Na edição desta semana do meu programa sobre música brasileira, converso com um dos pilares do pós-punk paulistano, o multiinstrumentista Thomas Pappon que, a partir da Inglaterra, onde mora há mais de duas décadas, voltar no tempo e lembrar suas histórias com bandas clássicas como Voluntários da Pátria, Smack, Fellini, 3 Hombres e The Gilbertos, também falando sobre sua carreira paralela como jornalista e como ela acabou moldando parte de seus rumos musicais. E ele ainda traz notícias sobre duas de suas antigas bandas, que lançarão novidades em 2022.
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Nesta semana converso com a poeta e performer Jeanne Callegari, uma das fundadoras do evento Macrofonia, que mistura poesia, ruído, performance e outras disciplinas em apresentações ao vivo que, por conta da pandemia, acabaram por ser deixadas de lado, para a criação de um festival realizado online e gravado na Biblioteca Mário de Andrade. O evento deve voltar às apresentações ao vivo em 2022, mas um dos planos é o lançamento de uma publicação para discutir esta interdisciplinaridade de seu trabalho. Ela também lançou seu terceiro livro de poemas, Amor Eterno 2, neste mesmo período.
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No Bom Saber desta semana o papo é com a socióloga e filósofa pernambucana Jéssica Petit, que tem usado sua conta no Instagram para ampliar a conversa sobre a filosofia nos dias de hoje, quando discussões raciais, de classe, de gênero e até mesmo sobre a vida acadêmica se sobrepõem umas às outras causando esta sensação de estagnação, ampliada ainda mais pela situação pandêmica a qual estamos sendo submetidos há quase dois anos.
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E na primeira edição do meu programa sobre quadrinhos de 2022, converso com a gaúcha Samanta Flôor, que também ilustra e tatua, além de fazer HQs. Falamos sobre suas influências, sobre a forma como ela lida com as redes sociais, dicas para quem está querendo entrar nesse meio e como ela lidou com o período da pandemia, além de falar de sua recém-lançada newsletter.
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Finalmente Fernando Catatau lança seu primeiro disco solo. Gravado desde 2019 e batizado apenas com seu próprio nome, o álbum, que chega às plataformas de streaming na próxima sexta (e cujo pré-save já pode ser feito aqui), traz uma leva de novas canções que o distancia do universo sonoro da banda com a qual tocou nos últimos vinte anos, o Cidadão Instigado. Foi um processo lento que começou com as pazes com Fortaleza, o reconhecimento de uma nova cena local e um mergulho para dentro de si mesmo, como ele conta em mais uma edição do meu programa sobre música brasileira, Tudo Tanto.
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E nesta semana, no meu programa de entrevistas sobre música brasileira, converso com o baiano Giovani Cidreira, que estava preparando-se para lançar seu segundo disco solo quando foi, como todos nós, abalroado pela pandemia. Retomo portanto a trajetória ímpar de Nebulosa Baby, disco que lançou no ano passado e que só agora está começando a ganhar vida nos palcos. Aproveito também para conversar com ele sobre sua formação como artista, que o trouxe para São Paulo, onde lançou seu disco de estreia, Japanese Food.
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Como gravar um disco de um grupo instrumental que baseia seu trabalho no improviso livre num período em que os músicos não podem se encontrar pessoalmente? O grupo paulistano Música de Selvagem responde essa questão com o projeto O Pensamento Selvagem, que será lançado nesta terça-feira, em que partiram do livro homônimo do antropólogo francês Claude Lévi-Strauss para criar um banco de samples de sons pinçados da internet em uma extensa tabela sonora em que repassam o movimento contínuo do cru para o cozido em uma sequência de 94 faixas de 30 segundos – antecipando um destes trechos em primeira mão para o Trabalho Sujo, ouça abaixo. Continue
Foto: Murilo Alvesso (Divulgação)
Neste domingo Benito di Paula completa 80 anos lançando seu primeiro disco com faixas inéditas em 25 anos, O Infalível Zen. Produzido pelo filho Rodrigo Vellozo ao lado do professor Rômulo Froes (e com o auxílio luxuoso dos bambas Thiago França, Marcelo Cabral, Rodrigo Campos, Igor Caracas e Allen Alencar), o disco resgata ideias de canções que vinha trabalhando há décadas e mais outras tantas compostas há pouco, Conversei com os produtores e com o velho compositor em mais uma colaboração para o site da CNN Brasil.
A data certa seria 2019, quando o fanzine Midsummer Madness foi lançado originalmente, no Rio de Janeiro. Mas problemas no percurso adiaram a comemoração para 2021, ano em que o pioneiro selo indie carioca lançou suas primeiras fitas cassete, ainda como brindes do fanzine de papel, que deixou de ser publicado pouco depois para que Rodrigo Lariú passasse a se dedicar ao selo. De 1991 pra cá, ele já lançou literalmente centenas de artistas e discos que são não apenas marcos para a cena musical brasileira como pilares para a estética indie daqui, que apesar de difusa desde a virada do século, segue como uma das características mais peculiares do cenário independente brasileiro. A comemoração vem com três coletâneas em que Lariú reúne dezenas de artistas de seu selo em um vinil, um CD e uma fita cassete, cada um com uma seleção diferente de bandas e canções, que ele antecipa em primeira mão aqui no Trabalho Sujo. Além da série 30 em 3, também pedi para que ele contasse um pouco sobre a experiência Midsummer Madness e sobre a coletânea, que ele relata abaixo – e em breve lanço o Tudo Tanto que fiz com ele por aqui. Continue
Foto: José de Holanda (divulgação)
“A pandemia me paralisou demais no sentido criativo, e criatividade precisa ser exercitada – ficar muito parado dá a sensação que as idéias vão sumindo da cabeça, que você não é mais capaz de criar”, Thiago França me explica, por email, como o confinamento da pandemia acabou funcionando como inspiração para mais um disco solo, este chamado de Bodiado, que chega às plataformas digitais nesta sexta. Como seu outro disco que lançou no início da quarentena, Kd Vcs, este também é um disco só de saxofone, mas bem diferente do anterior, que foi gravado sem efeitos, pós-produção e quase todo no primeiro take. Ele inclusive antecipa uma das faixas, “Uns Poucos Dias Bons”, em primeira mão para o Trabalho Sujo, ouça abaixo.