O mapa do metrô de Guerra nas Estrelas

Mais uma do Shiznit: se o mapa do metrô de Londres fosse rediagramado a partir o trajeto dos personagens de Guerra nas Estrelas:

tube-map-star-wars

O original tá aqui.

4:20

caiu-metro

4:20

Damon Albarn: “O Blur não acabou”

Nem o Gorillaz! Segundo o próprio (visto acima na capa da Word mais recente), em uma entrevista ao Metro inglês:

Are Blur and Gorillaz both finished?
No. That comes from an article which was an interesting take on a very long conversation. I don’t know how we’ll feel when we play Hyde Park. Some days I feel one way and other days I feel the other. If you don’t see something as a career but as an important part of your life, you don’t know how you’re going to feel about it. We want to put on a great performance but nothing’s been said between us about the beginning or the end.

What about Gorillaz?
When Jamie [Hewlett] and I have worked out our differences, I’m sure we’ll make another record.

Will that be difficult?
I don’t think so. We’ve been through too much together for it to be that big of a mountain to climb. We’ve just fallen out like mates do sometimes. I’m not the only person to fall out with mates and then make up again – everyone does it.

Are you looking forward to the Hyde Park gig in August?
Very much so. I love playing with Blur – it’s one of the best feelings I’ve ever had. At the same time, though, I don’t want to cock it all up by staying around too long and making a fool of myself. At 44, there’s a little trepidation about jumping around on stage but I love it.

E a NPR descolou a íntegra de sua ópera, Dr. Dee, para audição, saca só.

Pole-dancing no metrô

…mas não é nada disso que você está pensando…

E o esculacho? Caceta.

Enquanto isso, no metrô…

Imagina a paranóia…

4:20

Criolo e o metrô de Higienópolis

Um dos personagens de São Paulo em 2011 canta sobre um dos acontecimentos de São Paulo em 2011.

Impressão digital #0059: Churrascão da gente diferenciada

Minha coluna de ontem no Caderno 2 foi sobre o tal churrascão diferenciado.

Churrascão diferenciado
Política, internet e Brasil

Começou com uma declaração infeliz. Em uma matéria sobre a mudança de uma futura estação do metrô em Higienópolis, na terça passada, 11, uma moradora disse apoiar a transferência da obra para longe do local imaginado originalmente (no coração do bairro de classe alta de São Paulo), pois assim livraria o bairro do que ela chamou de “gente diferenciada” – um eufemismo bisonho para falar que o bairro passaria a ser frequentado por pessoas de baixo poder aquisitivo. Pobres que, com o metrô, “invadiriam” um bairro rico.

A expressão “gente diferenciada” foi eleita como símbolo de um protesto contra a mudança da estação, que, como diversos vídeos engraçadinhos, links bizarros e polêmicas efêmeras, agitou a internet brasileira.

Em questão de horas, o assunto já estava causando discussões acaloradas no Facebook. Até que um dos participantes da maior rede social do mundo resolveu fazer uma gracinha e abriu um evento no site: o Churrascão da Gente Diferenciada. O Facebook permite que você abra páginas para a realização de eventos, assim é possível convidar os contatos virtuais através do site, ter alguma estimativa sobre quantas pessoas vão e encontrar, posteriormente, gente que esteve presente. Mas como nem tudo é sério no mundo das redes sociais no Brasil, uma das modinhas no Feice brasileiro é a criação de eventos fictícios, que servem apenas para brincar com determinadas notícias ou provocar algumas pessoas.

E assim nasceu o Churrascão da Gente Diferenciada, uma piada que programava para a tarde de ontem um enorme encontro farofeiro no coração do bairro grã-fino. Mas a brincadeira acertou em cheio – em pouco mais de 24 horas depois da criação do evento, ele já contava com quase 50 mil participantes. Claro que, sendo um evento fictício, não era preciso muita dedução para saber que os 50 mil inscritos não iriam de verdade. Mas muita gente passou a cogitar uma ação pública de verdade, transformando a brincadeira num protesto que, a caráter, teria um cardápio bem, como poderia dizer…, diferenciado.

E ao perceber que a piada havia tomado um rumo inesperado, os organizadores do “evento”, resolveram ser mais práticos e o transformaram em um ato de protesto com direito a arrecadação de agasalhos e alimentos e a participação de ONGs para a distribuição do que for reunido. O ato seria realizado às 14 h de ontem, na Praça Vilaboim, depois do fechamento desta coluna (na sexta), e pode sequer ter sido realizado. Ou pode ter virado uma festa. Ou uma confusão.

Mas, independentemente do que possa ter ocorrido, uma coisa é fato: aos poucos, e graças à internet, o brasileiro está aprendendo a protestar, se organizar, reivindicar seus direitos. Agora é só esperar a hora em que isso vai começar a funcionar sem que seja preciso uma piada.

Como foi o churrascão diferenciado

Vi na Raquel Rolnik, que conta como foi lá no blog dela.