Destaque

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É inevitável lembrar das animações do Monty Python ao assistir a esse delicioso show de heresias feito pelos Jungleboys da Austrália.

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E até hoje tem quem diga que rap não funciona em show…

foto: Helena Yoshioka

Sábado passado foi daquelas noites épicas, quem foi sabe. Quem não foi, contente-se com as fotos da Helena, abaixo…

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Em 2007, o líder dos Flaming Lips, deu uma entrevista à NPR falando sobre como ele descobriu, feito uma revelação, a beleza da simplicidade da felicidade, e como ele trouxe essa sensação para sua vida.

A Aline traduziu o texto pro português:

“Eu acredito que nós temos o poder de criar nossa própria felicidade. Eu acredito que a mágica de verdade no mundo é feita pelos humanos. Eu acredito que a vida normal é extraordinária.

Eu estava sentado no meu carro em um semáforo, ouvindo o rádio. Eu estava, eu acho, perdido no momento, pensando em quão feliz eu estava por estar aquecido dentro do meu carro. Estava frio e ventoso do lado de fora, e eu pensei ‘a vida é boa’.

Agora, era um semáforo demorado. Enquanto eu esperava, eu notei duas pessoas amontoadas no ponto de ônibus. Aos meus olhos eles pareciam desconfortáveis; eles pareciam pobres. Seus casacos pareciam ter vindo de um brechó. Eles não estavam vestindo roupas da Gap. Eu sabia disso por que já estive naquela situação.

O casal parecia estar fazendo o seu melhor para se manter aquecido. Eles estavam amontoados, e eu pensei comigo mesmo ‘ah, essas pobres pessoas nesse vento tão ruim’.

Então eu vi seus rostos. Sim, eles estavam amontoados, mas eles também estavam dando risada. Eles pareciam estar dividindo uma ótima piada, e de repente, ao invés de sentir pena deles, eu os invejei. Eu pensei ‘ué, o que é tão engraçado?’. Eles não haviam percebido o vento. Eles não estavam preocupados com suas roupas. Eles não estavam olhando para o meu carro e pensando ‘ah, como eu queria ter um desses’.

Você sabe quando um simples momento parece durar uma hora? Bom, naquele momento eu percebi que havia achado que aquele casal precisava da minha pena, mas eles não precisavam. Eu assumi que as coisas estavam ruins para eles, mas não estavam. E eu entendi também que nós temos o poder de fazer os momentos de felicidade acontecerem.

Agora, talvez seja fácil falar, para mim. Eu me sinto sortudo de ter fãs por todo o planeta, uma casa com um teto e uma esposa que está sempre ao meu lado. Mas eu me senti daquela maneira quando eu estava trabalhando no Long John Silver’s. Eu trabalhei lá por onze anos fritando coisas. Quando você está num lugar por tanto tempo você vê adolescentes em seus primeiros encontros; depois eles estão casados; depois eles estão trazendo seus filhos. Você testemunha seções inteiras da vida das pessoas.

No começo, parecia um emprego fadado ao fim. Mas pelo menos era um emprego. E na verdade, era bem fácil. Depois de duas semanas eu sabia tudo que precisava saber, e isso libertou minha mente. Aquele emprego me permitia sonhar com o que a minha vida poderia vir a ser.

No primeiro ano que eu trabalhei lá, nós fomos assaltados. Eu deitei no chão. Eu pensei que ia morrer. Eu não pensava que teria alguma chance. Mas tudo deu certo. Um monte de gente vê a vida como um monte de histórias sobre tarefas miseráveis, mas depois disso eu não não era mais uma delas.

Eu acredito que isso é algo que todos nós podemos fazer: tentar ser felizes em qualquer contexto da vida que estivermos vivendo. Felicidade não é uma situação para ser ansiada ou a convergência do acaso da sorte. Através do poder de nossas próprias mentes, nós podemos nos ajudar. Nisso eu acredito.”

