Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.
Hoje começa o festival que a Alavanca está realizando no Centro Cultural São Paulo e quem abre as apresentações, pontualmente às 19h, são os Supercordas, do Rio (maldita pontualidade – mais um show dos Cordas que eu vou perder). No show eles vão tocar músicas do segundo disco, que estão finalizando – entre elas a ótima “Mágica”, que tem um videozinho aí em cima. Mas se você perder o show de hoje, domingo o Bonifrate – um dos Supercordas – se apresenta em versão solo no Café Elétrico. E, pra mim, esse cara lançou o melhor disco de 2007… Olha o nível:
Frank Jorge está com disco novo na praça e, mesmo tendo sido lançado no finzinho de 2008, entra na minha contagem como sendo de 2009 (mal aê, Frank, a lista já tá fechada :P). Volume 3 segue a saga inaugurada no histórico Carteira Nacional de Apaixonado, com suas letras confessionais e cançonetas pop para serem cantadas por qualquer um. Às primeiras audições, o principal diferencial que notei é a ênfase maior no aspecto latino do álbum, que já dava um molho nas faixas do disco anterior, Vida de Verdade (“Não Pense Agora” me lembra “Quizás, Quizás, Quizás”). Mas Volume 3 é só mais um veículo para o aguçado senso pop do velho Frank, que, além de um precioso tino para a canção, ainda consegue soltar pérolas de sabedoria como “Elvis mesmo decadente é bem melhor que muita gente”, “tudo o que eu queria era entender porque as bandas dos anos 80 estão sempre em nova turnê”, “Tiradentes foi dentista” ou “veja bem rapaz você nunca deve duvidar de uma garota quando quer amar” no meio de suas letras. O Mini acompanhou tanto o processo de maturação quanto o lançamento do disco e fala um pouco mais sobre a nova fase de Frank Jorge.
Um não, vários. Pra começar, Kylie Minogue com Twin Peaks.
Depois, Crystal Method com Eraserhead:
E que tal Beatles com Veludo Azul?
É, não é coincidência. O projeto Mashed in Plastik é dedicado a fundir trechos e músicas da trilha sonora de filmes de David Lynch.
Tem outros vídeos aqui, ó. E eu ia falar umas coisas sobre o velho Lynch (bem ou mal, ainda no clima da retrospectiva, mas essa semana tá foda (manja “retrabalho”?), então deixa pra semana que vem.
Vocês devem conhecer esse moleque…
…Olly Moss, nasceu em 1987 e já tem pelo menos um hit na internet, que é essa estampa de camiseta cheia de spoilers (nem olhe se tem nóias de saber o final de algum filme que você não viu).
Mas vasculhando o saite do cara, descobre-se várias releituras do cara para filmes clássicos.
Fodaço.
E que tal esse conjunto de pôsteres refeitos com ênfase nos produtos dispostos durante o filme? Foram inventados pelo estúdio Antrepo e estão à venda.
Ah, um mundo sincero… Tem outros aqui.
A essa altura do campeonato, só alguns americanos e artistas preocupados mais com o currículo do que com a carreira. Mas ao menos o desse ano rendeu uma boa campanha publicitária, escolhendo artistas para listar as canções que mais os influenciaram. Além do Thom Yorke aí a cima, a campanha ainda traz outros nomes como Stevie Wonder, Lil Wayne e Rihanna.
Eis a foto oficial do negão na Casa Branca:
E com ela, outro número 1 – é a primeira foto de um presidente americano com marca d’água de câmera digital (“Canon EOS 5D Mark II, taken 2009:01:13 17:38:39. No flash, 105.0mm focal length, 1/125 exp, f/10.0, ISO100”).