
Tem coisas que só no Inferninho Trabalho Sujo… No meio do showzaço que a Grand Bazaar fez nessa sexta-feira do Picles, alguém da plateia chega nos saxofonistas João Barisbe e Fernando Sagawa. Conversa vai, conversa vem, o sujeito parece se entender com os dois e sai da frente do palco. Logo depois surge com um case, puxa um sax de dentro e rasga um solo no meio da folia balcânica do sexteto, que dominava a plateia sem a menor dificuldade, fazendo todo mundo agachar e pular, terminando a apresentação botando o público do Picles numa roda que tomava conta de todo o lugar. Depois da banda, eu e a Fran botamos a casa abaixo, como de praxe (ainda mais quando a festa cai na sexta, afff). E fica aqui o registro das ideias que brotaram no camarim: o show Grand Bazaar toca Skank (me chama que eu dirijo hahahah) e o bloco carnavalesco Grand Blooco. Pra ninguém dizer que esqueceu, hein.

Enquanto o tempo não se decide entre chuva, calorão ou frio, uma coisa a gente garante: a temperatura no Inferninho Trabalho Sujo é sempre quente! E em mais uma edição na sexta-feira, eu e Francesca Ribeiro estamos dispostos a fazer todo mundo se acabar de dançar ao chamado da renascença beyonceística, desbravando todas as fronteiras musicais que façam as pessoas sair do chão. Mas antes disso temos o prazer de começar a noite com o galope desenfreado do Grand Bazaar, hidra de multicabeças que também não deixa ninguém parado, seja canalizando energias dançantes do leste europeu ou do bom e velho rock’n’roll. E você já sabe: chegando antes das 21h não paga para entrar! O Picles fica no número 1838 da Cardeal Arcoverde, ali no coração de Pinheiros, e a noite sempre vai atéééé altas. Vamos?

Mais um Inferninho Trabalho Sujo que deixou o Picles intenso, dessa vez com jorros de energia elétrica capturados por duas bandas que mal têm registros fonográficos e puxadas por vocalistas endiabradas. A noite começou com a força do Fernê, grupo que conta com dois Pelados (o baterista Theo Cecato e a vocalista Manu Julian) e um Chico Bernardes em sua formação, cada um deles mostrando facetas musicais bem diferentes das que são mais conhecidas. A banda é completa com a guitarra noise de Max Huszar e o baixo de Tom Caffé, passeou por músicas próprias e versões personalíssimas para “Terra” (Caetano Veloso) e “Hunter” (Björk) e é impressionante como Manu torna-se outra vocalista com essa formação, completamente entregue ao palco e deixando sua voz voar solta. Logo depois foi a vez do quinteto Madrugada solapar o público com sua parede de krautrock improvisado, com os irmãos Dardenne (Yann na bateria e Otto no baixo), puxando bases hipnóticas e pesadas desta vez acompanhadas de um novo integrante, o percussionista Thalin, que também toca na Dupla 02, nos Fonsecas e no Eiras e Beiras, e deu um tempero especial ao molho dos irmãos. À frente, dois dos donos do Porta (o guitarrista Raphael Carapia e a tecladista e vocalista Paula Rebellato) soltam os cachorros do barulho em cima do público, Paula especialmente catártica, conduzindo a pequena massa com seus gritos dilacerantes, efeitos sonoros entre o terror e o pesadelo e o carisma enfeitiçado de sempre. Depois desse choque de som, eu e Fran seguimos à noite quase sem fôlego, mas lá pelas duas da manhã a pista estava pegando fogo! E a próxima edição é na sexta que vem, hein!

Sentindo falta do Inferninho Trabalho Sujo, né? Pois não dá pra terminar esse intenso setembro sem aquecer corações e mentes mais uma vez lá no Picles, reunindo outras duas bandas que, quem conhece sabe: a primeira delas é o Fernê, que reúne Chico Bernardes, Manu Julian e Theo Cecato em uma avalanche de noise e doçura, enquanto a segunda, Madrugada, reúne os irmãos Dardenne, capos do Seloki, à Paula Rebelatto do Porta, em um transe kraut da pesada. E como de praxe, depois dessas duas surras de som alto é a vez de queimar a pista até se acabar de felicidade comigo e a Fran misturando R&B, pop brasileiro, música eletrônica, indie rock, K-pop e o que mais der na nossa telha! Lembrando que quem chegar antes das 21h não paga para entrar e que o Picles fica no número 1838 da Cardeal Arcoverde, no coração de Pinheiros. Vamos que vai ser épico!

A semana começou quente, mas depois baixou esse frio nada a ver e a gente só sabe combatê-lo de uma forma: se acabando! Então toma mais uma Inferninho Trabalho Sujo que vem em dose dupla de rock deste século. Quem começa a noite é a explosão de ruído e melodia dos paulistanos Os Fadas, que são seguidos logo depois pelo quarteto de Juiz de Fora André Medeiros Lanches, enfileirando mais doses de canções e barulho na cabeça dos presentes. E depois eu e a comadre Francesca Ribeiro derretemos a pista com aquela mistura quente de dance music, R&B, hip hop, rock e música brasileira (e uma pitada de Kpop, por que não?) que deixa a pista cheia até o fim da madrugada. O Picles fica no no número 1838 da Cardeal Arcoverde e se você chegar antes das 21h não paga para entrar. Vem!

Mais uma noite acesa pelo fogo da música, desta vez numa sexta! Toco fogo em mais um Inferninho Trabalho Sujo ali no Picles, que começa com a apresentação da banda Filarmônica da Pasárgada, que toca por volta das 22h, seguida da minha discotecagem ao lado da comadre Francesa Ribeiro, aquecendo corações e quadris até a hora que acendem a luz! O Picles fica no número 1838 da Cardeal, no coração do maltratado bairro de Pinheiros e quem chegar antes das 21h não paga para entrar! Vamos!

Neste sábado discoteco mais uma vez para esquentar a chegada da Charanga do França, repetindo aquele clima de baile de carnaval das Noites Trabalho Sujo do começo do ano. E aproveitando o match musical, chamo mais uma vez a querida Francesa Ribeiro para discotecarmos só música brasileira antes da banda começar no Cineclube Cortina. A noite começa às 21h e vai saber que horas acaba… Os ingressos estão à venda neste link.

Mais uma noite quente no Picles – e nesta quinta quem começou os trabalhos no Inferninho Trabalho Sujo foi a dobradinha feita pelos shows do carioca Perdido e da pernambucana Lulina, ambos afiados para deixar tudo daquele jeito que a gente gosta. Os dois dividiram o palco ao compartilhar os vocais em uma versão synth para “Fuga pelo Miojo”, do CD-R Aos 28 Dei Reset na Minha Vida que Lu lançou há 15 anos, com sua clássica contagem regressiva para a fervura. Depois, eu e Fran seguimos costurando hits e pérolas feitas pra aquecer a madrugada (e toquei até uma do disco novo da Luiza Lian!).

Bora tacar fogo nessa quinta-feira que neste dia 27 de julho tem mais um Inferninho Trabalho Sujo não com uma, mas com duas atrações ao vivo. O carioca Perdido abre os trabalhos ainda às 21h seguido da querida mestra indie pernambucana Lulina, que ajudam a aquecer a noite com canções que vão fazer todos arder de emoção. Depois eu e a Fran embebedamos esse incêndio com gasolina porque você sabe que quando a gente se junta a pista entra em ebulição e só termina antes do sol raiar porque a casa tem hora pra fechar (que é um pouco antes do sol raiar, diga-se de passagem). Nossa acabação feliz acontece no querido Picles (no número 1838 da Cardeal, no coração de Pinheiros) e quem chegar antes das 21h não paga pra entrar (se chegar depois é 25 contos, tá sussa, vai). Venha!

Mais uma festa no Picles e desta vez o Inferninho Trabalho Sujo recebe a presença da banda mineira Varanda, em sua primeira apresentação em São Paulo – e quem for vai lembrar-se deste momento, acredite. Mais festa minha com banda tocando ao vivo no sobrado-resistência no coração daquele bairro canteiro de obras que vai se tornar um novo Itaim – e quem chegar até às 21h não paga pra entrar. Depois do Varanda, mais uma vez eu e a querida Francesca Ribeiro derretemos quadris e corações com hits pra ninguém ficar parado – e você sabe que ninguém fica! O Picles fica na Cardeal, 1838, e – de novo – quem chegar até às 21h não paga pra entrar (quem chegar depois, paga R$ 25). Simbora!