Sussa @ Fora da Casinha

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Uma playlist pra entrar no clima do festival da Casa do Mancha neste domingo

As 10 músicas mais importantes do indie brasileiro para o Mancha

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Neste domingo acontece a segunda edição do festival Fora da Casinha, que o compadre Mancha Leonel – o Mancha, da Casa do Mancha – levanta na raça e na unha, sem patrocínio e reunindo o filé da produção musical brasileira independente. Na edição do ano passado ele bateu na tecla do indie rock brasileiro, crucial em sua formação e na história da casinha. Na edição 2016, ele aponta para o perfil atual do estabelecimmento e seus passos futuros, incluindo ícones do rock independente nacional e novos sabores da atual cena pop brasileira, reunindo dez apresentações (Hurtmold, Jaloo, Mauricio Pereira, Cidadão Instigado, Anelis Assumpção & Dustan Gallas, Luiza Lian, Kiko Dinucci, Maglore, As Bahias e a Cozinha Mineira, Ventre e Juliana Perdigão) em três palcos a partir das quatro da tarde. Como no ano passado, eu, Luiz e Danilo representamos a SUSSA – Tardes Trabalho Sujo, tocando apenas música independente brasileira na área comum, que conta com área de alimentação, feirinha de publicações independentes, lançamento do livro Cena Musical Paulistana dos Anos 2010, do Thiago Galletta, e exibição do documentário Música ao Lado” sobre as pequenas casas de shows em São Paulo. O evento acontece na Unibes Cultural, do lado do metrô Sumaré (mais informações aqui), e eu pedi pro Mancha escolher as dez músicas do indie brasileiro que foram mais importante em sua formação. Sugiro dar play no vídeo e abaixar o volume para ouvir a música comentada ao fundo da explicação da escolha para cada faixa.

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Bonifrate – “Cantiga da Fumaça”

Pullovers – “Tudo Que Eu Sempre Sonhei”

PELVs – “Even if the sun goes down”

Astromato – “No Macio, No Gostoso”

Bazar Pamplona- “Faixa Bônus”

Thee Butchers Orchestra – “Sugar”

Motormama – “Coração Hardcore”

Wado e o Realismo Fantastico – “Tormenta”

Apanhador Só – “Não Se Precipite”

Superguidis – “Malevolosidade”

Fora da Casinha 2016

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Prontos para mais um Fora da Casinha? Meu amigo Mancha pegpu todo mundo de surpresa ao antecipar a segunda edição de seu festival e desvinculá-lo do aniversário da casa que leva seu nome. Desta vez o festival acontece na Unibes Cultural dia 7 de agosto e ele mais uma vez me deu a enorme satisfação de escolher o Trabalho Sujo para anunciar o festival, que inclui nomes como Kiko Dinucci, Anelis Assumpção, Luiza Lian, Jaloo, As Bahias e a Cozinha Mineira, Maglore, Juliana Perdigão, Ventre, Hurtmold e Cidadão Instigado, além do mestre Mauricio Pereira, único nome presente nas duas edições.

A mudança de lugar e a opção por três palcos (e mais artistas que na primeira edição) foi uma evolução natural do trabalho do primeiro ano. “Este ano o festival está maior, tanto em numero de bandas quanto na expectativa de público”, continua. “Isso é fruto do resultado super positivo que tivemos na edição passada. Nos sentimos melhor preparados para dar um passinho a mais num espaço maior. Também levaremos alguns drinks do cardápio da casa para o bar deste ano. Fora isso, estaremos com a mesma good vibe na edição deste ano.”

Mancha conceitua o novo Fora da Casinha. “Diferente do ano passado, a edição desse ano não tem a função de ser um resumo da história da casinha”, explica. “Desta vez a busca é muito mais de criar um recorte de diferentes caminhos que a música independente percorreu, mesclando estilos e referências que ilustram bem o cenário extremamente fértil que temos hoje. São três narrativas estéticas, uma pra cada palco: um intimista de cantores-compositores onde a história cantada é o foco; um teatro que preza pelas texturas e timbres de artistas refinados; e um palco externo onde a dança comanda a festa.”

Ele também explica porque desvinculou o festival do aniversário da casinha. “Lançar o festival no aniversário da casinha foi uma forma de apresentar essa nova empreitada ao público”, elel conta. “Foi um momento de juntar quem fez parte da história da nossa história e desaguar num evento maior, mais complexo, que mostrava bem a consequência do nosso trabalho ao longo de quase uma década. Feito isso, o festival não tem mais a obrigação de ser um reflexo da casa. Ele continua seguindo os mesmos princípios da casinha, não tem patrocínio público nem privado, é feito por quem ama música para quem ama música e sustentando pelo seu público. Mas sua função é muito mais de ser um recorte da música independente do que da Casa do Mancha. A casa já contou sua história, agora o festival terá a sua própria.”

Os ingressos custam entre 50 e 90 reais e já estão à venda online e em todas as festas na Casa do Mancha até o dia 17 de julho. Assista abaixo aos vídeos que eu fiz na primeira edição do festival.