Vida Fodona #805: Pegando fogo

Vambora que o ano já começou quente!

Ouça abaixo:  

Vida Fodona #803: Um outro gênero

Há um estilo brasileiro musical que às vezes parece MPB, outras parece brega, outras parece rock dos anos 80, outras parece new wave, mas não é nada disso…

Ouça aqui:  

Vida Fodona #801: Lanny Gordin (1951-2023)

Minha homenagem a esse deus de seu instrumento. Viva Lanny!

Ouça abaixo:  

80 anos e dando tudo!

O anúncio da “última canção dos Beatles”, que será lançada na semana que vem com as duas coletâneas clássicas do grupo (a vermelha e a azul) em versões expandidas, é mais um exemplo que a geração baby boom, nascida durante a Segunda Guerra Mundial e responsável por mexer na história da cultura e do comportamento nos anos 60, segue à toda e sem dar sinal de aposentadoria à vista. Nomes como Rolling Stones, Pink Floyd, Roger Waters e os brasileiros Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Matogrosso e Paulinho da Viola endossam sua vida criativa mesmo entrando na oitava década de vida. Foi sobre isso que escrevi na matéria que fiz nesta quinta-feira para o site da CNN Brasil.

Leia abaixo:  

Os velhos baianos expandidos por inteligência artificial

Depois de mergulhar no Caetano Veloso, o Caramuru seguiu expandindo outras capas dos outros doces bárbaros usando inteligência artificial. Saca só essas outras aí embaixo:  

Tá achando que tem muita capa de disco brasileira esticada por inteligência artificial?

Você não viu nada. Se liga em mais uma série feita pelo Caramuru.

Veja mais aqui:  

50 anos do Phono 73

Imagine um festival reunindo Chico Buarque, Caetano Veloso, Maria Bethania, Elis Regina, Jorge Ben, Gilberto Gil, Nara Leão, Wilson Simonal, Vinícius de Moraes, Toquinho, Raul Seixas, Jair Rodrigues, Wilson Simonal, Erasmo Carlos, Jorge Mautner, Jards Macalé, Sergio Sampaio, MPB4, Wanderléa, Odair José e muitos outros artistas no auge da ditadura militar dos anos 70 — e também da chamada MPB? O Phono 73 aconteceu há 50 anos, quando, nos dias 11, 12 e 13 de maio de 1973, o Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, foi inaugurado com este elenco estelar, que fazia parte da principal gravadora do gênero à época, a Phonogram, liderada pelo visionário André Midani. Foi ele que vislumbrou um festival em que os artistas nao competiam e sim colaboravam, gerando encontros históricos como o que fez Gil e Chico criar o hino antiditadura “Cálice” (que nao foi tocado por censura prévia, fazendo com que o baiano mostrasse a música dias depois no histórico show que fez na USP, poucos dias depois), que reuniu Caetano Veloso e Odair José para cantar a polêmica “Eu Vou Tirar Você Deste Lugar” (um dos primeiros hits do segundo, sobre prostituição) e colocou Gil e Jorge Ben para tocar juntos pela primeira vez a clássica “Filhos de Gandhi”. O festival foi registrado para se transformar em filme, mas infelizmente pouco mais de meia hora sobreviveu ao tempo. Felizmente esse pouco que sobrou foi parar no YouTube, para nossa alegria. Saca só.

Assista abaixo.  

Tim Bernardes às vésperas de seu maior show

Neste sábado, Tim Bernardes faz seu maior show solo até hoje, quando apresenta-se no Espaço Unimed, o antigo Espaço das Américas, em uma noite que já tem ingressos esgotados. São mais de 3.300 lugares, mais gente do que as 3.200 que reuniu em duas sessões distintas no Theatro Municipal de São Paulo no fim do ano passado. Claro que Tim já tocou pra mais gente, afinal, além de tocar em vários festivais pelo Brasil e exterior, também abriu a turnê dos Fleet Foxes nos Estados Unidos no ano passado. Mas é a primeira vez que ele reúne tanta gente ao mesmo tempo para vê-lo em uma única apresentação. Aproveitando este marco em sua carreira, o vocalista d’O Terno disponibilizou para download a íntegra de seu EP The Lagniappe Sessions, em sua conta no Bandcamp. Gravado no passado para o blog norte-americano Aquarium Drunkard, o disco reúne versões para músicas de Gilberto Gil, Dirty Projectors e Beatles, e Tim comentou suas escolhas em texto que reproduzo abaixo.

Ouça aqui.  

Rolling Stone com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Paulinho da Viola e Milton Nascimento na capa

Mais uma vez colaboro com mais uma edição impressa da revista Rolling Stone. Depois do especial sobre os 40 anos do rock dos anos 80, desta vez a efeméride é a celebração dos 80 anos da geração nascida em 1942. Na capa da revista, quatro dos principais pilares da música brasileira – Gilberto Gil, Paulinho da Viola, Milton Nascimento e Caetano Veloso – e suas obras dissecadas a partir de suas discografias – e colaborei ao lado de três compadres, cada um encarregado de reluzir a grandeza de seus perfilados através de seus álbuns. Assim, Pablo Miyazwa envereda pela obra de Milton Nascimento, Pedro Só embarca na carreira de Paulinho da Viola e Marcelo Ferla disseca a discografia de Caetano Veloso. Coube a mim deschavar a gigantesca coleção de discos (são SETENTA E TRÊS DISCOS) do maior artista vivo no Brasil hoje, o mestre Gilberto Gil, e ainda repercuti sua importância com dois devotos conterrâneos, Russo Passapusso e Josyara. Só esses trabalhos já tornam a edição suculenta, mas como se não bastasse ainda há pérolas do arquivo da revista – inclusive do tempo em que não era publicada no Brasil – reverenciando outros artistas nascidos neste ano mágico: duas entrevistas com Paul McCartney feitas nos anos 70 (uma antes de ele sair dos Beatles), um perfil de Aretha Franklin feito em 1974, um tributo a Tim Maia, uma reportagem sobre os planos de Jimi Hendrix antes de morrer e uma entrevista com Brian Wilson feita em 2015. A nova Rolling Stone tem uma tiragem baixa e só está às vendas nas bancas do Rio de Janeiro e de São Paulo – é praticamente uma edição de colecionador. E só corrobora minha tese de que a revista é o vinil do jornalismo (e que as redes sociais são o seu Napster), mas isso é outro papo…

Vida Fodona #762: Vamos voltar pros anos 70

Tava com saudade?

Ouça aqui.