#YB20 no Auditório Ibirapuera

yb20

Seguimos as comemorações dos 20 anos da gravadora YBmusic com um grande espetáculo no Auditório Ibirapuera, com uma big band composta por músicos, compositores e intérpretes que lançaram, cada um deles, seus próprios trabalhos solo pelo selo paulistano: o trombonista Allan Abbadia, o cantor Bruno Morais, o tecladista Danilo Penteado, o guitarrista Guilherme Kafé, a cantora Lulina, o trumpetista Guizado, o cantor Samuca, o percussionista Igor Caracas, a cantora Juliana Perdigão, o clarinetista Luca Raele, a cantora Luedji Luna, o cantor Marco Mattoli, a cantora Natália Matos, o tecladista Dudu Tsuda, o percussionista Nereu Gargalo, o cantor Paulo Neto, o guitarrista Rodrigo Campos, o cantor Romulo Fróes e o rapper Zudizilla – multiinstrumentistas, intérpretes e compositores que ajudaram a construir, com suas sensibilidades, um legado que será exposto num repertório composto por canções que construíram estas duas décadas de trajetória. Maurício Tagliari, maestro e sócio do selo, que estará no palco conduzindo este time, me convidou para assinar a direção artística desta apresentação, que acontece nesta sexta-feira, às 21h, no Auditório Ibirapuera (mais informações aqui).

Vida Fodona #605: Estritamente 2019

vf605

Recapitulando…

Ana Frango Elétrico – “Promessas e Previsões”
Juliana Perdigão – “Só o Sol”
Beabadoobee – “I Wish I Was Stephen Malkmus”
Erik Batista – “Nvvem (Canção pra Vida Adulta)”
Neiva – “Pra Si”
Metronomy – “The Light”
Bárbara Eugenia – “Perdi”
Céu – “Coreto”
Taylor Swift – “I Think He Knows”
Karina Buhr – “Nem Nada”
Siba – “O Que Não Há”
Lulina + Maurício Pereira- “O Que é o Que”
Tyler the Creator – “Are We Still Friends?”
Lana Del Rey – “Hope Is A Dangerous Thing For A Woman Like Me To Have-But I Have It”
Douglas Germano – “Tempo Velho”
Elza Soares – “Lírio Rosa”

Juliana Perdigão no CCSP

JulianaPerdigao

A cantora, compositora e musicista mineira Juliana Perdigão mostra seu ótimo Folhuda, que lançou neste início do ano musicando poetas brasileiros de todas as gerações, nesta quinta-feira, às 21h, no Centro Cultural São Paulo (mais informações aqui).

CCSP: Setembro de 2019

ccsp-musica-setembro-2019

Que tal os shows de setembro de 2019 no Centro Cultural São Paulo?

4/9) Apeles + Bernardo Bauer – Eduardo Praça (Ludovic, Quarto Negro) apresenta o novo álbum de sua nova banda, com abertura do cantor e compositor mineiro, na sala Jardel Filho, às 21h.
5/9) Danilo Penteado + Guilherme Kafé + Igor Caracas – Três multiinstrumentistas, cantores e compositores apresentam seus respectivos discos de estreia, com cada dois deles sempre funcionando como banda de apoio, de quem estiver mostrando suas canções, às 21h.
8/9) O Som Nosso de Cada Dia – O clássico grupo de rock progressivo completa 45 anos de atividade lançando disco inédito, Mais um Dia, às 18h.
12/9) Selvagens à Procura de Lei – O grupo cearense comemora 10 anos de atividade começando a mostrar canções de seu próximo álbum, Paraíso Portátil, às 21h.
14/9) Rei Sem Coroa – Espetáculo concebido por Paulo Carvalho e Kassin, vasculha o repertório que João Gilberto tocava nos shows mas nunca registrou em disco. Nina Becker, Mãeana e Pedro Sá completam o time desta apresetanção, às 19h.
15/9) Thiago Pethit – O cantor e compositor paulistano apresenta pela segunda vez o show de seu novo álbum, Mal dos Trópicos, às 18h,
19/9) Juliana Perdigão – A cantora, compositora e musicista mineira apresenta as canções de seu disco mais recente, Folhuda, às 21h.
26/9) Saskia – A MC e produtora gaúcha lança seu disco de estreia, Pq, às 21h, num show gratuito.
28/9) Firefriend + Anvil FX – As duas bandas paulistanas misturam seus universos indie e eletrônico numa mesma apresentaççao, às 19h.
29/9) Gang 90 – O grupo celebra os 35 anos da passagem de seu fundador Júlio Barroso no show A Nossa Onda de Amor Não Há Quem Corte, às 18h.

Vida Fodona #600: DC

vf600

Tipo disco do Led.

Lana Del Rey – “Season Of The Witch”
Clash – “The Right Profile”
Sleater-Kinney – “Can I Go On”
Do Amor – “Planeta Fome”
Karina Buhr – “Amora”
Jards Macalé – “Limite”
Juliana Perdigão – “Só o Sol”
Billie Eilish – “My Strange Addiction”
Thom Yorke – “Runwayaway”
Hot Chip – “Melody of Love”
Theophilus London + Tame Impala – “Only You”
Gilberto Gil – “Tempo Rei”
Pato Fu – “O Processo Da Criação Vai De 10 Até 100 Mil”
Of Montreal – “Plastis Wafers”
Silver Jews – “People”

Vida Fodona #594: Quem sabe, sabe

vf594

O primeiro do inverno.

Brian Eno – “St. Elmo’s Fire”
Max Frost – “Sunday Driving”
Elis Regina – “Cobra Criada”
Douglas Germano – “Valhacouto”
Marcelo D2 + Mixmaster Mike – “A Maldicao Do Samba”
Juliana Perdigão – “Anhagabaú”
Ladyhawke + Pascal Gabriel – “Dusk Till Dawn”
Chromeo – “Fancy Footwork”
Mayer Hawthorne – “It’s Gonna Take A Long Time (Silly Pilly Edit)”
Frankie Valli + The Four Seasons – “Beggin’ (Pilooski Radio Edit)”
Jupiter Apple – “Exactly”
Police – “Canary in a Coalmine”
Specials – “Nite Klub”
Grassmass – “Coisa nº5”
Darryl Hall & John Oates – “I Can’t Go For That (No Can Do)”
Harmony Cats – “Ela Dança”

Marcelo Cabral: Influxo Cabralha

marcelo-cabral-centro-da-terra

Quando Marcelo Cabral avisou que estava voltando da Alemanha para passar um tempo de volta no Brasil, cogitamos rapidammente uma temporada ao redor do universo musical do baixista e de sua recente experiência artística na Alemanha. Próximo à cena de improviso livre de Berlim, Cabral foi descobrindo um método de criação artística que permite fluir por outras linguagens, incluindo literatura, teatro e spoken word e entender como isso influencia diretamente o resultado musical. E assim ele pensou em Influxo Cabralha, uma reunião de amigos e magos da música instrumental que atravessa quatro segundas-feiras de abril no Centro da Terra. Na primeira, dia 8, ele toca ao lado de Mauricio Takara, Thomas Rohrer e Mariá Portugal. No dia 15 ele chama Guilherme Held, Thiago França, Juliana Perdigão e Angélica Freitas. Dia 22 é dia de Kiko Dinucci, Rodrigo Brandão e Juçara Marçal. E a temporada termina no dia 29, com as participações de Thomas Harres, Bella, Patrícia Bergantin, Maria Beraldo e Ná Ozzetti (mais informações aqui). Bati um papo com o Cabral sobre esta safra de shows e a influência de sua estada na Alemanha neste novo projeto.

Juliana Perdigão pelas beiradas

julianaperdigao

Juliana Perdigão vem aos poucos construindo uma carreira sólida e interessante, longe dos holofotes, das lacrações e do hype. Desde seu primeiro trabalho (Álbum Desconhecido, de 2012) equilibra-se entre a música pop e a acadêmica, cercada de uma freguesia de compositores, músicos e amigos que inclui nomes como André Abujamra, Benjamim Taubkin, Zé Celso e Tulipa Ruiz. Neste processo, flertou com a poesia em seu disco mais recente, Ó, de 2016, quando musicou Haroldo de Campos. Foi a semente para seu mais novo disco, Folhuda, que ela lança nessa sexta-feira, e em que musica obras de poetas tão diferentes quanto os clássicos Oswald de Andrade, Paulo Leminski e Murilo Mendes e contemporâneos como Bruna Beber, Arnaldo Antunes, Angélica Freitas, Renato Negrão e Fabrício Corsaletti.

Folhuda foi produzido pelo maestro Thiago França, que lhe ajudou a construir o disco em si. “O disco veio de um convite feito pelo Thiago, que me chamou pra gente trabalhar junto, tendo ele como produtor. A partir desse convite surgiu o desejo de, pela primeira vez, fazer um disco só de músicas de minha autoria”, lembra num papo por email. “Eu já tinha feito algumas canções a partir de poemas, apresentei as que tinha para o Thiago, percebemos que já havia ali um corpo do que poderia vir a ser um disco, e desde então fui compondo outras. O processo de gravação já era bastante definidor de quais rumos deveríamos tomar, pois o disco seria gravado em apenas quatro dias. Foi daí que optamos por fazer um disco mais cru, um disco essencialmente de banda, tocado e gravado ao vivo.” Assim, “Música da Manivela” de Oswald de Andrade virou um reggae com versos como “Sente-se diante da vitrola e esqueça-se das das vicissitudes da vida”, “Mulher Depressa” de Angélica de Freitas encarna num punk rock e “Só o Sol” de Arnaldo Antunes surge como uma bossa nova.

Juliana Perdigao_Folhuda

“O processo com o Thiago foi muito massa porque a gente conversou bastante antes de gravar, desde o momento em que ele me fez o convite. No papo com ele fui amadurecendo as idéias. Durante as gravações ele esteve presente todo o tempo e tocou, fez arranjo, direcionou a parada mas deixando tudo bem livre, fluiu legal. E tem uma faixa, ‘Felino’, que gravamos só nós dois, ele no cavaco, eu no violão, que é uma faixa que curti bem o resultado e que pra mim é um retrato dessa parceria, o Thiago embarcando legal junto nas idéias”, conclui. Folhuda ainda conta com participações que incluem Ava Rocha, Lucas Santtana, Iara Rennó, Tulipa Ruiz, Arnaldo Antunes, sua banda Kurva – Chicão Montorfano tocando teclados, Moita na guitarra, Pedro Gongom na bateria e João Antunes no baixo – e o naipe de metais formado por Amílcar Martins, Filipe Nader, Allan Abbadia e o próprio Thiago, que ainda toca cavaquinho e percussão.

“De certa forma quem selecionou o disco foi minha estante, porque veio tudo dali, dos livros que tinha em casa”, ela continua. “Com alguns autores eu tenho uma conexão mais antiga, como o Lemininski, que li ainda adolescente, assim como o Arnaldo, figura presente no imaginário desde a infância, por conta do trabalho dele como músico, mas que também tive um contato com a obra poética dele há algum tempo. O Murilo Mendes, meu tio-bisavô, que não conheci, mas que sempre esteve ali, nos livros e nos casos da família. O Oswald veio um pouco depois, lá pelos meus 20 anos quando li Memórias Sentimentais de João Miramar, que me arrebatou total, e depois, no período em que estive no Teat(r)o Oficina, onde Oswald é uma espécie de babalaô daquele terreiro. E tem os poetas com os quais tenho proximidade pessoal, como no caso da Angélica Freitas, que é minha namorada, e o Renato Negrão, um broder das antigas. A partir do convívio com Angélica me aproximei um tanto mais do universo da poesia, principalmente de autores contemporâneos, como a Bruna Beber e o Fabrício Corsaletti, que também se tornaram meus parceiros em canções presentes no disco.”

O título do disco vem de sua faixa mais contagiante, o delicioso rock torto que sobre “Anhangabaú”, de Oswald de Andrade. “Gosto do som dessa palavra, da imagem que ela traz e do fato de ser um adjetivo, que pode também ser atribuído a mim, numa brincadeira em que incorporo esse imagem de algo farto, frondoso. E tem esse lance da folha de livro, página, já que todas as canções presentes no disco são poemas musicados que vieram dos livros”, conclui. O disco ainda não tem show de lançamento marcado, mas planeja lançá-lo ao vivo ainda em março deste ano.

Rumo a Belo Horizonte

cantautores

Chego na capital mineira neste fim de semana para assistir e participar da sétima edição da Mostra Cantautores. Além dos shows que estão rolando desde o fim de semana passado, o festival também conta com uma série de mesas e rodas de conversa e eu participo de uma delas no sábado, às 15h, sobre os Ramos e Rumos da Produção Contemporânea, ao lado das cantoras Juliana Perdigão e Nath Rodrigues e do jornalista Leonardo Lichote. O papo acontece no Auditório BDMG e tem mais informações lá no site da Mostra.

Feminística

feministica

Iara Rennó estava procurando um lugar para experimentar um novo projeto e conseguimos o Centro da Terra para ela lançar o conceito de seu Feminística, um espetáculo multimídia para sublinhar a importância e a pluralidade da produção artística feminina atual. Neste take zero, que acontece na próxima segunda, dia 29 de maio, no Centro da Terra, ela convida Tulipa Ruiz, a poeta Mel Duarte, Juliana Perdigão e a dupla Lambe Buceta para uma apresentação inicial, que Iara quer continuar num futuro próximo, como comentou no papo que tivemos abaixo. Os ingressos para o show estão sendo vendidos neste link e na página do evento no Facebook há mais informações sobre a noite.

Conta a história do Feminística.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/iara-renno-2017-conta-a-historia-do-feministica

Existe uma criação artística feminina?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/iara-renno-2017-existe-uma-criacao-artistica-feminina

Como o Feminística conversa com essa onda feminina que vem acontecendo de uns anos para cá.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/iara-renno-2017-como-o-show-conversa-com-essa-atual-onda-feminina

Qual vai ser a dinâmica do espetáculo?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/iara-renno-2017-qual-vai-ser-a-dinamica-do-espetaculo

Fale sobre as convidadas deste take 0.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/iara-renno-2017-fale-sobre-as-convidadas-deste-take-0

A ideia é ter uma continuidade?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/iara-renno-2017-a-ideia-e-ter-uma-continuidade

Qual a expectativa para esta primeira apresentação?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/iara-renno-2017-qual-a-expectativa-para-esta-primeira-apresentacao