Aumenta o som pra mesma altura do calor!
Deerhunter – “Game Of Diamonds”
Sexy Fi – “Pala Noturna”
Little Joy – “Brand New Start”
Say Lou Lou – “Instant Crush”
Milk & Bone – “Coconut Water”
Max Frost – “White Lies”
Mary J. Blige – “Right Now”
Disclosure + Eliza Doolittle – “You & Me (Flume Remix)”
Chet Faker + GoldLink – “On You”
Steely Dan – “Rikki Don’t Lose That Number”
Mutantes – “Mande Um Abraço Pra Velha”
King Crimson – “Sailor’s Tale”
M83 – “Lower Your Eyelids To Die With The Sun”
Nuuro – “Diamante”
E você? Tá acompanhando? Até a semana que vem eu defino se continuo assim, os retornos tão chegando, comentem aí. Faz sentido um Vida Fodona diário? Porque, pra mim, a única diferença vai ser gravar e upar – esse som eu ouço todo dia mesmo… (E não reparem na locução ainda pior nestes três próximos programas: o microfone quebrou na praia e eu tive que improvisar falando por um fone de ouvido, hehehe)
Young Galaxy – “We Have Everything”
Beth Ditto + Simian Mobile Disco – “Do You Need Someone”
Xx – “Insects”
Sarah Vaughan – “Fever (Adam F Remix)”
Neon Indian – “Sleep Paralysist”
Free Energy – “Something in Common”
Estelle + Talib Kweli – “Midnight Hour”
Honeycut – “Tough Kid”
Memory Tapes – “Pink Stones”
Little Joy – “Next Time Around”
De La Soul – “The Magic Number”
Dr. Dog – “Someday”
Do Amor – “Lindo Lago do Amor”
Broken Bells – “Sailing to Nowhere”
Streets – “Trust Me”
Miami Horror – “I Look to You”
Fake Blood – “Medieval”
Tchubirudãum-dãum…
Neil Young – “Homegrown”
Isaac Hayes – “Walk On By”
Lô Borges – “O Caçador”
Work Drugs – “Third Wave”
Stepkids – “Legend in My Own Mind”
Oh Land – “Sun of a Gun”
Nick Drake – “Radio”
Mombojó – “Entre a União e a Saudade”
Little Joy – “How to Hang a Warhol”
Paul McCartney – “Hot as Sun”
Margo Guryan – “Sun”
Tennis – “Take Me Somewhere”
Darondo – “Didn’t I”
Karina Buhr – “Vira Pó”
JJ – “Into the Light”
Marcelo Jeneci – “Felicidade”
Smashing Pumpkins – “1979”
Penúltimo Vintedez de todos os tempos, o programa da vez começa ao som de gorjeios de aves silvestres, que dão ar para dois vinis classe: Mother Nature’s Son em que o Ramsey Lewis toca apenas versões para músicas do Álbum Branco dos Beatles e o primeiro e esperamos que não o único disco do Little Joy. E aí o papo vai da morte de Don Van Vliet à vinda do filho do Fela, passa por um documentário chamado Piranha e comenta sobre a ascensão de uma nova safra da música brasileira, não sem jogar João Gilberto, João Donato, Jorge Ben, Erasmo Carlos e John Lennon no meio da fumaça, as usual. E você já sabe que o seu programa de rádio falado favorito já tem RSS, né. Olhaê.
http://anosvintedez.podomatic.com/rss2.xml
Baixe ou dê play, mas junte-se à conversa. E quem ouvir até o fim ainda ganha uma intimação pessoal.
Ronaldo Evangelista & Alexandre Matias – “Vintedez #0006“ (MP3)
E esse verão, começa ou não começa?
Ariel Pink’s Haunted Grafitti – “Round and Round”
Hail Social – “Heaven”
Nancy – “Keep Cooler”
Momo – “Buscador”
Teen Daze – “Let’s Fall Asleep Together”
Memory Cassette – “50mph”
Babaluga – “My Paradise”
Ween – “Freedom of ’76”
Pacific – “Hot Lips”
Velvet Underground – “There She Goes Again”
Novos Baianos – “A Menina Dança”
Little Joy – “No One’s Better Sake”
Jorge Ben – “Errare Humanum Est”
BNegão & os Seletores de Freqüência – “V.V.”
Camera Obscura – “Lloyd, I’m Ready to Be Heartbroken”
Richard Hawley – “Tonight, the Streets Are Ours”
Generationals – “Trust”
Esse La Maroquinerie que eu linkei no post sobre a Céu e o Martinho da Vila é uma casa noturna exemplar em Paris, onde assisti ao show do Bloody Red Shoes (vídeo acima) que eu falei na terça. Fica num minicomplexo todo bonitinho (ah, Paris…) escondido numa rua que parece uma Teodoro Sampaio que fica bem vazia de noite. Num corredorzinho de nada, você entra numa espécie de vilinha que tem uma área de convívio a céu aberto e um lugar em que dá pra comer um lanche rápido, tomar um café ou comer um prato pequeno. Os shows começam cedo (às oito) e às dez e meia o lugar já está vazio. O palco fica em uma portinha pequena que leva a um enorme porão, que tem sua base inclinada – de forma que os artistas ficam no centro de uma espécie de teatro grego (imagine a metade do teatro do Sesc Pompéia só que com a metade da lotação). Todas as luzes ficam no palco – os artistas estão quase em cima do público. É um lugar feito para artistas de pequeno e médio porte, perfeito para os novos tempos. Achei uns showzinhos filmados na casa pra dar uma idéia do clima… Gente do tamanho do Datarock, Battles, General Elektrics, Bon Iver, Janelle Monàe, Why?, Radio 4, Joakim, J-Rocc, Little Joy, e até artistas que depois cresceram, como o Peter Doherty e a Katy Perry. Saca só:
Isso tudo pra falar três coisas: 1) São artistas deste porte que irão movimentar o mercado de música do futuro, quem crescer muito mais do que isso vai ter que lidar com publicidade, marketing e contas que vão além da música – de vez. 2) Por que São Paulo não tem mais espaços deste tipo? e 3) Quando for a Paris, dê um pulo no Maroquinerie. Depois conta.
Boa pedida, Vinícius! A minha vai a seguir.