A Funhouse vai fechar e é inevitável que isso signifique o fim de uma era. Uma era em que a noite de São Paulo era mais ingênua, mais ortodoxa e mais carente de espaços, quando o sobrado da Bela Cintra começou a redefinir a paisagem noturna da região da rua Augusta (mais tarde conhecida como Baixo Augusta) e da própria cidade de São Paulo. Foi a Funhouse que abriu o caminho percorrido depois pelo Vegas, Beco, Sarajevo, Astronete, Milo, Studio SP, Volt, Inferno e reestabeleceu a linguagem rock junto à fauna daquela região. Tenho lembranças difusas do auge da casa pois o período 2003-2005 coincidiu com o fim do meu primeiro casamento e meu retorno de Saturno, mas tenho boas lembranças de vários shows que assisti e discotecagens que dei na pista xadrez da casa, a mais recente delas há pouco tempo, quando me chamaram para tocar em uma Funhell na nova encarnação. Mas em vez de confiar na minha memória, preferi chamar uma autoridade em ambos assuntos (lembranças e Funhouse), para falar da transformação causada à cidade com a fundação da casa, que fecha as portas com várias festas especiais no mês de julho. É com enorme satisfação que publico o texto que pedi para o Rick Levy, o eterno host da casa, escrever sobre suas memórias do início da Funhouse:
Até final de julho de 2002 eu era host às sextas num restaurante no Itaim onde aconteciam as festas da Indie Records e aos sábados, no Sound, no DJ Club. Coincidentemente, saí dos dois lugares na mesma semana. No meu primeiro final de semana livre fui ao Matrix, mas antes passei no Rabo de Saia porque uns amigos ex-frequentadores da Sound faziam uma festa lá. Era a galera do Volume 1, que nasceu como um fórum de internet e logo depois virou selo distribuidor de várias bandas indies paulistanas.
Um dos promoters dessa festa – o Marcello Cass – me disse que a partir de agosto iam mudar de lugar. Migrariam para um lugar novo na Bela Cintra, toda sexta-feira, com banda. A festa se chamaria R.Evolution e queriam que eu fosse o host. Aceitei na hora.
Mais tarde fui para o Matrix e lá encontrei a Alessandra Ricci, que fazia uma festa no Orbital até seu fechamento, poucos meses antes. Me disse que começaria uma festa nova todos os sábado num lugar na Bela Cintra que estava reformando para abrir em agosto e me convidou para ser o host. Achei maravilhoso porque na mesma noite fui convidado para ser o host das duas noites fixas de uma casa que ainda não havia sido aberta: a Funhouse.
No dia 22 de agosto de 2002, a Funhouse abriu oficialmente para o público. Só tinham essas duas festas no começo: R.Evolution as sextas-feiras, com o Marcelo Cass, Fabio Angelini e Marcelo Marr como promoters, Henrique Muccillo como DJ residente fixo, mais bandas e DJs convidados diferentes a cada semana, com público que logo nas primeiras semanas já dava pra perceber que faria das sextas as noites mais cheias e animadas da Funhouse: era toda a galera do fórum Volume 1, gente que aos sábados ia no DJ Club, uma galera indie super animada que a princípio ia mais para dançar, embora gostasse da ideia de assistir um show e não tinha problema algum com isso; e aos sábado, a Delicious, com a Ale Ricci, o Fabio Otubo e o Maurício Galdieri como promoters e DJs fixos mais DJs convidados e bandas que se revezavam. O público da Delicious era basicamente órfãos do Orbital, mais rockers do que os da R.Evolution e já acostumados com o combo discotecagem e show. Mas independente disso, a casa já lotou logo na primeira semana. Já dava pra perceber que tinha nascido pro sucesso. Mas quando inaugurou, a Funhouse só tinha essas duas festas.
A primeira noite foi uma zona! Faltou troco, faltou cigarro para vender! No começo era tudo novidade, até para os donos, que eu só fui conhecer pessoalmente nessa noite inauguração. Eram três jornalistas meio que recém-saídos da ECA-USP. Um deles tinha acabado de voltar de um período meio que longo de trabalho em NY, não queria mais ser jornalista e resolveu abrir um bar. Chamou uma amiga e um amigo de faculdade e na cara e coragem resolveram tocar o projeto. Se não me engano, a primeira ideia era que a Funhouse fosse no Itaim, que estava meio que na moda ter bar descolado lá. Ainda bem que a sócia alertou que o Itaim era ~ descolado demais ~ para um bar alternativo como queriam que fosse.
