário da banda, Brian Epstein, para que a banda fosse ouvida e concessões tiveram que ser feitas (a mais notável foi a saída de Pete Best para a entrada de Ringo Starr).

O trunfo da visão é todo de Brian. Foi ele quem viu quatro moleques fazendo barulho num porão decadente de uma cidade portuária do norte da Inglaterra e viu algo fora do comum. Não eram as composições, mesmo porque boa parte do repertório deles eram versões de músicas americanas. Não era a aparência, pois eles pareciam – e eram – moleques proletários posando de bad boys do cinema. Não era a técnica nos instrumentos – crua, rústica –, os arranjos – pobres – ou mesmo o carisma com o público – que era inegável.

O que clicou Brian era o fato de que os quatro não se comportavam como quatro pessoas, quatro indivíduos. Mas como uma gangue. Como um grupo, como uma unidade só. Essa talvez tenha sido a grande revolução dos Beatles não seja musical – e sim comportamental. Melhor e mais divertido.

Depois eu falo mais disso.

Um mais um

Ah sim: hoje o Sujo completa onze anos. Não que isso seja de importância pra alguém além de mim, mas enfim, taí o registro. Onze anos, que coisa…

300 Filmes

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Chegou nas bancas no finde passado (primeiro Rio e SP, depois o resto do Brasil) o guia 300 Filmes para Ver Antes de Morrer, mais um frila com a chancela de qualidade Trabalho Sujo. E não só a minha: o livro foi editado ao lado do Maron e tem textinhos de bambas como Fred Leal, Vladimir Cunha, Dafne Sampaio e Arnaldo Branco. Aqui tem uma pagininha não-oficial com alguns exemplos de páginas e dando uma geral no livrinho que, custando 20 pilas, é, fácil, o melhor guia de filmes publicado em bancas de jornal no Brasil.

Amador!

Dica do Fred: edição é tudo.

Everyday is like Sunday

Eae, se eu passei por você ontem no Nokia e pareci fingir que não te vi, liga não – noite daquelas, cê manja, mal aê. Curti bem o We Are Scientists, não esperava metade – o resto, mal lembro. Lembro das minhas lombadas de livro, na TV do meio, da fila de cima. E hoje, só pra constar o post, tá o link pro podcast da Bizz em que eu falo da matéria de capa, ampliando uns temas que ficaram pela metade na revista.

Vídeo Fodona

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Agora agüenta: me arrumaram uma câmera preu fazer um videolog. Detratores, detratem-me. Picaretagem, pós-intelectualismo ou artsy-fartsy? Eu voto nas três, claro. Who cares: filmei umas lombadas de livros, botei umas músicas de BG e fiz dez filmes que vão ser exibidos hoje, no stand do Resfest do Nokia Trends. Aliás, quem vai?