Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

Of Montreal x Electric Light Orchestra


of montreal jam : don’t bring me down (elo)
by canyr

Mais Of Montreal ao vivo, dessa vez tocando ELO.

Kraftwerk

Eis o outro texto que eu falei:

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A tecnologia está presente em nós. Hoje, precisamos de diversas máquinas para os afazeres diários – carros, computadores, telefones, rádios, aparelhos de TV, geladeiras, máquinas de lavar, forno microondas, energia elétrica, motores a explosão, telecomunicação, energia nuclear. O século 20 mudou drasticamente a cara do planeta Terra, ao consolidar a raça humana como seus novos dinossauros – reis soberanos sobre todas as outras espécies, ditador arbitrário do destino de qualquer outra fauna ou flora. E a força que fez com que o homem – um ser pequeno, menor que um cavalo – se tornasse capaz de tudo isso não é natural.

Inventadas pelo ser humano, as máquinas facilitavam qualquer atividade que se pudesse inventar, das triviais às complexas. E mudaram completamente nossa noção de universo. Hoje, podemos falar em estar do outro lado do planeta em menos de um dia. Em saber o que está acontecendo em diversas partes do mundo agora. Você pode conversar com gente de toda a parte do mundo agora. Esquentar comida em segundos e congelá-la em minutos. Tomar banho quente quando quiser. Até ouvir música. Pense um mundo sem energia elétrica (apenas uma das invenções) e imagine o quanto estamos integrados às máquinas.

Eu disse integrados. Nós somos as máquinas. Ao mesmo tempo em que elas invadiram nosso mundo, nos robotizaram. Hoje tudo é calculado, programado, otimizado. Com a máquina veio a indústria e com esta, as jornadas de trabalho. Se temos horário rígido de trabalho e uma forma semelhante de se relacionar com nossa sociedade. Somos arquivados em apartamentos e casas sem conhecermos uns aos outros. Somos mais íntimos de nossa TV, do vídeo, do carro do que de um irmão, do vizinho. Conhecemos mais celebridades internacionais que personalidades locais.

Somos homens-máquina. Vivemos num mundo dominado por elas e para elas. Perdemos emprego para as máquinas, o que mostra que, aos olhos da sociedade atual, somos tão importantes como peças, como máquinas. Ou, mais aterrorizante ainda, elas são tão importantes como nós. Partindo deste conceito, dois alemães de Düsseldorf criaram todo o seu conceito musical. Ralf Hütter e Florian Schneider faziam parte da cena musical alemã do final dos anos 60, quando o rock foi assimilado por grupos como Can, Amon Düül, Ash Ra Tempel, Tangerine Dream e Guru Guru. Mais tarde rotulados de krautrock, esta geração de músicos vinha de uma formação clássica e observava o rock como uma forma de transgredir valores eruditos. Assim, obcecados por americanos tão diferentes quanto James Brown, Velvet Underground e Ornette Coleman, estes alemães foram os primeiros a querer fazer vanguarda com o rock daquele lado do Atlântico, enquanto os ingleses se “cabeçavam” com psicodelia, metal e progressivo.

No meio daquela cena estava o quinteto Organisation, que contava com Ralf e Florian no elenco. Psicodélico até a medula, o grupo venerava Syd Barrett, embora não soubesse que rumo ir. Aliás, até sabiam, só que vislumbravam a democracia numa banda e a desordem era a ordem vigente. Do Organisation, o único traço que ficaria na carreira da dupla, que logo sairia para desenvolver seu projeto definitivo, era a necessidade de transgredir as regras do rock. Com seu novo grupo, o Kraftwerk (cujo nome quer dizer “usina de força” em alemão, os dois passavam a adicionar a música eletrônica e a tentar organizar, de forma sintética, o caos do rock. Por rock, é bom esclarecer que, como vimos antes, aqueles alemães entendiam rock, soul, pop, trash, bubblegum, o que fosse. A influência da música pop no Kraftwerk do começo é crucial para entendermos como eles chegaram à raiz de seu som. A banda ainda contava com mais dois integrantes no começo da carreira – o guitarrista Michael Rother e o baterista Klaus Dinger – que deixariam a banda depois de dois discos para formar o também lendário Neu!.