Não existia nada ali naquela área do Baixo Augusta. Na verdade, nem o termo Baixo Augusta existia em 2002. O bar mais similar em termos de rock underground já funcionando e perto da Funhouse na época era o Outs, e mesmo assim era na Augusta e lá embaixo. Não existia Geni, Vegas, Exquisito, Beco, Blitz, nada. A Bela Cintra era escura e erma. A Funhouse foi a primeira casa a levar movimento para aquele trecho da rua. Exatamente na frente da Funhouse era ponto de prostituição. Na primeira noite eu já fiz amizade com três das várias meninas que trabalhavam por ali. Achei que elas iam reclamar, mas depois até agradeceram, porque com o movimento a rua deixou de ser abandonada e perigosa.
Na primeira noite também foi quando eu conheci o Lima, que viria a ser meu parceiro e melhor amigo de trabalho forever & ever. Ele era o segurança que ficava na porta revistando quem entrasse. Ele foi parar lá porque o irmão de um dos sócios o conhecia ele de um estacionamento em Carapicuíba, onde o Lima trabalhava como manobrista. Lima me contou que nunca tinha ido pra região da Paulista, que quando desceu no Metrô Consolação ficou até meio zonzo com tanto movimento. Mas logo nos primeiros dias de trabalho nós criamos uma sintonia de trabalho absurda! Na forma como eu olhava pra ele ou ele pra mim já dava pra saber se tinha algo de anormal para acontecer ali na porta. Muito do sucesso da porta se deve a essa cumplicidade.
Semanas depois da inauguração a casa começou a abrir aos domingos também, mas sem banda nem promoter: um dos donos era o DJ e chamava algum amigo para tocar também. Abria mais cedo, sem cobrar entrada, por isso nem tinha host.
No final de setembro estreou a Strike as quintas feiras. O Tchelo e o Focka eram os DJs e promoters. Eles vinham de noites no Borracharia e na Torre, por isso a Strike era a festa menos indie e mais rock da Funhouse até então. As bandas da Strike eram mais rockers, o público era mais rocker. No começo era outra pessoa a hostess da Strike, eu só virei host dela em abril de 2003. Como era às quintas, começava mais cedo, acho que as 21h, e no começo – para incentivar a encher logo – mulher com flyer pagava 1,00 se entrasse antes das 23h. Mas nem por isso terminava cedo: muitas vezes acabava por volta das 6 da manhã, igual as festas do final de semana. Foi na Strike que surgiu a ideia das pessoas receberem pirulito logo na entrada: ainda com as hostess antes de mim, o Tchelo comprava pirulitos que deixam a língua azul e pedia para elas distribuírem. Quando eu assumi a porta da Strike, os frequentadores já estavam superacostumados a receberem pirulito. Como nessa época os públicos das festas já começavam a se mesclar, perguntavam porque só na quinta era que tinha pirulito. Então os promoters da Delicious resolveram fazer o mesmo aos sábados, mas com pirulitos em formato de coração, e logo depois os da R.Evolution aderiram tbm e isso acabou virando uma marca registrada da Funhouse.
Já nome e email da pessoa eu pegava desde meu primeiro dia. Anotava à mão num caderno (que depois eu trazia para casa para digitalizar todos os emails para que as pessoas pudessem receber o email com a programação da casa nas semanas seguintes), e na comanda junto com o preço: homem sempre mais caro do que mulher (hoje a gente para e pensa: que coisa mais horrível era essa distinção, mas na época era super comum). Para uma casa fisicamente pequena, entrar de graça é superinviável, então para os frequentadores habituès homens o jeito que consegui deles terem algum desconto era eu fazendo comanda com nome de mulher. Mas eu fazia questão de colocar um nome glamouroso ou não-comum. Então no final da noite sempre tinha comanda com nome de Abigail, Perola, Lourdes, Teodora…
Assim, com menos de um ano, o pequeno sobradinho da região obscura da cidade e onde cabiam menos de 200 pessoas passou a ter três festas rock por semana com sucesso e casa cheia sempre. Depois é que vieram as primeiras que não eram de rock: quarta era a noite da Pop Corn, festa de hip hop, black & soul dos DJs MZK e Alemão. Doutor Aílton era o host. Era muito maravilhosa essa noite. As poucas vezes que eu fui, me diverti muito! E durante uma época, às terças, tinha uma festa que eu não lembro o nome mas era feita pela galera do ZéMaria, uma banda do Espírito Santo que estava morando em São Paulo.
