Kiko Dinucci entre seus sambas

Que benção essa terceira apresentação de Kiko Dinucci no Centro da Terra, mais uma vez explorando diferentes possibilidades em sua temporada Pocas. Nesta segunda, ele dedicou-se à sua terra firme, o samba, e convidou os bambas Henrique Araújo, Xeina Barros e Alfredo Castro para desfilar seu repertório sem usar nenhum instrumento de corda, apenas o gogó e um ocasional instrumento de percussão. Visitou clássicos do Metá Metá, “Luz Vermelha” que fez para Elza Soares, uma homenagem ao Barba dos Barbatuques, a faixa-título de seu disco mais recente e músicas de seus mestres, tudo remixado ao vivo pelo mesmo Bruno Buarque que registrou seu Rastilho. Casa cheia para assistir a uma celebração mágica. Haja axé!

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Kiko Dinucci entre galáxias e células

Na segunda segunda-feira de sua temporada Pocas no Centro da Terra, Kiko Dinucci visitou paisagens desconhecidas em seu próprio violão, indo do norte da África ao Japão medieval, passando pelo sertão brasileiro e por desertos na Lua, usando seu instrumento como cajado e facão, abrindo picadas e marcando caminhos. À sua cola, Gustavo Infante levava seu violão para galáxias distantes ou para viagens intracelulares, aumentando ou encolhendo timbres em gravadores de fita analógica, enquanto Maria Cau Levy explorava cores e texturas filmando obras que espalhara pelo palco, acompanhada de Karime Zaher, que fitava tudo da coxia. Uma hora tão fantasmagórica quanto espiritual e extrassensorial – tudo ao mesmo tempo.

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Kiko Dinucci e um tributo à antiguitarra

Alguém anotou a placa do avião? Na primeira segunda-feira de sua temporada Pocas no Centro da Terra, Kiko Dinucci reuniu-se com Lello Bezerra e Guilherme Held para um encontro de antiguitarras, trabalhando seus instrumentos para muito além dos limites da melodia, da harmonia e do ritmo, explorando espaços sonoros com timbres elétricos quase sempre indomáveis, tudo assistido visualmente pelas intensas tintas de Gina Dinucci. E pensar que isso é só o começo…

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Kiko Dinucci: Pocas

Quem toma conta das segundas-feiras de maio no Centro da Terra é o compadre Kiko Dinucci, que vem com a temporada Pocas experimentar possibilidades que nunca havia cogitado. Na primeira delas, dia 9, ele convida Guilherme Held e Lelo Bezerra para uma noite só com guitarras, com a parte visual a cargo de sua irmã, Gina Dinucci. Na semana que vem seu comparsa é Gustavo Infante, que vai fazer loops analógicos a partir de trechos de violão tocados na hora por Kiko, enquanto Maria Cau Levy cuida das projeções. Na terceira segunda-feira, dia 23, ele tira o dia para cantar samba, sem tocar nada, deixando os instrumentos com Alfredo Castro, Xeina Barros e Henrique Araújo, além das intervenções de Bruno Buarque. E, na última segunda de maio, ele chama o Test e Negravat pra uma noite que promete muito barulho. As apresentações começam pontualmente às 20h e os ingressos podem ser comprados aqui.