Como Kraftwerk, Ralf e Florian gravaram dois discos, batizados simplesmente de Kraftwerk 1 e Kraftwerk 2 (com um cone de trânsito verde e vermelho nas capas, respectivamente), no começo dos anos 70. Com a saída de Rother e Dinger, os dois gravam um terceiro disco, mas assinando como Ralf und Florian. Estes três discos são cruciais para o entendimento do groove hipnótico que a banda desenvolveu a partir de sons artificiais. Os três discos também assistem a construção do estúdio da banda, o mítico KlingKlang, e sua nobre coleção de aparatos e engenhocas de manipulação artificial de ondas sonoras.

Mas a grande virada na carreira da banda aconteceria em 1974, quando gravavam o lendário Autobahn. Ao lado de mais dois novos músicos – os percussionistas Klaus Roeder e Wolfgang Flür -, eles se reinventavam como banda. A principal mudança foi simplesmente abandonar o rock de vez e se entregar às maravilhas da música eletrônica. Outra mudança radical foi de visual. Se antes Hütter parecia um bicho-grilo e Schneider um dos caras do Monty Python (John Cleese, certamente), o novo visual do grupo cortava seus cabelos curtinhos, colocava-os em ternos simétricos, com a barba bem feita e um olhar distante, vazio. Assinado por Emil Schult, que passaria a se dedicar a todo imaginário visual da banda, das capas de disco aos shows, além de escrever letras, dando-lhe o título de “quinto Kraftwerk”.

Mas a mudança principal era musical. Sem o rock, a banda perdia suas raízes terrenas e soava inteiramente artificial – mas com a mesma pegada da música pop. Sintetizando-a em laboratório, o Kraftwerk trabalhava com teclados Moog e Farfisa, vocoders, osciladores de som, LFOs, baterias eletrônicas e seqüenciadores caseiros (construídos pela banda), sintetizadores e ruídos diversos (vocais, entre eles), criando uma música mântrica e envolvente, binária e melódica, sintética e, incrivelmente, dançante. Comprovando seu potencial pop, uma versão reduzida da faixa título (um épico hipnótico de 22 minutos, uma sinfonia louvando “o carro como um instrumento musical”, segundo Hütter), freqüentou as paradas americanas.

Mas o Werk não estava interessado em paradas e, em seus próximos discos, Radioactivity (de 75) e Trans-Europe Express (de 77), fariam pelas ondas de rádio e pelo sistema ferroviário europeu o que Autobahn fez com os carros e as auto-estradas. E, no decorrer destes três discos, o grupo apura melhor o som criado no disco de 74. Preciso e robótico, o quarteto cria bases circulares que funcionam como ritmo, usando a repetição arbitrária como groove. Sua importância na história da música pop pode começar a ser medida por este período: todo movimento new-romantic inglês (Duran Duran, Human League), o technopop (Depeche Mode), o industrial (Nine Inch Nails), parte da new wave (Fall, B-52’s, Devo), a fase Berlim de Iggy Pop e David Bowie (e robotização de Brian Eno), a disco music (Giorgio Moroder, Donna Summer), o pop robô de Gary Numan, o electropop do New Order, os electrofunks Planet Rock (Afrika Bambaataa) e Trouble Funk Express (Trouble Funk) e o techno de Detroit (Mantronix, Cybotron). Todos eles devem os olhos da cara aos três primeiros e didáticos discos do Kraftwerk.