Eu fico triste pelo fechamento, claro. Tudo o que eu conquistei nos últimos 15 anos eu devo a Funhouse, direta ou indiretamente. Mas não é uma tristeza pela perda, mas sim por saber que ela não estará mais lá, formando o caráter músico-underground da galera dos 20 e poucos anos. Porque na grande maioria, esse sempre foi o público-alvo da Funhouse. Conheço muita gente que começou a ouvir rock alternativo indo na Funhouse logo que começou a sair na noite, aos 18 anos.
Aliás se tem uma coisa que me deixa um pouco puto é ouvir de um povo que ia na Funhouse no comecinho relcamar: “ahhh, mas a Funhouse mudou, agora só vai molecada…” Gente, a Funhouse sempre foi pras pessoas de 18 aos 25, mais ou menos. A Funhouse iria fazer 15 anos. Se você ia com 20 em 2002, agora vc tem 35, quem mudou foi você, que tá 15 anos mais velho, não a Funhouse. A galera dos 20 e pouco ainda vai e ainda se diverte lá.
Então triste eu fico, mas a Funhouse cumpriu muito bem o seu dever. E por 15 anos!
A Funhell voltou à ativa e me chamou pra tocar neste próximo sábado, dia 25, lá na Funhouse. Tenho cinco pares de ingressos pra quem quiser ir na festa – pra concorrer basta dizer que música que você quer ouvir na pista no sábado, que até a manhã do dia da festa cedo eu digo quem ganhou. Mais informações sobre a festa aqui.
Discoteco hoje de novo na Funhouse, na ótima Glow in the Dark, também conhecida como “a festa da luz negra”. O esquema, pra quem não conhece, é simples e divertido: vá de branco (a cor da roupa também dá desconto na porta) e, lá chegando, você ganha umas canetinhas fluorescentes pra riscar tudo à vontade. Aí as luzes se apagam, liga-se a luz negra e todo mundo fica brilhando no escuro. Além de mim, que toco a partir das 0h30, também tem discotecagem dos Adverteasers, o Poms da Balada Mixta, o próprio Alex Correa (que além de organizador da festa ainda comemora seu aniversário, junto com a Helena, fotógrafa da festa) e o Péricles, também conhecido como Bo$$ in Drama. Vamo lá, vai ser altos! As coordenadas tão todas na página da festa no Feice.
Dia de espantar o frio na pista de dança! Hoje começamos a discotecagem mais cedo que o previsto (pode chegar à meia-noite!) e dividimos a pista com o senhor Dagoberto Donato a.k.a. DJ do Neu, que leva seus batidões de terceiro mundo para chacoalhar os quadris de quem estiver na Funhouse. Antes dele aquecemos a pista com mais um preview da temporada Outono/Inverno 2010 dos hits Gente Bonita, além do mashup das melhores canções de todos os tempos com músicas fodonas para dançar. Vamo lá? Vai ser incrível.
Gente Bonita @ W4rp!
Mais um preview da da temporada Outono/Inverno 2010
DJs residentes: Rabih, dos 2Horsemen
DJs convidados: Luciano Kalatalo & Alexandre Matias (Gente Bonita Clima de Paquera) e Dago
23h
Quarta-feira, 12 de maio de 2010
Local: Funhouse – Rua Bela Cintra, 567 – Consolação – São Paulo, SP
(11) 3259-3793 / 3151-4530
Preço: R$ 10 ou R$7 (pelo email W4RParty@gmail.com)
E aí? Fim de mês, friozinho, meio da semana… Tudo conspira para você ficar em casa, menos a Gente Bonita, que promete esquentar a noite hoje na Funhouse, em mais uma invasão da W4rp. E começamos a desfilar nossos hits da temporada outono/inverno 2010, mas prometemos que o frio vai ficar pro lado de fora – dentro do sobradinho da Bela Cintra o clima vai esquentar e bem. Além dos compadres residentes do 2Horsemen e do Undog, ainda teremos a presença da DJ Mulher e do Zé Brites, que abrem a noite antes de nossa entrada triunfal, às duas da matina. Vamo lá?
Gente Bonita @ W4rp!
