Mais uma quarta-feira de cinema no Centro da Terra, graças à parceria que fechamos com o festival In Edit. E o documentário que será exibido nesta quarta-feira, a partir das 20h, conta a saga de um dos maiores nomes da música paulistana, a encarnação definitiva de seu samba, Adoniran Barbosa, cuja personalidade é deschavada por Pedro Serrano no ótimo Adoniran – Meu Nome É João Rubinato, de 2018. O filme começa a ser exibido a partir das 20h, os ingressos podem ser comprados neste link e o trailer pode ser visto abaixo.
Quarta é dia de documentário sobre música brasileira no Centro da Terra graças à parceria que fizemos com o festival In Edit e nesta última quarta de abril o assunto da noite é a história incrível de um dos nomes da música brasileira mais ativos durante os anos 70, seja nos palcos e discos – em trabalhos com os grupos Som Imaginário e Joelho de Porco e do trio Sá, Rodrix e Guarabyra – ou nos bastidores, José Rodrigues Trindade ajudou a erguer uma outra música brasileira que ia para além da bossa nova, do samba e da tropicália. No documentário, O Fabuloso Zé Rodrix, o diretor Léo Cortês conta a trajetória desta figura ímpar em nossa cultura com cenas da época e depoimentos de comparsas como Flávio Venturini, Moacyr Franco, Miguel Paiva, Ney Matogrosso, Wanderléa, Ronnie Von, Bibi Ferreira, Nasi, Cláudia Raia, Silvio de Abreu, Luiz Thunderbird, Caçulinha, entre muitos outros. O filme começa a ser exibido a partir das 20h, os ingressos podem ser comprados neste link e o trailer pode ser visto abaixo.
Mais uma quarta-feira, mais um dia de documentário sobre música brasileira no Centro da Terra, graças à parceria que firmamos com o festival In Edit. Desta vez, o filme escolhido não apenas revela um personagem central para a história da música brasileira como funciona tal como reparação histórica devido sua biografia ter sido apagada pela ditadura militar meio século atrás. Dirigido por Eduardo Consonni e Rodrigo Marques, Toada para José Siqueira conta a história do paraibano que ajudou a moldar o que conhecemos por música brasileira ao aproximar a fundação das instituições ligadas à música erudita no país à cultura popular. Autor da série Brasilianas e de óperas A Compadecida e Gimba, ele regeu orquestras por todo o mundo e fundou a Orquestra Sinfônica do Recife (a mais antiga do país), a Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Nacional, Orquestra de Câmara do Brasil, a Sociedade Artística Internacional, o Clube do Disco e a Ordem dos Músicos do Brasil. Visionário e político, tem sua biografia revista neste documentário maravilhoso, que será exibido, como sempre, a partir das 20h (os ingressos podem ser comprados neste link).
“Essa é a base do fazer musical: dar forma ao tempo”, assim, Irmin Schmidt, único músico fundador do grupo alemão Can ainda vivo, define sua labuta no documentário Can and Me, de Michael P. Aust e Tessa Knapp, primeiro filme confirmado na edição de 2023 do festival de documentários sobre música In Edit. O filme traz várias cenas raras e inéditas do transgressor grupo em ação, incluindo cenas de shows e apresentações ao vivo em programas de TV (além de um inusitado encontro entre seus dois vocalistas, o norte-americano Malcolm Mooney e o japonês Damo Suzuki, que assumiram os vocais de diferentes fases da banda após sua fundação), mas ultrapassa o período em que Schmidt esteve com a banda. O vemos fazendo trilhas sonoras para seriados de TV, filmes de Wim Wenders, óperas com ênfase em música eletrônica e colaborações com DJs e produtores contemporâneos, além de comentar sua filosofia musical. Também traz cenas da infância e da adolescência do músico e maestro, incluindo sua relação conflituosa com o pai, que era militar nazista na Alemanha de Hitler, e quando conheceu a nata da música de vanguarda de seu tempo (incluindo Karlheinz Stockhausen, La Monte Young e até John Cale antes deste vir fundar o Velvet Underground), antes de criar o Can, um dos grupos mais importantes da cultura alemã da segunda metade do século passado. Can and Me é uma boa amostra do que o In Edit, que acontece entre 16 e 25 de junho, vai trazer na edição deste ano. Ainda hoje, anunciam mais lançamentos de sua programação, que será revelada integralmente na primeira semana de maio.
Você já sabe que quarta-feira é dia de cinema no Centro da Terra graças à parceria que fechamos com o festival de documentários In Edit e neste dia 12 de abril é a vez de exibirmos O Piano Que Fala, filme de Marcelo Machado que usa o músico e compositor Benjamin Taubkin como fio condutor de uma viagem pelo Brasil pelo ponto de vista de piano – mostrando como o instrumento conversa com a musicalidade do país independentemente da região em que ele esteja sendo tocado. A sessão começa pontualmente às 20h, os ingressos podem ser comprados neste link e o trailer pode ser visto abaixo.
Você já sabe se quer ver um documentário sobre música brasileira no cinema em São Paulo já tem dia e hora marcada toda semana: graças à parceria que o Centro da Terra fez com o festival de documentários In Edit Brasil, sempre trazemos filmes novos e clássicos sobre grandes nomes e cenas da nossa cultura musical. E nesta primeira quarta de abril, mergulhamos no grande Paulo César Pinheiros, um dos maiores letristas do Brasil, que é dissecado no documentário que Andrea Prates e Cleisson Vidal lançaram em 2021. Paulo César Pinheiro – Letra e Alma aprofunda-se na importância deste poeta que fez exemplos clássicos de nosso cancioneiro ao lado de artistas tão diferentes quanto Ivan Lins, Edu Lobo, João Nogueira, Francis Hime, Dori Caymmi, Pixinguinha, Sueli Costa, Raphael Rabello, Tom Jobim, Lenine, Guinga, Carlinhos Vergueiro, Toquinho e Baden Powell Maria Bethânia, eternizado por intérpretes como Maria Bethânia, Elis Regina, Simone, Nelson Gonçalves, Emílio Santiago e Clara Nunes, com quem foi casado. A sessão começa pontualmente às 20h e os ingressos podem ser comprados neste link.
E na última quarta de março, o documentário que o Centro da Terra exibe em parceria com o festival In Edit é o sensacional Belchior – Apenas um Coração Selvagem, deNatália Dias e Camilo Cavalcanti, que traça a história do inconstante bardo cearense a partir de seus próprios depoimentos, fazendo com que o próprio autor monte o quebra-cabeças de sua personalidade, sem precisar seguir uma linha-mestre cronológica ou linear. A sessão começa pontualmente às 20h e os ingressos podem ser comprados neste link.
Quarta-feira, você sabe, é dia de documentário sobre música brasileira no Centro da Terra, graças às parceria que firmamos com o festival In Edit e neste dia 15, às 20h, exibiremos Pedro Osmar, Pra Liberdade Que Se Conquista, que trata sobre o personagem que batiza o filme de Eduardo Consonni e Rodrigo Marques. Fundador do mitológico Jaguaribe Carne, nos anos 70, Pedro Osmar mudou a cara da arte paraibana a partir da psicodelia nordestina, que reverberou em outras áreas de sua produção artística – além de músico e compositor, também é poeta, artista plástico e dramaturgo e sempre expandiu seus horizontes a partir da liberdade que conquistou com sua arte, transformando o que seria uma biografia num um manifesto poético-político-musical. A sessão começa pontualmente às 20h, os ingressos estão à venda neste link.
Seguimos nossa sessão de cinema no Centro da Terra, toda quarta-feira, em parceria com o festival de documentários In Edit. Nesta quarta é dia de conhecer a Orquestra Juvenil da Bahia, formada dentro do programa que batiza o filme (acrônimo para Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia). O filme que Sérgio Machado e George Walker Torres lançaram em 2020 acompanha o grupo em sua primeira turnê internacional, quando excursionaram pela Europa acompanhando a pianista argentina Martha Argerich. A sessão começa pontualmente às 20h, os ingressos estão à venda neste link e o trailer pode ser visto abaixo.
E começamos a programação de cinema do Centro da Terra em 2023 com o documentário Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista (2012) sobre a clássica casa de shows que mudou a cara da paisagem cultural da cidade de São Paulo – e, a longo prazo, do Brasil – na virada dos anos 70 para os anos 80. Palco de nomes como Itamar Assumpção, Arrigo Barnabé, Grupo Rumo, Premeditando o Breque, entre outros, o Lira é o objeto deste primeiro filme exibido no teatro do Sumaré em parceria com o festival In Edit Brasil. Sua exibição acontece nesta quarta-feira, às 20h, e será seguida de um bate-papo com o realizador do filme – e um dos agitadores da casa original – Riba de Castro. Os ingressos já estão à venda e quem comprar um ingresso também ganha o livro Lira Paulistana – Um Delírio de Porão. Nos vemos lá?