Com Man-Machine, de 79, eles resumiam sua obra ao comparar o ser humano com as máquinas que descreveram nos primeiros discos. Trans-Euro Express já trazia traços desta filosofia (em Showroom Dummies e Hall of Mirrors), mas é com Man-Machine que o Kraftwerk finalmente fala sobre a raça humana. E vê uma raça robótica, servindo máquinas que foram criadas para servi-las. Mas o grupo alemão não pregava a submissão às máquinas ou uma insurreição contra elas. Contemplava um mundo em que homens e máquinas funcionassem de forma complementar, harmoniosamente, como um circuito integrado. O Kraftwerk é o som desta utopia, um universo em que a trilha sonora é o som tocado por máquinas “que nos tocam”, como eles mesmo afirmam. O conceito do Homem-Máquina, apresentado de forma dramática em The Robots (cujo refrão, no original alemão, quer dizer “Nós é que somos os robôs!”) e em todo Man-Machine. Nas entrevistas, declaram que são uma máquina completa, um circuito integrado entre ser humano e máquina.

Computer World é só a continuação deste conceito. Fala da máquina que rege nossos tempos, o computador, que pode ser simples como uma calculadora de bolso, que nos reduz a números e senhas. Também corrói-nos com paranóia ao cogitar que os computadores seriam uma forma de controlar as pessoas (“Negócios, números, dinheiro, gente/ Crime, viagens, comunicação, entretenimento”). O disco saiu em 81 e marcou o primeiro grande hiato na carreira do grupo.

Durante cinco anos, o quarteto ficou imerso em boatos, enquanto desenvolviam a obra definitiva, o um disco cujo conceito seria a música pop, chamado de Techno Pop. Em meio à expectativa surgiu o boato que Hütter havia morrido ou estaria em coma profundo após cair de bicicleta. Não era coincidência o fato do primeiro fruto das sessões de Techno Pop a ver a luz do dia foi o ciclístico Tour de France, de 84, que venera a famosa competição em que se dá uma volta inteira na França de bicicleta. Composto magistralmente sobre percussões formadas pelo barulho da respiração humana, Tour de France mostrava que a banda ainda tinha gás para dar novas Autobahns, o disco foi um sucesso entre os incipientes (para o mercado) breakdancers e só existe em CD em cópias piratas.

Electric Café frustrou as expectativas em 86. Techno Pop havia entrado em crise e o conceito de Electric Café (a tecnologia sendo responsável pela integração das comunidades e idiomas) é um suproduto do que o disco originalmente seria. Mas em meio ao mar de sintetizadores robóticos criado pelos anos 80, o Kraftwerk cantando Boing-Boom-Tschak era tão importante quanto Little Richard berrando Wah-Bap-Loo-Bap-Wap-Bang-Boom no meio dos anos 60. Então o grupo fechou as portas e se submeteu a outra tarefa: atualizar o estúdio KlingKlang para a tecnologia digital.

O fruto deste update aconteceu em 91, com The Mix. Nele, o grupo reabilitava uma série de clássicos para as pistas dos anos 90. Em nossa década, a importância do Kraftwerk é incontestável. Além dos movimentos citados anteriormente, o grupo alemão é peça-chave na construção de sons tão distante quanto Stereolab (que brinca com grooves brancos da fase pré-Autobahn e com as engrenagens sonoras dos primeiros discos) e Spiritualized (cujo líder, Jason Pierce, é fanático pelo drone constante das músicas do Werk desde os tempos do Spacemen 3), toda a cena techno, ambient, big beat e house, parte da cultura hip hop, metade da turma do pós-rock, e ecos distantes em gente como Sonic Youth, Beastie Boys e DJ Shadow. Sem aparecer para o público desde então, o grupo voltou à estrada em 95, num lendário concerto no festival Tribal Gathering. De lá até hoje, se extendem numa turnê longa e pausada, que passou pelo Brasil no ano passado, num show histórico (pois esta será a última turnê da banda) que só veio confirmar que, como disse um amigo meu, vivemos num mundo em que o Kraftwerk sonhou há trinta anos!.

Krautrock

Texto velho, do ano 2000. Mas ainda vale.

