J.J. Abrams e Guerra nas Estrelas
Nem comentei aqui o golpe de mestre dado pela Disney ao chamar ninguém menos que J.J. Abrams pra tomar conta dos três últimos episódios de Guerra nas Estrelas.
Ao assumir a grife Jornada nas Estrelas, em 2009, J.J. conseguiu fazer ir até que ninguém havia ido antes: tornou a série de Kirk e Spock em uma aventura divertida, sem perder a essência de sua mitologia – principalmente ao escolher um elenco cinco estrelas, talvez o melhor da história da franquia (Shattner e Nimoy inclusos). A direção frenética (repleta com os brilhos do efeito lens flare) e a brincadeira com as linhas do tempo também ajudaram o bom desempenho do filme ao mesmo tempo em que mantiveram a assinatura visual do autor. Agora J.J. prepara-se para lançar seu segundo título Star Trek (Into Darkness, que teve novo trailer lançado neste fim de semana), que conta com o astro da vez Benedict Cumberbatch no papel do vilão. E, pelo jeito, o filme deve ser seu Império Contra-Ataca – aquela seqüência pessimista que muitos temiam. Olha o trailer:
Resta saber como é que J.J. conseguirá equilibrar as duas mais clássicas grifes de ficção científica ao mesmo tempo – sem contar seus inúmeros projetos pessoais, que não param de aparecer.
E é claro que as piadas já começaram a aparecer: Já o chamaram de Jar Jar Abrams e lembraram que ele sempre é bom pra começar, nunca pra terminar séries – e como os episódios de Guerras nas Estrelas que irá dirigir serão os 7, 8 e 9, isso pode provocar um desequilíbrio na Força (com certeza não pior do que o causado pelo próprio George Lucas nos episódios 1 e 2).
O que me lembra que tenho de falar sobre o final de Fringe.
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