Abaixo, a transcrição original, em inglês:

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abba

E o jornal alemão Welt vem cogitando que um dos grandes acontecimentos de 2014 seria a volta do ABBA. A reunião aconteceria em comemoração aos 40 anos do lançamento de “Waterloo”, o hit que colocou o quarteto sueco – e, de quebra, a música pop sueca – na história da cultura pop recente, ao ganhar o programa de calouros mais tradicional da Europa, o Eurovision. Formado pelos casais Agnetha Faltskog e Björn Ulvaeus, e Anni-Frid Lyngstad e Benny Andersson (o nome da banda veio das iniciais dos integrantes, você sabe, né?), o grupo ficou junto por dez anos e não resistiu aos divórcios de seus integrantes, encerrando as atividades com a formação clássica em 1982. Agora é a própria Agnetha, antes avessa à fama, quem cogita a possibilidade de reunião no ano que vem.

Tortoise no Brasil

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O quinteto de Chicago volta a dar o ar de sua graça no Brasil, em quatro datas em São Paulo, no Sesc Belenzinho. O Tortoise toca seu Beacons of Ancestorship, de 2009, ao vivo, entre os dias 12 e 15 de dezembro. Os ingressos começam a ser vendidos no próximo dia 2.

Dica do pessoal do Norópolis.

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Achei que o disco novo do Metronomy ainda vinha esse ano, mas com o lançamento do single “I’m Aquarius”, abaixo, eles anunciam que seu próximo disco, Love Letters, dá o ar da graça em março de 2014. Pelo single, marcado pelo beat quase parado e o vocal manhoso de Joseph Mount, dá pra imaginar um disco ainda mais relax que o ótimo English Riviera, do ano passado.

Abaixo, a lista de músicas do disco:

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altura

Então nem aperta o play do vídeo abaixo…

trabalhosujo18anos

Sim, dezoito anos. No dia 20 de novembro de 1995 saía a primeira edição do Trabalho Sujo, ainda impresso numa página de jornal. Sempre a cargo de Alexandre Matias, a coluna virou site e chega à maioridade numa festa que promete ser histórica – afinal, vamos ocupar dois andares da Trackers com nosso experimento pop. Chamamos mais uma vez a Casa Do Mancha para cuidar de uma das pistas – e ele convocou o bamba MZK para segurar as picapes e o jovem mestre Curumin para mostrar seu Arrocha ao vivo. Na outra pista, Tiago Guiness, o capo da falecida Overdancing, chama o Kiko Costato para não deixar ninguém parado. E na terceira pista, Matias, Babee, Pattoli e Danilo fazem aquele estrago feliz que já é marca registrada da festa. Sorrisos escancarados, pernas que doem de tanto dançar, acabação feliz… Você sabe com as coisas funcionam, né?

18 ANOS DE TRABALHO SUJO
Sábado, 9 de novembro de 2013
Pista 1: Alexandre Matias, Luiz Pattoli, Babee e Danilo Cabral
Pista 2: Casa do Mancha apresenta MZK e Curumin
Pista 3: Tiago Guiness e Kiko Costato
Trackertower: R. Dom José de Barros, 337, Centro, São Paulo
A partir das 23h45.
Entrada: R$ 35 (até a 1h) e R$ 45 (em diante) apenas com nome na lista através do email noitestrabalhosujo@gmail.com.

iara

Iara Rennó descolou pra cá a faixa de abertura de seu novo disco – chamado apenas Iara -, que já está na pré=venda do iTunes e chega às lojas dia desses. Ela me falou sobre o novo disco, produzido por Moreno Veloso: “Moreno é amigo de longa data, produziu as primeiras gravações demo do Macunaíma em 1999, naquele século passado”, brinca. “Quando a gente se reencontrou em 2007 a minha idéia era produzir dois álbuns simultaneamente: um dos discos, Macuna, teria vários produtores e ele seria o produtor do outro. Doce ilusão! Na real o Macuna me absorveu completamente. Muitas voltas depois retomamos o assunto em meados do ano passado. Retornei de uma viagem das Europas e resolvi montar uma temporada de shows aqui no Rio em novembro de 2012, exatamente um ano atrás. Daí chamei os meninos (Leo Monteiro da Orquestra Imperial e Ricardo Dias Gomes do Do Amor) pra banda e Moreno pra participar de um dos dias. A gente fez três ensaios e três shows. e no segundo já ficou claro pra todos os envolvidos que o disco já tava ali. Aí foi só aplicar um pouco de física e de mágica nas horas em que o tempo permitiu.”