Jornalismo

Phonica é o nome do novo espetáculo de Marisa Monte que, entre outubro e dezembro deste ano, passeia por parques de seis capitais brasileiras acompanhada de sua banda (ninguém menos que Dadi Carvalho no violão e guitarra, Pupillo na bateria, Alberto Continentino no baixo e Pedrinho da Serrinha no cavaquinho e percussão) e de uma orquestra de 55 músicos regidas pelo jovem maestro paulistano André Bachur. A primeira apresentação acontece no Parque Ecológico da Pampulha, em Belo Horizonte, dia 18 de outubro, seguida de passagens pelo Rio de Janeiro no Brava Arena Jockey, dia 1º de novembro), São Paulo (no Parque Ibirapuera, dia 8), Curitiba (na Pedreira Paulo Leminski, dia 15), Brasília (no Gramado do Eixo Cultural Ibero-Americano, dia 29) e terminando em Porto Alegre (no Parque Harmonia, dia 6 de dezembro). Os ingressos começam a ser vendidos em breve. Continue

O primeiro trailer da continuação do documentário de mentira Spinal Tap anuncia também a data de lançamento do filme lá fora: 12 de setembro, ainda sem previsão de estreia por aqui. O novo longa desta vez reúne Christopher Guest, Michael McKean e Harry Shearer repetindo seus respectivos papéis como Nigel Tufnel, David St Hubbins e Derek Smalls, como a banda ultrajante que batiza o filme, mais uma vez acompanhados pelo diretor Marty DiBergi, vivido por Rob Reiner, para mostrar como será seu show de retorno, quarenta anos depois do primeiro documentário, que ainda conta com as participações de vários artistas, entre eles Elton John, Questlove e Paul McCartney que aparecem no primeiro trailer.

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Quinta passada Jeff Tweedy deixou seu salve pro Ozzy Osbourne ao mostrar uma versão solene, acústica e precisa de “War Pigs”, dos maiores clássicos do Black Sabbath, ao apresentar-se sozinho com seu violão na cidade de South Deerfield, no interior dos EUA. Assista abaixo: Continue

Os Racionais seguem em Nova York finalizando seu novo disco. A informação agora vem direto deles, quando o rapper Ice Blue, durante uma live que fez na sexta passada, anunciou que o novo disco, que está sendo mixado no estúdio Quad, de onde ele fez a transmissão, terá 36 novas faixas e contará com a participação de pesos pesados do rap nacional, como Rincon Sapiência, Rael, Criolo, Djonga, Lucas Carlos, Falcão, Helião, MC IG, KayBlack, Kyan, Yunk Vino, L7nnon, Neguinho do Kaxeta e Seu Jorge, entre outros. Quando a notícia caiu na rede muitos sentiram falta de outros nomes importantes como Emicida, BK’, Don L, Febem, MV Bill e Marcelo D2, mas principalmente a completa ausência de mulheres na lista. Mas segundo o próprio Ice Blue, tem mais umas surpresas vindo aí… Vamos ver.

Ao passar pelo estúdio da rádio australiana Triple J., a sensação indie Soccer Mommy – nome de trabalho da norte-americana – Sophia Allison aproveitou a deixa para celebrar seus ídolos do Pavement, gravando uma ótima versão para o clássico “Gold Soundz” – dica do @boom1945 -, assista abaixo: Continue

Viajei fim de semana passado e perdi a primeira Desaniversário desde que inventei a festa há dois anos com Claudinho, Camila e Clarice e há um tempo estamos cogitando a possibilidade de passear com a festa por outros lugares, até que o bom e velho Mancha nos chamou pra tocar em sua nova Casinha (que fica na rua Jorge Rizzo, atrás do Sesc Pinheiros) e no próximo sábado, dia 26 de julho, eu e Camila baixamos lá para fazer a primeira Desaniversário fora do Bubu – e a primeira que vara noite adentro, para além da meia-noite. E dá pra comprar ingresso com antecedência neste link, vamos lá?

