Hehehehe.
Rick Bonadio deu uma entrevista inacreditável ao Bezzi:
Como foi o seu início na música?
Estudei música clássica, regência, entrei na USP, mas queria fuçar em estúdios. Minha mãe era costureira e professora de piano e quando fiz 16 anos me emprestou US$ 5 mil para eu abrir um estúdio no quintal de casa. Montei uma dupla de rap no início dos anos 80, Rick e Nando. Todo mundo pensava que era uma dupla sertaneja (risos). Imagina tocar rap nessa época. Mas foi assim que conheci o (o produtor e jurado de Astros) Arnaldo Saccomani. Foi aí que comecei a produzir.Nesse começo, você produziu a dupla de palhaços Atchim e Espirro. Como alguém que veio do rap foi produzir dois palhaços?
Eu não era preto e não vivia na galeria no centro da cidade. Gostava era da música. A ideia do Atchim e Espirro era fazer uma coisa mais eletrônica, com umas baterias mais programadas. Modernizamos o Atchim e Espirro.E você produziu junto ao Rafael Ramos o primeiro disco do Los Hermanos. Gostaria de voltar a trabalhar com eles?
Nunca. Los Hermanos é insuportável. A banda mais chata que eu já ouvi na minha vida. Naquele primeiro disco que eu produzi eles não eram. Depois piraram.Mas o que aconteceu?
Eles têm talento, mas uma visão que não tem nada a ver com a minha. São muito pretensiosos. Acham que são muito mais talentosos do que são. Eles renegam Anna Julia, mas se não fosse por essa música não estavam aí. Quem renega o que já fez na vida, comigo não vai funcionar.E agora você está com os Titãs.
Cresci ouvindo o disco deles e sempre deixei claro que os considero a maior banda de rock do Brasil. Era um sonho produzi-los.Mas tem como tirar algo novo de uma banda que está prestes a completar 30 anos?
Eles têm um talento inesgotável. Eu não quero fazer mais um disco dos Titãs, não quero que seja igual aos outros. Acabei propondo um lance eletrônico e eles aceitaram imediatamente, mexi nas bases. Tem música que não tem bateria, músicas com vários elementos eletrônicos. É um exemplo de como saber amadurecer e ainda manter essa consciência profissional. Eles são éticos com o som deles, mas não são burros.
Lembrando que Rick Bonadio é o nome por trás de grandes sucessos do passado recente da música brasileira, como Mamonas Assassinas, CPM 22, Rouge, Charlie Brown Jr. e NX Zero.
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Era o que Marcelo Camelo queria, como ele disse nessa entrevista à Rolling Stone brasileira. Brincadeirismo, vai.
Ainda nessa praia, olha essa ação publicitária feita no show do Little Joy no Recife, para divulgar o show de Marcelo Camelo no Abril Pro Rock desse ano.
Bruno foi conferir a passagem do LJ pelo Circo Voador e fragou – nos 0:40 do vídeo acima – ninguém menos que Marcelo Camelo empolgado e cantando as músicas no show de seu companheiro de banda – que legal. E pouco depois do fim do show, Fabrizio Moretti acompanhou o público cantar “Último Romance”, do Los Hermanos, antes de ser erguido pelo próprio Amarante, que agradeceu felizaço.
Já no Recife, último show da atual turnê brasileira da bandinha, os caras não deixaram barato – e todo mundo subiu no palco pra cantar “Brand New Start”.
Que astral.
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É, a gente te disse e agora é oficial: o show do Radiohead com Kraftwerk em março não deve contar apenas com a abertura do Los Hermanos mas também com os Vanguart. Bem bom, hein…
…nem vai achando que o show de abertura pro Radiohead significa o fim do recesso da banda. Com a palavra, o tecladista Bruno Medina, em seu blog:
“Quero registrar que estou imensamente satisfeito em dar esta notícia, em especial por ter sentido, neste tempo, como nossos fãs esperaram por esta confirmação. Agora também eu estarei na contagem regressiva pelo reencontro dos amigos – incluindo os que integram nossa equipe técnica –, com os quais tive menos contato do que gostaria nestes 18 meses que transcorreram desde o anúncio do recesso.
Ao contrário do que podem pensar os que têm uma queda por teorias e planejamentos secretos, estas duas apresentações não estavam previstas; a ideia partiu dos organizadores do festival que, mesmo considerando pequenas as chances de contar com nossa participação no evento, resolveram fazer o convite. E deu certo.
Apesar dos compromissos com os quais cada um de nós está envolvido atualmente, a oportunidade de tocar nossas músicas nesta ocasião valeu o empenho em conciliar as agendas. Eu mesmo não poderia estar mais feliz em celebrar esta volta aos grandes festivais acompanhado por duas das minhas bandas preferidas. Ambas as noites, sem sombra de dúvida, passarão a fazer parte da história da minha vida.
Cabe, no entanto, esclarecer que estes shows não significam um retorno do Los Hermanos à sua regressa rotina; não se deixem iludir por especulações quanto a uma nova turnê ou a pré-produção de um quinto disco. O que há, por enquanto, são apenas estas apresentações e nada além. Proponho então que façamos uma tentativa: ater-nos a viver o presente ao invés de nos ocuparmos da ingrata tarefa de prever o futuro. E que venham os shows!”