Maria da Conceição Tavares (1930-2024)

, por Alexandre Matias

A passagem de Maria da Conceição Tavares nos pega de surpresa porque, mesmo quase centenária, sua voz ainda ecoa entre nós como o peso da consciência social como farol básico na implementação de qualquer sistema gestor – não apenas em escala macro, como o governo de um país, alvo eterno de suas críticas, mas de qualquer organização de cunho político, por menor que seja (um partido, um grêmio estudantil, uma família). Se até hoje ainda falamos da importância de olhar para o lado humano das pessoas em vez de tratá-las como uma linha numa planilha de orçamento (coisa que muitos países já esqueceram), é porque ela vem levantando sua voz e influenciando cada vez mais gente por esse ponto, tão obviamente central que muitos preferem deixar na mão do infame “mercado”. Obrigado, professora!

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