Preview da da temporada Outono/Inverno 2010
DJs residentes: 2Horsemen & Undog
DJs convidados: Luciano Kalatalo & Alexandre Matias (Gente Bonita Clima de Paquera), Zé Brites e DJ Mulher
23h
Quarta-feira, 28 de abril de 2010
Local: Funhouse – Rua Bela Cintra, 567 – Consolação – São Paulo, SP
(11) 3259-3793 / 3151-4530
Preço: R$ 10 ou R$7 (pelo email W4RParty@gmail.com)
Nós gostamos da festa, a festa gostou de nós e agora somos atração mensal nas quartas-feiras da Funhouse. Mais uma vez as duplas Undog e 2Horsemen comandam a noite que, além da Gente Bonita, ainda recebe a discotecagem da Mirian Carol. O astral você conhece: dance music pra quem esqueceu que o dia seguinte é quinta-feira – mas como a semana é santa, já dá pra terminá-la em ritmo de feriado. Na discotecagem, damos a última geral nos hits da temporada primavera 2009/verão 2010, mas já antecipamos um pouco do que virá no outono/inverno da GB. Apareça!
Gente Bonita @ W4rp!
Último desfile dos hits da temporada Primavera 2009/Verão 2010
DJs residentes: 2Horsemen & Undog
DJs convidados: Luciano Kalatalo & Alexandre Matias (Gente Bonita Clima de Paquera) e Míriam Carol
23h
Quarta-feira, 31 de março de 2010
Local: Funhouse – Rua Bela Cintra, 567 – Consolação – São Paulo, SP
(11) 3259-3793 / 3151-4530
Preço: R$ 10 ou R$7 (pelo email W4RParty@gmail.com)
Invadimos a festa W4RP, que herdou a responsa de seguir as quarta-feiras na Funhouse, que já foram do MZK e ultimamente tava nas mãos do povo da Funhell. As duplas Undog e 2Horsemen estão fechando o primeiro mês no sobradinho da Bela Cintra e nos chamaram para fazer as honras da nova noite, junto com o Thiago Laf, que toca antes da gente. O set da GB começa lá pelas duas, por isso prepare-se, que a noite promete.
Gente Bonita @ W4RP
Outro desfile dos hits da temporada Primavera 2009/Verão 2010
DJs residentes: 2Horsemen & Undog
DJs convidados: Luciano Kalatalo & Alexandre Matias (Gente Bonita Clima de Paquera) e Thiago Freitas
23h
Quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Local: Funhouse – Rua Bela Cintra, 567 – Consolação – São Paulo, SP
(11) 3259-3793 / 3151-4530
Preço: R$ 10 ou R$7 (pelo email W4RParty@gmail.com)
Reciclando um post do meio do ano:
– Um poste no final da ladeira do Paraíso
– Catra + Digital Dubs na Casa da Matriz
– Grenade no Milo e abrindo pra Nação em Curitiba
– Sorvete noturno
– Camilo x Nepal duas vezes, no Fosfobox e na Casa da Matriz
– 15 dias em Floripa
– Quatro parafusos a mais
– Jamie Lidell no Tim Festival
– Catra + Dolores, Nego Moçambique + Gerson King Combo no trio elétrico do Skol Beats
– Batman Begins
– Imersão em Rolling Stones (quatro bios, todos os discos oficiais, filmes, outtakes, raridades)
– Paulo Nápoli na Popcorn
– Disco do primeiro semestre: O Método Tufo de Experiências, do Cidadão Instigado
– DJ Rupture no Vegas
– Tarja Preta 4
– Kings of Convenience no Tim Festival
– Disco de Ouro – Acabou Chorare com Lampirônicos, Baby Consuelo, Luiz Melodia, Rômulo Fróes, Elza Soares e Davi Moraes no Sesc Pompéia – catártico
– Wax Poetic e Vitallic numa mansão em Floripa
– Publicar o Cultura Livre no Brasil
– Damo Suzuki e convidados no Hype
– Baladas gastronômicas
– A mixtape do Nuts
– Quinto Andar e Black Alien no falecido Jive
– Disco do segundo semestre: Futura, Nação Zumbi
– Pipodélica na Creperia
– “Capitão Presença” – Instituto
– Curumin, Jumbo Elektro e KL Jay na Casa das Caldeiras
– Úmero de titânio
– Television no Sesc Pompéia
– Violokê no Chose Inn
– Turbo Trio
– Stuart e Wander Wildner no Drakkar
– Rockstar: depois dos GTA, Beaterator
– Lafayette & Os Tremendões no Teatro Odisséia
– Donnie Darko
– Sandman pela Conrad
– Mylo no Skol Beats
– “The Other Hollywood”
– Weezer em Curitiba
– Buenos Aires
– Comprar livros em Buenos Aires
– Disco de Ouro – Da Lama ao Caos com Orquestra Manguefônica no Sesc Pompéia
– Anthony Bourdain
– Instituto + Z’África Brasil no Vivo Open Air
– Animal Man, de Grant Morrison
– Bátima, com direito à entrevista em vídeo
– Segundas-feiras no Grazie a Dio (Cidadão Instigado, Moreno + 2, Junio Barreto, Hurtmold, Wado, Curumin)
– Transformar uma discotecagem num toque de atabaque pós-moderno (as minhas melhores: duas vezes na Maldita, abrindo pros Abimonistas na Revolution da Funhouse, aniversários da Laura e da Fernanda na Vila Inglesa, esquema lo-profile no Adega, duas vezes duelando com o Guab na Rockmixtape e abrindo pro Satanique Samba Trio e pro Diplo no Milo, aniversário da Tereza no Berlin, com o Cris numa festa fechada no Vegas)
– “Promethea” – ufa!
– Paul Auster
– A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Tim Burton
– Papo sobre o futuro do jornalismo com o Alex Antunes e o Claudio Julio Tognolli na Abraji
– Oséias e Los Hermanos no Trama Universitário
– O melhor duelo de sabres de luz de todos os tempos
– E.S.S. duas vezes, no Atari e na Funhouse
– Dar a dica pro Diplo tocar Cyndi Lauper no bis do set na choperia do Sesc Pompéia (que, aliás, tá com uma caixa nova que, ela mesma, é uma epifania)
– MP3s dos Sebozos Postiços
– O sábado do II Encontro de Mídia Universitária
– A volta do Pink Floyd clássico e Saucerful of Secrets do Nicholas Schaffner
– Sopa e chá na hora certa
– O novo do Cronenberg
– Sebozos Postiços no Vivo Open Air
– Temporada no Takara no Coisa Fina
– Ju, Ana, Dan, Fab, Tati – uma senhora equipe de trabalho
– DJs residentes: MZK, Bispo, Guab e Miranda
– China e Mombojó no Sesc Pompéia
– “Quanto Vale ou É Por Quilo” – só falta ser mais pop pra sair do cineclube (alguém explica o Michael Moore pro Sérgio Bianchi e ele pára com o pessimismo “já era”)
– Labo e SOL num Blém Blém quase vazio
– Wilco no Tim Festival
– Ter certeza que nunca tanta música ruim e desinteressante foi produzida na história como hoje – fora do Brasil (inclua o nome que você imaginar nessa lista – do Nine Inch Nails ao Coldplay passando pelo Wolf Eyes e Teenage Fanclub, ou Weezer e Sleater-Kinney). Só o Jack Johnson e o Franz Ferdinand salvam
– Aqui dentro, por outro lado, é outra história
– Jazzanova no Ampgalaxy
– Piratão, do Quinto Andar
– Walverdes no Rose Bon Bon
– Milo Garage
– Pipodélica e Zémaria no Avenida
– “Feel Good Inc.”, colosso
– It Coul Have Been So Much Better – Franz Ferdinand
– Jurassic 5 em duas noites em Santo André
– Bad Folks abrindo pro Mundo Livre em Curitiba
– Sites de MP3 e mixtapes de funk carioca
– De La Soul no Tim Festival
– Mike Relm no Vegas
– “I Feel Just Like a Child”, Devendra Banhart
– Entrevistar o J.G. Ballard por fax
– Mercury Rev, perfeito, em Curitiba
– Sessão privada do Sou Feia Mas Tou na Moda com a Laura, a Denise, o Bruno, o Boffa, o Diplo e a Mia
– O livro do Sílvio Essinger
– Sonic Youth no Claro Q É Rock de São Paulo
– Chopinho vespertino numa Curitiba belga
– Acompanhar as turnês do Mundo Livre S/A e da Nação Zumbi pelo sul do Brasil
– Superguidis ao vivo
– “Galang”
– Abajur pra sala no quarto
– “Music is My Hot Hot Sex” – Cansei de Ser Sexy
– As voltas do Akira S e do DeFalla
– Gravação do DVD do Otto
– Chaka Hot Nightz
– A volta da Bizz (muito istaile)
– R2D2 do Burguer King
– “Nada melhor do que não fazer nada…”, Rita Lee, mesmo que só em canção, realmente sabe das coisas
– Cuba! – e com a Laura…