O já tradicional festival mexicano Corona Capital encerrou sua edição neste domingo em grande estilo ao reunir, na última música do último show, três gigantes de três gerações diferentes numa jam session guitarreira, quando Jack White e St. Vincent se juntaram ao Sir Paul McCartney na parte instrumental do final da última música do último disco dos Beatles, “The End”, que encerra tanto o disco Abbey Road quanto a atual turnê do eterno beatle. Foi a primeira vez que Jack White, beatlemaníaco daqueles, dividiiu o palco com Paul – depois que o próprio Macca chamou St. Vincent para dividir “Get Back” com ele, minutos antes daquele mesmo show. Que delírio, olha só:
Nossa querida Courtney Barnett revela que a “Boxing Day Blues (Revisited)”, que ela lança em compacto pela gravadora de Jack Black, não é a mesma música que encerra seu primeiro LP, a fúnebre “Boxing Day Blues”. Eis a nova versão.
E para quem não conhece – ou não lembra – da outra “Boxing Day Blues”, olha ela aí ao vivo:
O compacto traz no lado B a incrível versão que ela gravou para “Shivers”, da primeira encarnação do Birthday Party, e está à venda no site da Third Man Records.
O novo disco do dono dos White Stripes, o tal disco que ele vai lançar no formato Ultra LP, já está por aí, mas será que é bom? Só há um jeito de saber…
Impossível não ficar com a mesma cara do Jack White aí em cima.
O Carlos que lembrou dessa outra cena do It Might Get Loud, depois que eu linkei a de “Kashmir” (que é extra do DVD, acredite).
Trecho daquele filme It Might Get Loud, com o guitarrista do Led, The Edge do U2 e Jack White.
Eis o primeiro sinal de vida do disco de estréia do projeto paralelo de Thom Yorke, Atoms for Peace. “Judge Jury and Executioner” (ouça-a abaixo) faz parte do disco Amok, que dá as caras para o resto do muno no mês que vem. Além de Yorke, o Atoms for Peace ainda conta com o Flea dos Red Hot Chili Peppers, o produtor Nigel Godrich, Joey Waronker que toca com o Beck e o percussionista Mauro Refosco.
Isso me fez lembrar do jingle que o Jack White fez pra Coca-Cola na Austrália.
Lembro que perguntei sobre isso pra ele, quando o entrevistei pra Rolling Stone há uns cinco anos:
Pra mim, escrever uma música para a Coca-Cola foi como se fosse uma afirmação sobre essas pessoas que se importam em ser cool e hipster, que se importam com estilo, que eu não tenho nada a ver com esse tipo de gente. Eu não quero ter nada a ver com eles. Eu amo Coca-Cola de verdade, não estou mentindo! E fiz o comercial porque eu quis! Eu não fiz isso por dinheiro, recebo ofertas como essa 15 vezes por semana, para escrever músicas para comerciais de carro, filmes, programas de TV… E isso tem tudo a ver com esses caras do underground, que são tão melhores do que todo mundo, esses roqueiros de garagem, porque eles sempre dizem que você deve fazer o que quiser e não se importar com o que as outras pessoas pensam. Foi exatamente o que eu fiz com essa música.
O inferno é frio.
Booker T & The MGs – “Melting Pot”
Talking Heads – “Crosseyed And Painless”
Caetano Veloso – “It’s a Long Way”
Damon Albarn – “Apple Carts”
George Harrison – “I’d Have You Any Time”
My Bloody Valentine – “Soon”
Norah Jones – “All a Dream”
Jack White – “On and On and On”
Justice – “On’n’On”
Bird and the Bee – “Private Eyes”
Toro y Moi – “I Can Get Love”
Bread – “Guitar Man”
Washed Out – “Echoes”
Vem!