O que achou do final de True Detective?
Adorei o final da saga de Marty e Rust, simples e pensativo como sempre nos provocou a natureza da série. True Detective fechou sua complexa e pesada jornada com as mesmas mãos densas e poéticas que Nic Pizzolato (o autor) e Cary Joji Fukunaga (o diretor) usaram para nos puxar para dentro dela. Ainda estou batendo idéias e só vou escrever depois de reassistir ao episódio nas próximas horas, mas já começo a reunir neste post, abaixo, algumas das referências, citações e impressões relacionadas a este “Form and Void” que colocou a primeira temporada da série no panteão dos melhores programas de TV deste século (o que não é pouco). Por isso, só continue lendo se já tiver visto toda a série, pois lá vêm os spoilers:
A primeira referência foi levantada pelo escritor inglês Lance Parkin, autor de livros sobre séries de TV e cultura pop, que encontrou a origem de onde provavelmente Pizzolato puxou o último diálogo entre Marty e Rust – de uma história de Top Ten, escrita por Alan Moore (quem me deu a dica foi o Ramon, valeu!):
Vale ler o texto que Parkin escreveu sobre a série há duas semanas (aqui, em inglês).
Também cito aqui a música que fechou o seriado, a inédita “The Angry River” tocada pela banda The Hat com Father John Misty e S.I. Istwa, escrita e produzida por T-Bone Burnett, responsável pela ótima trilha sonora do seriado.
Mandem mais dicas, se acharem. Vou compilando-as aqui.
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