Moraes Moreira vive!

, por Alexandre Matias

Um dos maiores nomes da música brasileira nos deixou precocemente no início do 2020 da pandemia: Moraes Moreira nos deixou com parcos 72 anos e vivendo sua carreira intensamente, como de praxe. Mas se por um lado sua vida foi interrompida de forma brusca, sua arte segue viva e cada vez mais presente, como registra o compadre Luciano Matos em seu blog El Cabong. Além de uma exposição sobre o cantor e compositor baiano (Mancha de Dendê não sai – Moraes Moreira, que já passou por Salvador e ainda passa pelo Rio de Janeiro, Fortaleza, Brasília e talvez Recife) e um disco de frevos inéditos que estava fazendo ao lado de seu filho, Davi Moraes, e do produtor e baterista Pupillo Oliveira (que além de arranjos escritos pelos maestros Spok, Nilson Amarante, Duda e Henrique Balbino, ainda conta com participações de Criolo, Céu, Lenine, entre outros), nove discos de carreira do velho Moraes chegam finalmente às plataformas de streaming, completando sua discografia online. Ainda há uma biografia escrita por seu irmão Walter Pires ao lado do cordelista e jornalista potiguar Crispiniano Neto, batizada de Moraes Moreira – De Cantor para Cantador, que será lançada pela editora cearense Imeph, que ainda pretende lançar outros dois livros inspirados em Moraes, o infantil A Lenda do Pégasus, escrito com Jorge Mautner com ilustrações de Silvana Menezes, e um livro de poemas. Além disso, a diretora carioca Cecília Amado (de Capitães da Areia e Reggae Resistência) está planejando uma série biográfica sobre a história do músico vai realizar um doc focado na vida e obra do artista. Luciano fala mais dessas novidades em seu site, além de resenhar cada um dos oito discos que começam o ano nas plataformas digitais: Moraes Moreira (1981), Coisa Acesa (1982), Pintando o Oito (1983), Mancha de Dendê Não Sai (1984), Tocando a Vida (1985), Mestiço é Isso (1986), Bahiano Fala Cantando (1988), República da Música (1988) e Cidadão (1991). Confere lá,

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