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Falta menos de um mês para o concerto final do Black Sabbath, um acontecimento que reunirá a nata do heavy metal mundial, além das apresentações de despedida tanto do Black Sabbath quanto de Ozzy Osbourne, que fará um segundo show no mesmo dia com as músicas de sua carreira solo. Só essas apresentações valeriam a noite histórica do dia 5 de julho, mas praticamente todos os artistas de porte internacional que foram influenciados pelos papas do metal irão apresentar-se nesta mesma data, incluindo shows do Metallica, Guns N’ Roses, Tool, Slayer, Pantera, Gojira, Halestorm, Alice in Chains, Lamb of God, Anthrax, Mastodon e participações de músicos como Steven Tyler (Aerosmith), Billy Corgan (Smashing Pumpkins), Fred Durst (Limp Bizkit), integrantes do Soundgarden, Mike Bordin (Faith No More), Sammy Hagar, Papa V Perpetua (Ghost), Tom Morello (Rage Against the Machine), Zakk Wylde e muitos outros. Essa missa metálica comoveu headbangers do mundo todo que, por motivos óbvios, não poderão ir em massa para a cidade-natal da banda, Birmingham, onde os shows acontecerão, mas a organização do evento acaba de anunciar que os shows serão transmitidos pela internet – em uma transmissão paga que terá um atraso de duas horas para privilegiar os fãs que conseguiram comprar os ingressos pro show em si, que evaporaram em minutos. Os ingressos para o show virtual podem ser comprados no site BacktotheBeginning.com.

Don L aos poucos prepara o território para a chegada de Caro Vapor II – Qual a Forma de Pagamento? e vem usando seu perfil no Instagram para soltar algumas pistas do que vem por aí, mostrando fotos novas, detalhes das roupas e dos adereços que vai usar nesta nova fase. Mas a primeira novidade que ele trouxe foi quando avisou que abriu uma conta no Letterboxd, a rede social sobre cinema que aos poucos vem se tornando uma referência online nesse assunto. Só que em vez de simplesmente anunciar que havia criado um perfil naquela rede, anunciou avisando que o disco estava no Letterboxd, o que fez fãs descobrirem que ele estava anotando como filmes que havia visto, referências que estarão no próximo disco – e não é só gente inventando coisas da cabeça, afinal o perfil do Instagram que L criou para divulgar o novo álbum (@caro.vapor) compartilhou como colab um vídeo do comentarista de basquete Gustavo Marinheiro, que levanta várias possibilidades a partir de nomes e temas de filmes com outras referências nas letras e ambientações dos discos anteriores do rapper cearense, sugerindo que alguns filmes dariam pistas sobre os nomes das músicas, por exemplo. Entre os filmes citados estão os brasileiros Marte Um, Veneno, Um Lugar ao Sol e Onde São Paulo Acaba, o japonês Homem Mau Dorme Bem (que Kurosawa filmou no mesmo ano de seu clássico Rashomon, em 1960), os norte-americanos Marcados Pelo Sangue, Judas e o Messias Negro e O Pagamento Final e o romeno Não Espere Muito do Fim do Mundo, numa lista que vai aumentando diariamente. E se lembrarmos que ele está no meio de uma trilogia chamada Roteiro Pra Aïnouz, em referência ao cineasta que também é seu conterrâneo, e que ele sempre cita nomes de filmes ou cria climas cinematográficos em suas canções, a pista parece boa. Veja abaixo: Continue

Lorde anunciou mais um single de seu quarto disco Virgin pra semana que vem (aparentemente na próxima quarta-feira) e mostrou há pouco um trecho trechinho de “Man of the Year”, em que fala sobre sua sexualidade. Assista abaixo: Continue

E cês viram que as três temporadas de Twin Peaks vão estrear dia 13 de junho no Mubi? ❤️ Junte ao Os Últimos Dias de Laura Palmer (que já está no catálogo deles) e tudo fica quase completo.

