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Quem é o Hominis Canidae

Falando nisso, esqueci de linkar a entrevista que o Murilo, lá do Link, fez com o Diego, idealizador do site Hominis Canidae, um dos melhores repositórios de música brasileira independente gratuita de nossa internet.

Hominis Canidae é homem-cachorro, hiena e por aí vai. Na verdade, ele é o novo de um álbum da banda paulista “Eu serei a hiena”, que eu gosto muito. Aí o nome antes era só isso: o nome de álbum e que não tinha nenhum blog com esse nome, mas acabamos criando uma simbologia para ele. Um dia um cara me mandou um e-mail dizendo: “Legal essa ideia do Hominis Canidae, se você deixar algo cair a hiena vai lá e pega. É como se vocês dessem um aviso: se der vacilo, tua música vai cair na internet, hein”. Aí a gente comprou a ideia.

A entrevista continua no site e faz parte de uma seção que estreamos há um tempinho, o Sábado Livre, idealizado pela Tati (a dona do P2P) e dedicado a falar de sites que divulgam a cultura do download. Passa .

Ser DJ em tempos de internet, por Camilo Rocha


Foto: revistapix

Camilo continua o papo que a Claudia começou, que virou assunto no YouPix e coluna minha no Estadão:

Hoje, os DJs “profissionais” não tem mais o monopólio da novidade e dos recursos para montar e executar uma seleção de músicas (culpa, respectivamente, da internet e das novas tecnologias de software e hardware). Ao mesmo tempo, conseguir mobilizar uma galera para ir numa festa via Facebook passou a ser quesito valioso. E ter o playlist certo para ferver seus amigos na pista também, tipo festinha em casa. Acabam caindo no óbvio. Representam meio que uma volta ao tempo onde o DJ era meio jukebox.

Ele segue lá no Bate-Estaca.

James Murphy e o futuro da música

O site m ss ng p eces editou um trecho de quase dez minutos de uma entrevista de meia hora de 2006 com o líder do LCD Soundsystem em que James Murphy fala sobre música digital, algoritmos de identificação de gosto musical, o prazer de descobrir música nova simplesmente ao manusear discos e a importância das bandass medianas para chegar às mais importantes (exemplo citado: “Se não fosse o Echo & the Bunnymen eu demoraria para descobrir o Fall”). Dica do Pedro.

Lobão: “Você acha que é fácil ser eu?”

O autor do vídeo batizou o trecho dessa entrevista como se o Lobão estivesse achincalhando essas bandinhas novas pós-emo, os tais “coloridos”, mas perceba que o alvo de sua entrevista é o meio rádio e que os entrevistadores vão desviando a conversa pra falar mal das bandas teens à medida em que percebem que são os criticados pelo velho cantor. Lobão sempre fala demais e isso às vezes dá preguiça de seu discurso (“Lula times”, diria um amigo meu), mas suas observações sobre rádio e internet valem e independente de ele puxar a sardinha para o seu lado (normal, quem não?), fala umas boas verdades sobre o estado das coisas no Brasil e no mundo.