Jornalismo-Arte: Alex Antunes
Vamos às origens daquilo que a gente chama de jornalismo musical moderno com um longo papo com um dos pilares do gênero. Alex Antunes dividia-se entre o ativismo político, o início do punk e a cobertura das transformações culturais que aconteciam no fim da ditadura militar no final dos anos 70 até que misturou estes três polos ao começar a escrever sobre música, primeiro em fanzines e na ancestral Somtrês até ser um dos primeiros grandes nomes da recém-lançada revista Bizz. Com passagens por algumas das principais redações do país, ele equilibrava-se entre o jornalismo, a vida de artista underground (à frente dos grupos Akira & As Garotas Que Erraram e Shiva Las Vegas) e o xamanismo, que lhe rendeu seu primeiro romance. Uma viagem no tempo que dá a esta edição do Jornalismo-Arte ares de arqueologia, mas sem que nunca fique uma sensação de nostalgia ou saudade, afinal o bom é ouvir Alex contar histórias sensacionais, que vão de como ele parou de falar com Mario Sergio Conti, como fundou a revista Set, como lançou a carreira de produtor do Miranda ou como fez o último passeio de carro ao lado do mitológico Celso Pucci.
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