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Como quem nao quer nada, o Cure soltou, nessa sexta-feira, um tweet com três imagens: duas fotos com um iPod contendo nomes de músicas de seu disco mais recente, o excelente Songs of a Lost World, grafados como se fossem arquivos de gravação (transformando nomes de músicas em siglas e anotando as diferenças entre os arquivos de áudio), e com suas costas com um adesivo escrito CURE MOALW, que levou muitos fãs a tentar decifrar a segunda palavra como outra sigla, fazendo referência ao disco lançado no fim do ano passado, mas com uma mudança na primeira palavra. O que tudo leva a crer é que o M no início da sigla seja de Mixes of a Lost World, em que o grupo relê canções do disco de 2024 em novas versões. Fãs mais devotos conseguiram inclusive captura uma tela na busca do Google que mostrava que um disco com esse nome já estava à venda na versão online da loja Fnac, indicando inclusive que o álbum teria TRÊS VOLUMES. A terceira imagem do tweet trazia uma imagem colorida como um mosaico eletrônico de baixa resolução ao som ambient que mistura texturas digitais e cordas, o que reforça que o projeto seja um disco de remixes – ou que pelo menos vá para essa praia, tão cara à própria carreira do Cure. E como fez antes do lançamento do disco do ano passado, o tweet em questão anunciava uma data em algoritmos romanos: IV-XXI-MMXXV, o que apontaria para o dia 21 de abril deste ano, que também coincide com o aniversário do líder da banda, Robert Smith. O próprio Smith não disfarça ao contar em entrevistas desde o ano passado que já tem material não apenas para um novo álbum, mas para inclusive um terceiro, que avançaria ainda mais nesta seara da ambient music e do noise. Que venha!

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Vem aí o terceiro Tron! E desta vez o digital invade o mundo de carne e osso. Tron: Ares traz Jared Leto como o programa de computador que batiza o filme, que tá com um visual lindão e pode ter uma boa história pra ser contada, além de ter o grande lebowski Jeff Bridges do primeiro filme mais uma vez no elenco, embora apenas sua voz seja ouvida no trailer. Fora que a trilha sonora original é composta pelo Nine Inch Nails, o que também abre outra bela camada de novidade para o novo filme, que já tem data de estreia anunciada, para o dia 10 de outubro.

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Skype (2003-2025)

E quem matou foi o Teams…

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Tô no Bluesky

Saí do Twitter de vez e entrei no Bluesky: me segue lá. Feliz ano novo!

Coube ao Bruno Romani, atual editor do Link Estadão, a tarefa de celebrar o aniversário de vinte anos do antigo caderno do centenário jornal paulistano dedicado à tecnologia e ele convidou alguns ex-editores para lembrar do tempo em que cada um de nós tomou conta da publicação. Liderei esta equipe entre 2007 e 2012, primeiro como editor-assistente e depois, dois anos após minha contratação, como editor e aproveitei para lembrar de um período que funcionou como uma era de ouro da cultura digital e também como uma forma de trazer a cobertura de tecnologia do jornalismo brasileiro para o século 21. Além de mim, a antologia ainda reunia textos do Camilo Rocha, da Claudia Tozetto e do Bruno Capelas, todos ex-editores da seção.

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Partiu Paraty!

Lá vou eu de novo rumo à minha nona Flip – cuido das mídias sociais da Festa Literária Internacional de Paraty desde 2014 e só não fiz as duas versões não-presenciais, que ocorreram durante a pandemia. E depois deste período de trevas, ela ainda não voltou para sua época clássica, no meio do ano, mas ao acontecer em outubro já foge do final do ano, época em que as duas últimas edições foram realizadas. A versão 2024 da Festa está ótima, tem a curadoria literária da fantástica Ana Lima Cecilio e traz João do Rio como seu Autor Homenageado do ano. Quem também vai pra Paraty esse ano?

#Flip2024