Em mais uma edição do Inferninho Trabalho Sujo no Porão da Casa de Francisca, reúno dois novos nomes da atual cena musical brasileira que estão começando um trabalho conjunto. O artista Dadá Joãozinho, de Niterói, transcende estilos e passeia por gêneros musicais distintos como rock, samba, pop, jazz, hip-hop, soul e MPB trazendo a cada faixa um retrato de múltiplas temporalidades, cruzando passado, presente e futuro, misturando repertórios de seus discos Tds Bem Global (este também lançado pelo selo californiano Innovative Leisure) e 1997. Já a dupla carioca Mundo Vídeo mistura informações desconexas – que vão do rock à trilha sonora de videogame, passando por música brasileira, rock clássico, reggae, hyperpop, pós-punk e funk – de forma frenética, transformando seu show num ataque aos sentidos, que deu origem ao disco Noite da Lua Torta, lançado pelo selo Balaclava no ano passado. Os dois artistas estão prestes a lançar um EP conjunto e nesta apresentação farão seu primeiro show experimentando um novo repertório, tocando juntos além de fazer seus dois shows isolados, antecipando a parceria. Antes e depois dos shows, eu mesmo discoteco abrindo e fechando a noite. Os ingressos estão à venda neste link.

O Belas Artes ficou pequeno nessa sexta-feira, quando a dupla carioca Mundo Vídeo mostrou a versão audiovisual do seu trabalho ao apresentar o Cine Mundo Vídeo dentro da sessão Trabalho Sujo Apresenta. Os dois guitarristas e vocalistas Gael Sonkin e Vítor Terra submeteram o público que lotou a sala de cinema à tradução visual de seus delírios musicais, empurrando cenas digitais de paisagens paradisíacas, fractais que se contorciam uns sobre os outros, imagens de videogame e outras referências caóticas para dentro de seu atordoo sônico em que canções praianas convivem com metal virtuosístico, melodias indies, solos e riffs desenfreados, obrigando todos a entrar de forma intensa em seu universo musical.

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Mais uma vez transformo uma sala de cinema do Belas Artes em uma apresentação audiovisual em mais uma sessão Trabalho Sujo Apresenta. Os convidados desta vez são a dupla Mundo Vídeo, que apresenta seu espetáculo Cine Mundo Vídeo no dia 25 de julho, ampliando para as imagens a sensação frenética e intensa de suas apresentações ao vivo. Se na era do doomscroling, onde somos condicionados à nos perder numa pilha de informações desconexas, a banda ativa todos os sentidos ao transformar esses tempos vazios de estímulos caóticos em uma sensação inevitável. Os ingressos já estão à venda neste link.

Não é a volta do Fleetwood Mac, mas acho que não é só uma reedição. Stevie Nicks e Lindsey Buckingham trocaram trechos da letra de “Frozen Love” em suas contas nas redes sociais atiçando os fãs do Fleetwood Mac, banda que ajudaram a reerguer durante os anos 70, sobre o que o ex-casal estaria aprontando. E revelaram esta semana que estão finalmente reeditando o disco que lançaram como casal, em 1973, anos antes de entrar na banda de Mick Fleetwood. Batizado apenas com seus sobrenomes, o disco Buckingham Nicks teve uma vida breve justamente porque Mick viu o casal e achou que poderia ser uma boa alternativa para recuperar sua banda, o Fleetwood Mac, que andava em baixa no início daquela década. A entrada dos dois na banda mexeu completamente com a estrutura do grupo, transformando-o na entidade clássica que hoje conhecemos, e o grupo absorveu parte do repertório do então casal – músicas como “Rhiannon”, “Blue Letter”, “Monday Morning”, “I Don’t Want to Know” e “Sorcerer”, por exemplo, vinham do disco e da única turnê feita pelo casal e logo tornaram-se novos clássicos do Fleetwood Mac. O curioso é que Buckingham Nicks nunca mais foi reeditado, possivelmente devido ao divórcio do casal, que, após deixar o Fleetwood Mac, não queria voltar àquele passado. Claro que a internet permite que ouçamos o disco de forma não oficial (ouça abaixo), mas desde seu lançamento, há mais de meio século, o disco nunca foi relançado – ele nunca teve nem uma versão em CD! Mas isso mudou quando os dois anunciaram que irão finalmente relançar o disco no dia 19 de setembro (já em pré-venda, em vários formatos), interrompendo o mistério que fizeram com os posts da semana passada. Mas se os dois não aproveitaram a deixa para ressuscitar o Fleetwood Mac (certamente em respeito a Christine McVie, que faleceu em 2022), não dá pra descartar que os dois possam se reunir para shows que não fazem desde antes de entrar no grupo Mick Fleetwood (e incluir umas músicas do Fleetwood Mac num possível futuro repertório ao vivo). Vai saber…

Ouça o disco abaixo: Continue