O New York Times acaba de publicar uma lista de músicas para quem quer se aprofundar em jazz brasileiro e entre convidados ilustres como Marcos Valle, Joyce Moreno e Amaro Freitas figura este que vos escreve pinçando um dos meus momentos favoritos da história da música: o bis do show que Elis Regina fez no festival de Montreux, na Suíça, em 1979, ao lado de Hermeto Pascoal. Abaixo publico o texto original em português e a íntegra deste show que é um dos maiores acontecimentos da música do século passado e a lista do jornal nova-iorquino você lê neste link. Obrigado pelo convite senhor Marcus e valeu pela ponte senhor Jeff.
O New York Times convidou o Jay Z para narrar aquela velha história que a gente já sabe: como a política de tratar drogas como problema de polícia e não de saúde trouxe mais problemas que soluções. As ilustrações são de Molly Crabapple.
Nessa curta entrevista em vídeo à revista do New York Times, o mestre Milton Glaser – autor, entre vários clássicos nova-iorquinos, do I ♥ NY, do logo da revista New Yorker, da DC e da cervejaria Brooklyn – fala sobre a importância do design para melhorar a vida das pessoas, não apenas para vender produtos.
O jornalista norte-americano David Brooks, colunista do New York Times, concorda com o apoio à causa do jornal Charlie Hebdo mas faz questão de enfatizar que os Estados Unidos estão longe de aceitar o tipo de humor da publicação francesa. Reproduzo um trecho de seu texto, com a tradução feita pelo Estadão (o original em inglês pode ser lido aqui, a tradução na íntegra aqui):
A reação ao ataque de Paris revela que grande parte da sociedade se apressa em endeusar os que ofendem o ponto de vista dos terroristas na França, mas é muito menos tolerante com os que ofendem seus próprios pontos de vista em seu país.
Basta olharmos para todas as pessoas que reagem excessivamente a agressões muito menores que ocorrem em um câmpus universitário. A Universidade de Illinois demitiu um professor que dava aula sobre a posição da Igreja Católica na questão da homossexualidade. A Universidade de Kansas suspendeu um professor que usou termos duros em um tuíte contra a Associação Nacional do Rifle. A Universidade Vanderbilt criticou um grupo cristão que insistia que a instituição fosse dirigida por cristãos.
Os americanos talvez elogiem o Charlie Hebdo pela coragem de publicar cartuns que ridicularizam o profeta Maomé, mas, quando a ativista holandesa Ayaan Hirsi Ali é convidada para visitar o câmpus, há frequentes pedidos para impedir que ela fale em público.
Portanto, este deveria ser um momento de reflexão. Embora estejamos profundamente abalados pelo massacre dos cartunistas, nesta hora é importante que tenhamos uma visão menos hipócrita em relação às nossas personalidades controvertidas, provocadores e chargistas.
E se nos Estados Unidos – “land of the free” – as coisas são desse jeito, imagina se um cartum como o que estampa a capa do Charlie Hebdo aí em cima fosse publicado na capa de qualquer veículo impresso no Brasil…
A revista T, do New York Times, resolveu fazer seu especial de natal temático sobre Dolly Parton – e além de tributos feitos por Rufus Wainwright e Jake Shears dos Scissor Sisters, o especial ainda trará um remix do mestre Todd Terje para a clássica “Jolene”, que pode ser degustado no vídeo abaixo:
A revista T do New York Times conseguiu reunir integrantes distantes de uma família musical para um longo papo sobre música pop, carreira e ser mulher entre Stevie Nicks, o rosto e coração da fase clássica do Fleetwood Mac, e suas pupilas, as irmãs Danielle, Este e Alana Haim. E não foi só o papo – o trio Haim ainda se juntaou à velha loba para uma interpretação ao piano da clássica “Rhiannon“.
Fãs da banda, as Haim já tocam uma versão de uma música da fase bluesy do Fleetwood Mac, do final dos anos 60, “Oh Well“. Saca só:
Aproveitando a comemoração do início da Beatlemania em escala internacional, o New York Times fez este vídeo em que a grande aventura do século 20 é dissecada em números:
Vi no Bracin.
Haters gonna hate em dose dupla. Primeiro a Forbes sobre a Anitta:
Anitta’s freshness and girl next door beauty can be an asset in a moment when industry power brokers have learned to prioritize sexual attractiveness just as much as musical talent as they fight a crowded field for movie deals, magazine covers, and fashion lines, let alone record deals. The latest Forbes Celebrity 100 list just proves that, as 3 out of its Top 10 entertainers are female musicians who fit in that category (Lady Gaga, Beyonce and Taylor Swift).
If Anitta is to join them, only time will tell. But so far her meteoric career has indicated Brazil may be too small for her.
Depois é o New York Times quem comenta o Porta dos Fundos:
Brazil certainly offers the kind of environment in which a venture like Porta dos Fundos can thrive. The nation recently ranked second after the United States in both Facebook users and Twitter accounts, reflecting its effervescent social media use. Independent satirists and writers also generally feel unhindered in pushing the limits of freedom of expression in Latin America’s largest democracy.
When they are not shooting a video, the partners in Porta dos Fundos are incongruously serious and earnest in explaining their work. Fábio Porchat, a stand-up comedian who may be the troupe’s most famous member, says they draw inspiration from an array of sources, including Monty Python; Luís Fernando Veríssimo, a Brazilian writer and cartoonist; the British playwright Harold Pinter; and “South Park,” the adult animated sitcom in the United States.
“Humor puts a light on a certain subject,” said Mr. Porchat, 30, who has more Twitter followers than Romário de Souza Faria, the outspoken Brazilian soccer legend who is now a federal legislator. “You can understand a little bit more what’s happening about that subject laughing about it.”
E dizem que o Brasil vai mal. Como diz o novo ditado: “se isso é estar na pior…”
O New York Times publicou um perfil com Jerry Seinfeld no fim do ano passado em que ele explica como se vê profissionalmente, mais como um atleta do que como um artista:
Estamos acostumados ao clichê do comediante visto como um palhaço triste: uma alma torturada num palco mal iluminado, curando feridas psicológicas à espera de aprovação. Quando o público grita “eu te amo” para Seinfeld, ele gosta de responder: “Eu também te amo e esse é o meu tipo favorito de relação íntima”. Ele me disse: “Este é o barato deste tipo de humor. É o melhor jeito em que funciono”. Ele se parece mais com um atleta exigente que um artista torturado. Ele se compara a jogadores de beisebol – que colocam efeito na bola logo que ela sai de seus dedos, deixando sua média alta – e a surfistas: “Para que eles fazem aquilo? É apenas puro. Você está só. A onda é muito maior e mais forte que você. Você sempre está em desvantagem. Você sempre pode ser esmagado. E ainda assim você aceita isso e transforma isso em uma pequena forma de arte sem sentido.” E diz: “Eu não estou preenchendo um vazio emocional em mim. Estou jogando um jogo bem difícil e se você gosta de ver alguém bom num jogo difícil, é isso que eu faço”.
E, de quebra, pediu para ele explicar, em vídeo, a mecânica de uma piada, abaixo: