Digital

Coube ao Bruno Romani, atual editor do Link Estadão, a tarefa de celebrar o aniversário de vinte anos do antigo caderno do centenário jornal paulistano dedicado à tecnologia e ele convidou alguns ex-editores para lembrar do tempo em que cada um de nós tomou conta da publicação. Liderei esta equipe entre 2007 e 2012, primeiro como editor-assistente e depois, dois anos após minha contratação, como editor e aproveitei para lembrar de um período que funcionou como uma era de ouro da cultura digital e também como uma forma de trazer a cobertura de tecnologia do jornalismo brasileiro para o século 21. Além de mim, a antologia ainda reunia textos do Camilo Rocha, da Claudia Tozetto e do Bruno Capelas, todos ex-editores da seção.

Leia meu texto abaixo: Continue

Partiu Paraty!

Lá vou eu de novo rumo à minha nona Flip – cuido das mídias sociais da Festa Literária Internacional de Paraty desde 2014 e só não fiz as duas versões não-presenciais, que ocorreram durante a pandemia. E depois deste período de trevas, ela ainda não voltou para sua época clássica, no meio do ano, mas ao acontecer em outubro já foge do final do ano, época em que as duas últimas edições foram realizadas. A versão 2024 da Festa está ótima, tem a curadoria literária da fantástica Ana Lima Cecilio e traz João do Rio como seu Autor Homenageado do ano. Quem também vai pra Paraty esse ano?

#Flip2024

Depois de muita espera e de mandar mensagens cifradas tanto pela internet quanto fora dela, o Cure está finalmente materializando seu próximo disco, Songs Of A Lost World. E além de criar um site que só pode ser acessado com uma senha (a data de lançamento do disco escrita em numerais romanos, como havia enviado antes – “I-XI-MMXXIV” pra quem não sabe), agora acaba de mostrar um pequeno trecho de uma música, que os fãs reconhecem como “Alone”, que já foi tocada em alguns shows e possivelmente será o primeiro single do novo disco. Ouça abaixo a versão ao vivo que o grupo tocou há um ano nos EUA ou confira você mesmo no site deles: Continue

Vocês ficam aí ouriçados com a volta do Oasis e nem sacaram que o Smile está aos poucos preparando o lançamento de mais um disco em 2024. No início deste mês, o projeto paralelo do Radiohead encabeçado por Thom Yorke e pelo guitarrista Jonny Greenwood lançou um vinil direto nas lojas, sem nenhum anúncio prévio, contendo duas canções inéditas, “Don’t Get Me Started” e “The Slip”. Poucos dias depois, o lado A do single apareceu nas plataformas digitais de áudio e ganhou um clipe, mas o que parecia ser apenas uma idiossincrasia temporária ganhou contornos criptográficos nas redes sociais do trio. Começou na sexta, quando o Twitter do grupo simplesmente escreveu “BOJUTZMKZSKYZGXZKJ” sem dar a menor explicação. Outros posts igualmente cifrados começaram a aparecer no Facebook, no Instagram, no YouTube, no TikTok, no Threads e no canal na banda no Discord. Até que um usuário do Reddit chamado ManInCloak (o “Homem de Capa”) começou a decifrar estes posts a partir de chaves clássicas de criptografia e aos poucos foi ordenando o que seriam os nomes e a ordem das músicas do novo álbum, ainda sem título (pelo menos ainda não craqueado). Tirando a primeira e a nona faixa, que ainda não há pistas sobre elas, o próximo disco do grupo teria a seguinte lista de músicas, veja abaixo: Continue

Muito orgulho apresentar neste dia dos povos originários o site climatica.eco.br que desenvolvi a pedido do Instituto Pro Bono ao lado da comadre Manu Sombra, com quem trabalho há tempos nas mídias sociais da Flip. O site é uma plataforma criada para subir o nível do debate sobre a crise climática a partir do ponto de vista jurídico, mostrando como essa discussão também está transformando o mundo do direito. O site traz um glossário com as definições sobre os termos específicos desta discussão, aponta quem são os agentes que estão lutando contra a crise ambiental, além de matérias e entrevistas que falam sobre o tema. Aproveito para agradecer à Nádia e à Harumi a parceria para materializar mais um projeto tão ambicioso quanto fundamental, ampliando sempre nossa área de percepção.

#climatica #justicaclimatica

Depois de tornar-se a pessoa mais jovem a ganhar dois prêmios no Oscar (pelas canções “No Time to Die” do filme de James Bond, 007 – Sem Tempo para Morrer e “What Was I Made For?”, que ela fez para o filme Barbie), Billie Eilish parece estar contando os dias para lançar seu terceiro álbum – e como no lançamento do disco anterior, está usando suas redes sociais para chamar atenção dos fãs. Primeiro ela pintou de azul seu avatar no Instagram e nessa sexta-feira pegou a todos de surpresa ao incluir seus 110 milhões de fãs no círculo “closed friends” reservado apenas para seus melhores amigos – causando surpresa a todos os fãs que viram o ícone de sua conta aparecendo com um círculo verde na sua linha de stories, como se você pudesse estar dentro dos poucos que seguem a cantora mais de perto.

A estratégia deu certo e em 24 horas ela ganhou seis milhões de novos fãs, que começaram a receber mensagens cifradas indicando possíveis novidades a caminho, desde uma nova tatuagem da cantora em seu quadril quanto a trecho de uma música que ela só tocou em shows antes do sucesso mundial, que os fãs mais antigos conhecem como “True Blue”. Agora uma série de outdoors começam a aparecer em Los Angeles, Nova York, Sydney e Londres trazendo frases, como “I try to live in black and white but I’m so blue”, para as ruas dessas cidades, e provocando curiosidade nos fãs que esperam ansiosos pelo novo disco.

Essa mesma frase surgiu em outro stories, que ela publicou neste sábado, cantando a letra em si, veja abaixo: Continue

Depois de Neil Young, é a vez de Joni Mitchell trazer todo seu catálogo de volta ao Spotify. Ave Joni!

Todos os discos do Neil Young, incluindo os dois volumes de sua caixa Archives e os vários discos que tem desenterrado nos últimos anos, já estão no Spotify. De nada.

É uma boa notícia, embora o tom seja acridoce. Neil Young anunciou nesta quarta-feira que colocará seu catálogo de volta no Spotify. O mestre canadense havia retirado suas músicas do serviço de streaming porque este bancava o podcast do negacionista da Covid Joe Rogan, mas o programa de desinformação deste agora não é mais exclusivo do serviço sueco e está em outras plataformas, o que fez que Neil mudasse de ideia em vez de retirar suas músicas de serviços como Apple e Amazon, que agora também distribuem o infame programa. Young ainda aproveitou para cutucar a baixa definição das músicas no Spotify, em um comunicado que colocou em seu site e que traduzo abaixo: Continue