Por Alexandre Matias - Jornalismo arte desde 1995.

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puta

Já ouviram o disco novo do Elo da Corrente?

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Tá bonito esse disco novo do Elo da Corrente, chamado Cruz. O trio paulistano está em ponto de bala e é um dos melhores nomes do rap paulistano em 2014, fácil. Saca só:

Vida Fodona #443: Mais uma mutação

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Demorei mas tô aqui.

Chocolate da Bahia – “Ele Güenta”
Nação Zumbi – “Defeito Perfeito”
War on Drugs – “Under the Pressure”
Spoon – “Outlier”
Pillow Talk – “The Real Thing”
Ratatat – “Crips”
Roxy Music – “Avalon (Lindstrøm & Prins Thomas Version)”
Stee Downes – “Asunder”
Patti Smith – “Everybody Wants To Rule The World”
Isley Brothers – “Love The One You’re With”
Say Lou Lou – “Instant Crush”
Banda do Mar – “Muitos Chocolates”
Silver Jews – “People”

Siga-me.

“Don’t worry, Be…”

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Vi no Instagram da Hannah Hart.

Preparando a chegada de Syro

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A gravadora Warp já agendou festas de audição do próximo disco de Aphex Twin, chamado Syro e programado para chegar às lojas dia 22 deste mês. Os eventos começam a partir da sexta que vem em algumas cidades da América do Norte e da Europa e abre a temporada de caça ao disco na internet bem com a série de entrevistas que Richard D. James deve começar a dar para diferentes veículos do mundo.

O primeiro deles foi a revista Fader, que começará a publicar o papo com o mestre nas próximas semanas, mas já adiantou alguns trechos da entrevista, como o fato de que Syro deve ser o primeiro de uma série de novos lançamentos Aphex Twin que deve fechar uma fase na vida do artista, que ele compra toneladas de música nova (“There’s actually better music now than ever, that’s ever existed before in my life”) e que se considera um “serial killer de sons”: “Coleciono sons de outros discos assim tenho de saber de onde eles vêm e como eles são feitos. Comprei todo velho sampler que existe e comprei todas as bibliotecas de som de cada um deles. Basicamente como um serial killer. Eu atravesso todos os sons e descubro de onde todo mundo tirou seus sons.”

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super

Marvin Gaye e Tammi Terrell no jeito

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Essa é velha, mas só conheci agora. O trio californiano Pillow Talk deu um trato em “Ain’t Nothing Like the Real Thing”, da clássica dupla Marvin Gaye e Tammi Terrell, que dá gosto, ouve só:

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meangirls

Como foi o show do Spiritualized na quinta-feira passada em São Paulo

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Foi de chorar.


Spiritualized – “Sound of Confusion”

Jason Pierce trouxe apenas o broder Tony Foster para acompanhá-lo ao teclado elétrico, enquanto empunhava apenas um violão à sua frente. Jason de branco, Tony de preto, um de frente para o outro, ladeados por oito brasileiras divididas em dois quartetos: de preto ao lado de Tony, as cordas; de branco ao lado de Jason, o coral.


Spiritualized – “Feel So Sad”

Uma formação simples que, auxiliada pelo sofrimento gospel das canções do Spiritualized elevou algumas almas na quinta-feira passada, no Audio Club. Cheguei depois do comecinho do show (perdi “True Love Will Find You In The End” de Daniel Johnston), pois saí correndo do curso que estava dando no Espaço Cult (depois falo mais dele aqui), mas consegui pegar mais de uma hora da apresentação que, embora tenha sido assistida em tom solene pela maioria do público, teve seu brilho arranhado por idiotas gritando “toca Raul” em pleno 2014 ou gritando time isso, time aquilo.


Spiritualized – “Stop Your Crying”

Fora esses, a apresentação foi exemplar, Jason moveu os corações dos presentes com suas músicas tristes e hinos a amores passados – não à toa vi mais de um marmanjo debulhar-se em lágrimas durante o show.


Spiritualized – “Ladies and Gentlemen We are Floating in Space”

Músicas simples, mantras circulares envoltos por cordas e um coral gospel que por vezes preenchiam delicadamente os vazios budistas de algumas canções, noutras dava o tom épico ou emotivo que a melodia original apenas insinuava.


Spiritualized – “Broken Heart”

Mas a apresentação Acoustic Mainlines, por mais comovente que pôde ser, é metade do que é o Spiritualized. Várias canções pediam o início de arrebatamento tradicionalmente puxado por viradas de baterias retumbantes ou riffs de guitarra espaciais – e por mais que nossos egos fossem dissipados pelos singelos versos gospel sussurrados por um Jason que quase não se comunicou com o público, fora alguns vagos “obrigado”.


Spiritualized – “Too Late”

Visitando músicas de seus discos mais recentes, a apresentação teve, entre seus grandes momentos, a versão abrasileirada de “I Think I’m in Love”, quando o coral revelou-se brasileiro, respondendo ao refrão com versos em português. Alguns torceram o nariz e acharam brega, mas achei um bonito gesto de saudação ao público brasileiro que não destoou do clima reverente da canção original.


Spiritualized – “I Think I’m In Love”

Um show comovente, mas que funcionou mais como aperitivo para um show completo do Spiritualized, que, um dia, quem sabe, dá as caras por completo por aqui.


Spiritualized – “Goodnight Goodnight”

Hoje tem Noites Trabalho Sujo no Cambridge Hotel!

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Seguimos desbravando novos e velhos territórios da noite paulistana, dispostos a transformar uma noite qualquer em uma madrugada inesquecível, aquela bolha de alto astral típica da Noite Trabalho Sujo. Nesta sexta é a vez de visitarmos o clássico Cambridge Hotel, no centro de São Paulo, que passou por uma bela reforma e está pronto para nos receber com aquela vibe quentinha perfeita pra acabar com esse fim de inverno. Nomes na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 22h! Simbora!

Noites Trabalho Sujo @ Cambridge Hotel
Sexta-feira, 29 de agosto de 2014
DJs: Alexandre Matias, Danilo Cabral e Luiz Pattoli
A partir das 23h45
Cambridge Hotel
Endereço: João Adolfo, 108. Centro.
Ingressos: R$ 20,00 (com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com) e R$ 30 (sem nome na lista)