As 75 melhores músicas de 2015: 27) Rodrigo Ogi + Kiko Dinucci + Juçara Marçal – “Correspondente de Guerra”

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“Vai haver tempestade!”

Os 75 melhores discos de 2015: 53) Kiko Dinucci + Juçara Marçal + Thomas Harres – Abismu

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Um trio em queda livre.

Vida Fodona #512: Uma mácula histórica

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Pelo menos um segundo Vida Fodona neste mês.

Style Council – “Shout it to the Top”
Instituto + Tulipa Ruiz – “Tudo Que Se Move”
Deerhunter – “Snakeskin”
Courtney Barnett – “Shivers”
Ryan Adams – “I Know Places”
Karina Buhr – “Conta Gotas”
Bárbara Eugenia – “Doppelganger Love”
BNegão e os Seletores de Frequência – “Mundo Tela”
Kendrick Lamar – “King Kunta”
Rodrigo Ogi + Kiko Dinucci + Juçara Marçal – “Correspondente”
Tika – “Antimusa”
Lana Del Rey – “Music To Watch Boys To”
Hot Chip – “Dancing In The Dark”
Disclosure – “Jaded (Lone Remix)”
Magic! – “Rude”

Vamo lá

O fim do mundo de Elza Soares

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Diva da música brasileira lança disco de inéditas gravado ao lado de nomes como Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Guilherme Kastrup no próximo fim de semana, dias 3 e 4 de outubro, no Auditório do Ibirapuera. No show, além da íntegra do novo disco (você já ouviu “Maria da Vila Matilde” e “Luz Vermelha” por aqui), serão revisitados clássicos da cantora em novas versões.

Elza Soares 2015: “Quem tem cadarço não sobra”

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Mais uma bordoada da Elza Soares saída de seu novo disco, A Mulher do Fim do Mundo. Depois de “Maria da Vila Matilde”, ela vem agora com “Luz Vermelha” – samba torto que Kiko Dinucci fez inspirado “num Brasil absurdo, Tristes Trópicos, Bye Bye Brasil” e que o letrista Clima ambientou em São Paulo, ao citar uma das frases emblemáticas do clássico de Rogério Sganzerla, O Bandido da Luz Vermelha, no refrão. Dona Elza não teve a menor dificuldade para entrar nesse universo, dando um chega pra lá em todo mundo só com sua presença.

Dá pra baixar a música lá no site da Natura.

Elza Soares 2015: “Cê vai se arrepender…”

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A contundente “Maria Da Vila Matilde” é a primeira música do novo disco de Elza Soares, A Mulher do Fim do Mundo, produzido pelo Guilherme Kastrup e dirigido por Celso Sim e Rômulo Fróes, em que nossa diva do samba soul é tratada a pão de ló por um senhor time de músicos e compositores paulistanos que inclui nomes como Kiko Dinucci, Cacá Machado, Marcelo Cabral, Clima, Rodrigo Campos, Douglas Germano e José Miguel Wisnik. Dá pra baixar a música aqui.

E o disco novo do Passo Torto chama-se Thiago França

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Você já sabia que o quarteto Passo Torto – formado por Kiko Dinucci, Rômulo Fróes, Marcelo Cabral e Rodrigo Campos – estava prestes a lançar um disco com a Ná Ozzetti e a presença do saxofonista Thiago França na primeira foto de divulgação do trabalho alertava que ela não seria a única participação no disco lançado nesta terça, que chama-se… Thiago França – mas a participação Thiago resume-se ao título. O disco pode ser baixado gratuitamente no site da banda, que lança o álbum nos dias 7 e 8 do mês que vem no Sesc Santo Amaro.

Os polêmicos mamilos de Juçara Marçal

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O melhor disco de música brasileira do ano passado foi barrado no iTunes porque tava com os peitos de fora. Encarnado, de Juçara Marçal, não pode exibir seus peitos por puro preconceito da loja digital de Steve Jobs. Kiko Dinucci, autor da capa e cúmplice de Juçara em um monte de coisa boa, inclusive em Encarnado, meteu a boca na segunda-feira:

O assunto é:
Mamilos femininos!
Amanhã a Juçara Marçal lança pelo Laboratório Fantasma o disco Encarnado em várias plataformas de streaming.
Sairia para venda no ITunes também se eles não censurassem a capa por conter “mamilos” a mostra.
Sempre que faço arte pra capa de disco, penso em”arte”, a capa é a extensão da arte que é o disco como um todo.
Que autoridade eles têm de proibir uma arte por mostrar um mamilo? O mamilo, todos sabem, é só um pedaço do corpo, a primeira coisa que uma criança sente e põe a boca quando nasce.
O ITunes sugeriu fazermos outra capa, a Juçara se negou. Como a capa de um disco para o ITunes é somente a embalagem de um produto, pra eles pouco importa esse papo de arte, por moralismo, machismo ou simplesmente burrice, perderam a chance de vender um dos discos mais premiados e aclamados do ano passado pela crítica em nome desse tempo horrível de caretice e desamor.

E emendou na quarta:

Sobre esse lance da censura da capa do Encarnado, uma coisa ficou bem clara, as regras não são as mesmas pra todo mundo. Discos ligados a gravadoras grandes podem botar seus seios nas capas sem nenhum problema. Antes de parecer moralista, machista ou que quer que seja, a postura do ITunes me parece, antes de qualquer coisa, perseguição contra os discos ligados ao mercado alternativo.
Diretamente do país onde só os pobres são presos.

E citou exemplos que só não fazem rir mais porque o assunto é sério:

Lamentável, mas esse é um dos dramas do mundo digital, o tiquezinho no “eu aceito” quando você passa o mouse rapidinho por aquele calhamaço digital de termos e condições de uso. E a regra do jogo é a regra do dono, é o capitalismo em estado mais latente, não adianta bater de frente. Tem que fazer como o Kiko e a Juçara fizeram: caíram fora e não deixaram barato. Aos poucos a gente vai aprendendo…

Dá neles, Juçara Marçal!

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Dois registro do mesmo instante: Juçara Marçal se joga em sua aguerrida “Damião” auxiliada pelos jovens mestres Kiko Dinucci e Rodrigo Campos nas guitarras e o mago Thomas Rohrer na rabeca no Circo Voador, no dia 29 de janeiro deste ano, sob as diferentes lentes: La Cumbuca (em cima) e Lala (embaixo).

Sugiro sincronizar as duas versões e assisti-las ao mesmo tempo. Dá um trabalhinho, mas o resultado…

Metá Metá @ La Blogothèque

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Os franceses do Blogothèque vieram registrar o trio Metá Metá (a melhor banda de São Paulo hoje? Briga boa com o Bixiga 70) em seu território-natal e o resultado foram duas apresentações memoráveis gravadas no meio da rua: