Imagine você ter um show programado para fazer em Birmingham, cidade-natal de Ozzy Osbourne, no dia em que o inglês morreu. Foi o que aconteceu com Geordie Greep, que não pestanejou e fez sua banda tocar uma sequência de músicas do Black Sabbath e do próprio Ozzy logo no início de sua apresentação na casa noturna XOYO, na terça passada. O ex-Black Midi emendou um medley instrumental com “Symptom Of The Universe”, “War Pigs”, “N.I.B.”, “Paranoid”, “Sweet Leaf” e “Crazy Train”, cujos vocais ficaram por conta do próprio público. “É meio cafona falar esse tipo de coisa, mas é muito doido pensar que esses quatro caras fizeram essa música que mudou tudo vieram dessa cidade”, comentou logo depois da homenagem, dedicada a Ozzy. “Pensa nisso, você compra uma guitarra e vai ensaiar com a sua banda com doze anos de idade, toca essas músicas e parece que você tem superpoderes, é como se fosse mágica. E esses caras vieram dessa cidade, que não é exatamente Beverly Hills”. Não custa lembrar que Greep fez um dos grandes discos do ano passado (o ótimo The New Sound) e é uma das atrações que a Balaclava está trazendo para seu festival em novembro, quando toca antes de Yo La Tengo e do Stereolab.
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Escolhi celebrar a vida do mestre só com músicas que ele gravou no Black Sabbath.
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Eis a lista com os 50 melhores discos do primeiro semestre de 2025 segundo o júri de música popular da Associação Paulista de Críticos de Arte, do qual faço parte. Num ano com muitos lançamentos, escolhemos 50 álbuns representativos da produção dos seis primeiros meses deste ano, número que reflete a quantidade absurda de bons discos lançados neste período.
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Uma boa forma de celebrar a passagem de Ozzy Osbourne é mergulhar em uma das apresentações mais icônicas do Black Sabbath, um show de 1970 que alimentou gerações de fissurados que não puderam ter a oportunidade de ver o grupo no auge. Vendido primeiro como um disco e depois como um VHS (e, finalmente, DVD) pirata com o título de Live in Paris 1970, o show na real aconteceu no Théâtre 140 em Bruxelas, na Bélgica, e foi transmitido ao vivo pela Yorkshire Television no dia 3 de outubro de 1970, enfileirando uma sequência de músicas que começa com “Paranoid” passa por “Hand Of Doom”, “Rat Salad”, “Iron Man”, “Black Sabbath”, “N.I.B.”, “Behind The Wall Of Sleep”, uma jam puxada pro jazz e uma versão de oito minutos de “War Pigs” antes de terminar com “Fairies Wear Boots”. Uma pedrada.
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Em uma celebração à vida e à paz, o trio liderado pela educadora musical e compositora Branca Brener trouxe ao palco pela primeira vez o disco que fez ao lado de Daniel Szafran e outros convidados em 2023 inspirado no livro Poesias para a Paz, de César Obeid e Jonas Ribeiro. Com direção de Adrian Chan, o espetáculo Canções para a Paz trouxe para o palco do Centro da Terra músicas que Szafran gravou ao lado de outros músico (como Fortuna, Carneiro Sândalo, Luiz Waack, Edvaldo Santana e Skowa, entre outros), desta vez acompanhado por outro multiinstrumentista, Vicente Falek, além das intervenções poéticas do próprio autor do livro, Obeid, que esteve durante a participação.
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Nesta terça-feira o Centro da Terra recebe o espetáculo Canções para a Paz, criado pela educadora musical e compositora Branca Brener ao lado dos músicos Daniel Szafran (que toca teclados, guitarras, violões, baixo e acordeon, além de fazer a direção musical) e Vicente Falek (teclados, flauta, viola caipira, percussão e acordeon) a partir do livro Poesias para a Paz, de César Obeid, que também participa da apresentação, e Jonas Ribeiro. O espetáculo, que tem direção de Adrian Chan, começa pontualmente às 20h e os ingressos estão à venda no site do Centro da Terra.
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Escrevi sobre a morte de Ozzy Osbourne e sua importância para a música e para o rock em mais um texto para o Toca UOL. Continue
Por mais que a vida de Ozzy Osbourne sempre estivesse vizinha da morte por seus inomináveis excessos, saber de sua passagem no mês em que despede-se dos palcos causa uma dor gigantesca. Obrigado, mestre!
O cearense Mateus Fazeno Rock desde o início do ano vem preparando o terreno para seu novo momento, quando lança seu terceiro disco, Lá Na Zárea Todos Querem Viver Bem, no início do próximo mês, dia 1º de agosto. Produzido por Fernando Catatau (que também toca no álbum) e Rafael Ramos, o artista revela a capa do novo álbum em primeira mão para o Trabalho Sujo, depois de lançar os singles “Arte Mata” e “Melô do Sossego”.
“As ilustrações que compõem a capa foram criadas por Suellem Cosme, aqui do Ceará, que reside em Fortaleza e trabalha com gravura, cerâmica e tal”, me explica o próprio Mateus por email, ao reforçar que a ilustração saiu de uma estampa que a artista fez para a toalha de mesa do clipe de “Melô do Sossego”. “Ela tem uma pesquisa que coincidiu com o nossa nossa pesquisa de identidade visual, buscando imagens e referências de festividades negras em algum sentido, e o trabalho dela, atualmente, está muito baseado nesse lugar”, rerforçando a luz da imagem escolhida, como “dourada, solar, que traz nessas cores a subjetividade que o álbum representa”. Veja abaixo os dois clipes já lançados e a relação do nome das músicas do disco, que ele também antecipou pra cá: Continue
O disco novo de Mac DeMarco – batizado apenas de Guitar – só sai no mês que vem, mas a Balaclava já adiantou que trará o bardo indie canadense para o país no ano que vem, quando farão mais uma vez seu show na Áudio, em São Paulo, dia 4 de abril de 2026. Os ingressos já estão à venda neste link. E ele aproveitou a terça para lançar mais uma música nova do próximo álbum, batizada “Holy”, assista ao clipe abaixo: Continue