Sentimentos confusos ao ouvir esse In My G4 Over the Sea. Por um lado, o mashup é bem feito e os beats funcionam com o algumas levadas do Neutral Milk Hotel. Por outro (meu lado purista, quem diria), estão mexendo com uma obra intocável, yadda yadda yadda, “bigode na Mona Lisa”, esse papo todo. Mas tudo bem, é do jogo. Saca só:
Morreu um dos ídolos da(s nossas) adolescência(s) – e, com ele, é praticamente certo o fim dos Beastie Boys.
Que merda 🙁 Valeu por tudo, compadre, sem os Beastie Boys a consciência coletiva de nossa geração seria muito mais estreita…
Enquanto isso, em 1991:
Bem bom esse documentário feito pelo Channel 4 da BBC em 1999 sobre como estávamos (ainda estamos?) vivendo “os anos hip hop” na virada do milênio. Olha ele online aí embaixo:
A clássica frase de Chuck D em “Fight the Power” conclui seu ciclo graças ao designer inglês Mark Madina.
Aproveitando a deixa, pincei alguns clipes que a Spin separou num artigo sobre a influência do Radiohead no hip hop atual. A primeira música é “só” uma parceria do Kanye West, com o Pharrell e o Lupe Fiasco. E embaixo deles tem mais.
CRS – “Us Placers”
Aproveitando o gancho, não é uma piadinha, e sim a história do clássico filme de Paul Verhoeven contada em dez minutos de o rap dos Anomalies rimado com falas do filme.
Robocop é uma espécie de preâmbulo pra época que estamos vivendo, como no final da terceira temporada de Fringe, quando temos um rápido flash de um futuro nada agradável. E, mais que um novo clássico, Robocop já está impregnado em nossa cultura, como em comerciais toscos ou em memes, como o velho Robocop com o unicórnio.
Uma arrumação do Não Salvo.
Há quem acredite que isso é o fundo do poço.
…eu ainda acho que pode piorar.