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Na Alemanha pós-guerra, a cultura nacional foi massacrada pelas soviética e americana como uma forma de aniquilar qualquer indício de retorno do nazismo. Logo as rádios e televisões bombardeavam música americana como começariam a fazer pelo resto do planeta. Mas ao contrário dos outros países, que viram sua música pátria aos poucos fundir-se com o novo padrão musical, a cultura alemã não conseguiu sobreviver em termos de cultura pop. Os poucos artistas locais que faziam sucesso eram pálidas imitações de sucessos estrangeiros.

Até que um grupo de estudantes sentiram o clamor da idade ao mesmo tempo em que os tempos estavam mudando. O ano era o histórico 1968 e os tremores sentidos nas paragens alemãs vieram justamente da arte. Seguindo uma tendência de teatro extremo que quebrava todas as convenções cênicas, incluindo até automutilação e morte no palco, este grupo de jovens se viram presos pelo mesmo tipo de música que seus pares americanos e ingleses. Com bagagem intelectual da faculdade e permissão para criar, os primeiros representantes do chamado krautrock deglutiram os Beatles, os Stooges, Ornette Coleman, o Pink Floyd de Syd Barrett, o Velvet Underground e James Brown ao mesmo tempo, fundindo-os em forma de jam sessions intermináveis baseadas no ritmo, que tornava-se cada vez mais marcial e intenso. Pioneiros na música eletrônica, eles a usaram como principal ferramenta de manipulação sonora. E criaram uma música cujo legado se extende à medida que o tempo passa.

Por muito tempo, o krautrock era visto como apenas um apelido para as bandas de rock progressivo da Alemanha. Não está errado, embora induza ao erro. Como os ingleses que inventaram o prog rock, os alemães eram jovens músicos que encontraram uma forma de explorar as fronteiras da música auxiliados pela técnica. Mas enquanto na Inglaterra sonhavam com a Idade Média e com solos gigantescos, na Alemanha os principais nomes do krautrock deixavam o ritmo tomar conta. Vindo da música negra (Can), da experimental (Faust), da eletrônica (Neu!), do rock de Detroit (Ash Ra Tempel), do free jazz (Cluster), da psicodelia (Amon Düul II) ou simplesmente de máquinas (Kraftwerk) o ritmo é fator fundamental na caracterização do krautrock. Usando-o como fio condutor por experimentações sonoras diversas, o rock alemão do começo dos anos 70 transformavam o ritmo numa porta para uma quarta dimensão musical, onde não importa quanto tempo dura uma canção e sim o transe que o ouvinte é submetido.

A influência do krautrock na cena pop mundial é muito maior que notória. Tanto subgêneros inteiros da música eletrônica (trance, ambient, techno, house, drum’n’bass, technopop) quanto as “novas formas” de criação e gravação propostas pelo pós-rock são quase que inteiramente criados do nada por estes alemães esquisitos. A lógica do sampler nasceu dele, quando a máquina sequer existia, com o baixista Holger Czukay, do Can, fazendo malabarismos e maravilhas com dois microfones e dois gravadores. New wave (Talking Heads, Pere Ubu, Devo) e pós-punk (Fall, PiL, Gang of Four, Suicide, toda a cena no wave nova-iorquina) procuraram discos de kraut para inspiração. A fuga das formas de gravação tradicionais antecipou o que diferentes bandas como Sebadoh, New Order, Pavement e Butthole Surfers acabaram fazendo.

Foram explorados os limites do barulho, da música étnica, da performance cênica, do som eletrônico, da sonoplastia e do improviso. O próprio rap só sobreviveu porque Afrika Bambaataa foi um dos primeiros a mostrar o ritmo dos alemães às massas, abrindo os limites do que pode ser música para o infinito na música popular mundial. Sem contar o Stereolab, que deve os sistemas circulatório e motor ao rock hipnótico dos germânicos. E David Bowie, que dedicou os anos punk à descoberta do mantra eletrônico do gênero morando em Berlim, onde compôs a trilogia Low/ “Heroes”/ Lodger. Sonic Youth, as bandas da gravadora Flying Nun, Stone Roses, Mouse on Mars, Spacemen 3, My Bloody Valentine, Aphex Twin, Brian Eno, Cabaret Voltaire, Mercury Rev, Throbbing Gristle, toda cena shoegazer, Bardo Pond – nomes de alto calibre devem e mostram respeito ao rock alemão do começo dos anos 70. É um espectro grande suficiente para ser conhecido.

