E a lista com o nome das músicas do novo disco da Olivia Rodrigo?

Não bastasse a força do single “Vampire”, Olivia Rodrigo acaba de soltar a ordem das músicas de seu segundo disco, Guts, que sai só em setembro, e quase todo título é uma pedrada no meio da testa no que diz respeito a como batizar uma canção pop no século 21:

“All American Bitch”
“Bad Idea Right?”
“Vampire”
“Lacy”
“Ballad Of A Homeschooled Girl”
“Making The Bed”
“Logical”
“Get Him Back!”
“Love Is Embarrassing”
“The Grudge”
“Pretty Isn’t Pretty”
“Teenage Dream”

Deixando a Lana Del Rey de fora porque ela é hors concours (e pode, segundo rumores, estar presente neste mesmo Guts), desde que Dua Lipa anunciou os nomes das músicas de seu Future Nostalgia eu não tenho tanta vontade de ouvir um disco só por conta dos títulos das faixas. Esse disco promete…

Vida Fodona #790: Deu vontade

Chega mais.

Ouça aqui:  

Olivia Rodrigo: “Bloodsucker, famefucker”

E como a Olivia Rodrigo subiu alguns degraus neste novo single, hein? “Vampire”, lançado sexta passada, abre os trabalhos de seu segundo álbum, Guts (programado para sair em setembro), e evolui de uma balada lacrimosa e dramática para um soco na cara de um ex que não poupa palavras para tirar as vísceras de seu alvo: “Seis meses de tortura que você vendeu como um paraíso proibido, eu te amei de verdade, você deve rir dessa estupidez”, destila o rancor em seus versos à medida em que a música vai ficando mais agressiva, “Pois fiz grandes erros, mas você faz o pior deles parecer bom/ Eu devia ter estranhado que você só aparecia de noite/ Pensava que eu era esperta, mas você me fez parecer ingênua/ A forma como você me vendeu enquanto afundava seus dentes em mim/ Chupador de sangue, fodedor de fama, me sangrou até secar como um maldito vampiro”. Na primeira faixa do novo disco, ela segue um crescendo parecido com a faixa-título do segundo disco de Billie Eilish, Happier than Ever, mas trabalha com o mesmo assunto de uma forma muito mais intensa do que a de sua conterrânea da Califórnia. O clipe do novo single, dirigido por Petra Collins, transforma o início da faixa em uma citação de um clássico da Hammer (Drácula, o Perfil do Diabo, com Christopher Lee) num acidente de gravação que transforma-se numa perseguição policial e um ato de desespero, aumentando a tensão do clipe à medida em que a música torna-se mais trágica. Dá pra imaginar direitinho a convulsão catártica do público durante os shows…

Assista abaixo:  

2021 consolida que a música pop é feminina

Em mais uma colaboração para o site da CNN Brasil, contei como as mulheres dominaram a música pop nas últimas décadas, culminando num 2021 completamente feminino, dominado por Adele, Billie Eilish, Lorde, Lana Del Rey, Taylor Swift, Olivia Rodrigo, entre outras.