O quinto Indiana Jones é um clássico da série

Estou pra falar essa há um tempo e nunca lembro: se você gosta do Indiana Jones, vai lá ver o novo no cinema. Indiana Jones e a Relíquia do Destino pode não inspirar por inúmeros motivos – o excesso de remakes e continuações, franquias velhas sendo requentadas, só pelo fato de ser mais um hit de Hollywood -, mas o fato é que o quinto filme da série encerra a agora pentalogia no mesmo tom que conseguiu fechar no final dos anos 80, com o terceiro episódio, A Última Cruzada. O quarto filme não ajuda nessa percepção e por mais que George Lucas tenha insistido no tom de ficção científica dos anos 50 (a década em que o filme se passa), Shia LaBeouf se finja James Dean de forma quase caricata (me lembra a ponta do Michael Cera na terceira temporada de Twin Peaks) e a famigerada cena da geladeira antinuclear (que me incomoda menos do que o ataque de macacos de computação gráfica), ele é um bom filme – tanto que sua bilheteria no ano que foi lançado só ficou atrás do segundo filme que Christopher Nolan fez sobre o Batman (é, o do Coringa oo Heath Ledger). Mas não fazia justiça ao encerramento do personagem no cinema. Como muitos, me animei desde que soube que um fictício quinto Indiana Jones poderia se materializar e obviamente iria assistir mesmo que as críticas o destruíssem de saída – Harrison Ford e seu personagem mais clássico é um inspiração contínua desde que vi Caçadores da Arca Perdida e reencontrá-lo causava um certo nervosismo como rever um tio ou primo querido que não se vê há tempos. Mas se mesmo com as críticas, Indy havia sobrevivido ao quarto filme, não poderia ser de todo mal.

Continue abaixo:  

A improvável conexão entre Guerra nas Estrelas e Indiana Jones

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Não tinha visto Star Wars Origins, curta inglês dirigido pelo fã Phil Hawkins e lançado no fim do ano passado, antes do catastrófico nono episódio de Guerra nas Estrelas. Filmado no Marrocos com efeitos especiais do estúdio Flipbook, o filme se passa na Segunda Guerra Mundial e mostra como um pequeno incidente pode ter inspirado duas das maiores sagas da história do cinema.

Não grile se seu olho começar a lacrimejar…

Como foi realizada a cena de abertura do primeiro Indiana Jones

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O pessoal do Cinefix disseca a clássica cena em que somos apresentados ao mítico Indiana Jones pouco antes de vê-lo fugindo de uma pedra gigante descendo a ladeira.

Um clássico.

Chris Pratt será o novo Indiana Jones?

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Já que a próxima trilogia de Guerra nas Estrelas causou todo esse rebuliço, por que não voltar a mexer nos clássicos? Essa é lógica da Disney, que está considerando reanimar a saga de Indiana Jones com ninguém menos que Chris Pratt (o Andy de Parks & Recreation), vivendo aventuras entre sua adolescência (já vivida por River Phoenix) e a idade adulta (os filmes com Harrison Ford). O estúdio comprou a franquia da Paramount em 2013 e ainda não tinha cogitado nenhuma novidade sobre a série, mas agora vem essa especulação do site Deadline, que quase nunca joga verde à toa…

4:20

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Os remixes de Steven Soderbergh

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Quem curte ficar reeditando filmes é Steven Soderbergh, que diz ter abandonado a direção no cinema, mas segue tocando vários projetos por aí. Um deles é seu próprio blog, em que ele de vez em quando desova rascunhos como uma versão que superpõe os dois Psicoses – o original de Hitchcock e o cover de Gus Van Sant. O filme está inteirinho superposto no site do diretor, mas se você quiser ter uma idéia do resultado indo direto ao ponto basta ver a cena abaixo, uma das únicas em que ele permite que a cor da versão de Gus Van Sant “vaze” para o mashup, todo feito em preto e branco.

Outro experimento foi realizado com o primeiro filme da série Indiana Jones, Os Caçadores da Arca Perdida. Soderbergh tirou o som e a cor do filme apenas para enfatizar a beleza e a inteligência da direção de Spielberg, que funciona mesmo sem esses elementos. Para deixar as coisas ainda mais estranhas, ele ainda colocou como trilha sonora músicas compostas por Trent Reznor, o trilheiro oficial de David Fincher, que também responde pelo nome de Nine Inch Nails. Dá uma sacada no site dele pra ver como ficou. Fico imaginando se a arte do futuro não vai ser toda assim: postada discretamente em sites para ser descoberta aos poucos, em camadas…

Drew Struzan: O documentário sobre o homem do pôster

Responsável pela cara que filmes que encantaram gerações de fãs de cinema, o ilustrador Drew Struzan ganha um documentário para celebrar sua importância. Olha só o trailer do filme:

Vi no Bleeding Cool.

4:20

Cinehipster

Mais uma do Shiznit.

Marcelo Jeneci de volta à base

Aproveitando o gancho…