Mas mesmo ganhando popularidade por diferentes campos da música, o krautrock ainda é um segredo para o ouvido popular. Talvez seja ainda por um bom tempo. O universo de ritmo e experimentação desencadeado por esta geração de músicos é grande o suficiente para que o termo seja um equivalente à música erudita alemã, o krautrock como uma legião de cérebros que fazem às vezes de um Beethoven moderno, descendente do Bach da música eletrônica, Karlheinz Stockhausen. O tempo não dirá – ele já diz

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Eu tenho outro texto sobre o Can em algum lugar, mas não tou achando… Mas achei um sobre Kraftwerk, quando eles tocaram pela primeira vez no Brasil, em 98. Vai na seqüência.

Breakraut

Ou seria Can Dance? Eniuei: rapeize dançando break no metrô em Nova York. Na trilha, “Vitamin C”.

Vi no Dago. E ainda no ritmo, que tal essa dancinha no supermercado?

Tem essa outra também, solitário no shopping.

E aqui o original ao vivo, em 72.

Falando nisso, acho que vou ressuscitar aquele meu texto sobre o Can e o Krautrock…

Comentando Lost: Jughead

Conforme o prometido, eis aqui a terceira parte da série Comentando Lost, em que eu e o Ronaldo dissecamos um episódio da quinta temporada da série por edição. Hoje o papo é Jughead, o episódio em que Faraday começa a botar as manguinhas de fora e que descobrimos algo crucial sobre um dos vilões da série (além de aturarmos a pior aventura envolvendo o personagem Desmond). Você já sabe como funciona, né: baixa o MP3 no mesmo computador em que você for assistir à série e quando falarmos “valendô!”, tu aperta o prei. E prometemos o comentário sobre o episódio de hoje em breve – e você sabe que dá pra ver ao vivo, né? Chega aqui mais tarde que eu passo as coordenadas.

Na Grobo!

Seu saite favorito apareceu no G1:

Foi um printscreen, mas o princípio da onipresença não pressupõe formato definido.

Rola nas carça

Sem apelação, porque isso é um blog de respeito. Mas olha isso e vê se não é bizarro:

4:20

Comentando Lost: The Lie

Siga-me com Ronaldo em mais um programete dedicado a dissecar episódios de Lost enquanto o próprio é assistido. Hoje o assunto é o segundo episódio, The Lie. E o terceiro sobe daqui a pouco, afinal, temos que acompanhar o ritmo do seriado. Então você já sabe, baixe o MP3 na mesma máquina em que vai assistir ao episódio e quando dermos o OK, você aperta o play no programa em que você vai ver o seriado – e come with us.

Banda Calypso é indicada ao Nobel da Paz

Ri não!

BELÉM (PA) – Joelma e Chimbinha vão dominar o mundo. A banda Calypso acaba de ser indicada ao Prêmio Nobel da Paz “por seu relevante trabalho humanitário em prol dos carentes da região Norte”, segundo a nota oficial do Comitê da Paz.

O coquetel de lançamento da indicação aconteceu ontem, no salão Uirapuru, do Hotel Hilton, com a presença do Bispo João Pedro Nascimento, presidente do Comitê da Paz.

O evento, que segue até o dia 15 de fevereiro, será encerrado com o “Show e Copa da Paz”, um jogo de futebol e uma apresentação beneficente da banda Calypso, que será realizada no Mangueirão. O valor do ingresso ainda não foi divulgado.

A banda Calypso não foi localizada para comentar a notícia. O Comitê da Paz, ONG atuante na área de Direitos Humanos, é oriundo dos Boinas Azuis, que foram agraciados com o Prêmio Nobel da Paz edição 1988, pela missão humanitária nos idos dos anos 1957 a 1967, na Faixa de Gaza, Batalhão de Suez.