A noite de hoje promete, pois os quatro discotecários do Alley hoje concordam no único ponto que precisa ser concordado: noite boa é noite divertida. Resolvi comemorar meu aniversário na primeira vinda de João Brasil a São Paulo depois de sua temporada londrina, que calhou de ser no mesmo dia em que a querida Dani volta às pistas depois do fim de sua festa e numa noite pilotada pelo grande Tiago. Como Luciano tá viajando, discoteco sozinho – ou seja, não é uma Gente Bonita. Mas isso não diminui o impacto da noite, que ainda tem descontos para quem não quiser gastar um tostão furado para entrar: basta imprimir o cupom na home do site do Alley (que fica ali na Barra Funda, em frente ao Clash) e levar para a festa antes da meia-noite que não se paga nada para entrar.
“A gente gosta de foto errada”, assim, uma dupla de amigos – a pernambucana Dani e o mineiro Silvano – apresenta seu primeiro projeto juntos, o e-zine de fotografia Oh-oh. A brincadeira começou como um pool de fotos no Flickr em que os dois iam juntando fotos que fugissem do profissionalismo photoshop das agências de publicidade e fossem mais amadoras, passionais, emotivas – os dois são indies, né. “O Oh Oh surgiu em uma madrugada insone no Gtalk, quando nos demos conta de que gostamos do mesmo tipo de fotografia”, continuam no editorial, em que chamam este tipo de fotografia de “estética Flickr”, em referência ao tipo de fotos que são armazenadas no site. Dá pra folhear – e baixar – o e-zine aqui. Bem massa, tomara que saia da internet e vire de papel.
Nina está postando uma boa lista lá no 02 Neurônio, avisa a Dani:
O alegre demais – Pessoa sempre feliz e animada. Esse tipo de gente acha que é G.O do mundo, que na verdade é um clube med. Eles interagem demais com as pessoas, muitas vezes para falar: “se anima!”. Pior é quando ele/ela encosta em você e tenta te fazer dançar no seu dia de mais mau humor. Definitivamente, não dá para ser alegre o tempo todo. E a vida não é uma aula de spinning.
O rei do bulling – O bulling não tem idade. Esse tipo de pessoa pode ter 20, 30, 40, 50 anos. Mas seu passatempo predileto é humilhar pessoas. Tipo inteligente, que faz sucesso em rodas fazendo piada sobre os outros, que são sempre uns seres ridículos. Claro, quando você não está perto, a piada é sobre você. Por isso, não ria das piadas dessa pessoa. Isso não é piada. É maldade. Pessoa diagnosticada como perversa.
O preciso te dar um toque – Tipo de gente mais encontrada no gênero feminino. Ele/ela sempre tem um conselho amigo para te dar. “Você precisa cortar o cabelo”. “Você precisa trocar de namorado”. “Você precisa arrumar um namorado”. Você precisa. Precisa nada. Precisa é trocar de amigo. Afinal, você perguntou alguma coisa?
O todo mundo é afim de mim – Também mais comum entre as mulheres. Também conhecidas como histéricos. Pessoas que seduzem a humanidade e depois falam coisas do tipo: “que loucura o fulano (fulana) querer ficar comigo”. Companhia perigosa para dias em que você não está se achando lá essas coisas.
A “e eu”? – A pessoa está lá, contando a história triste de sua tia com leucemia. E o narcisista louco responde. “E eu, que tive uma conjuntivite semana passada horrível etc”. Ela sempre passou por coisas piores. Teve uma infância difícil e se lamenta disso até hoje, com 45 anos. Também conhecido como narcisista crônico. E, escuta, existe infância que não é difícil?
A dropping names – Amiga íntima de intelectuais, artistas e qualquer pessoa que tenha um sobrenome. Cormo se todas não tivessem! Costuma se referir aos seus “amigos” famosos pelo primeiro nome. Ex. Fui ao show da marisa (que é a monte)”. “Conversei sobre isso com a Fernanda (a montenegro). Claro, na real ela não é íntima de nenhurma dessas pessoas. E o pior não é isso! Ela te ofende cada vez que fala um nome desses, pois deixa claro que a sua companhia não vale tanto. Tarmbém conhecida como pessoa perdida e coitada.
A “eu conheço tudo” – Entidade competitiva. Ela volta de uma viagem para algum lugar que você arma e resolve fazer uma competição sobre quer é mais descolado na cidade. “Cormo, você não foi ao bar hipster?” Ela conhece tudo antes. Se você conheceu um lugar novo na cidade, esqueça, ela já foi a esse lugar 15 vezes. Algumas pessoas são ao mesmo tempo “conheço tudo” e “dropping narmes”, cuidado.
E a lista (ainda) continua.
Veja lá.
Quatro anos e um coração partido.
Vi na Dani.
O Thiago Petit foi entrevistado em vídeo pela Dani – e está lançando seu primeiro disco agora. Ele me arrumou uma cópia, mas ainda não ouvi. E não foi por falta de recomendações – e sim de tempo.
Vi na Dani.
Vi na Dani.
Minha querida Dani não pára e vem criando mais sessões para o Don’t Touch My Moleskine do que dá para acompanhar. Uma das mais legais é a recente Cafofo Sessions, que entrevistas bem à vontade que ela começou fazendo com a Lulina e continuou com o Catatau. Abaixo, as primeiras partes das respectivas sessions – mas depois você pode continuar vendo o Catas aqui e a Lulins aqui.
Morrissey não foi o único com problemas no palco no fim de semana, não… Caetano também caiu – de novo. Dani que “fragou”.
E por falar no Custódio, é dele a Miguxtape da semana no blog da Dani. E não tinha como fugir de uma indiece master. Mas podem baixar, tá fodona.
Miguxtape #18: Gilberto Custódio
Penelope Houston – “Qualities of Mercy”
Elysian Fields – “Ladu in the Lake”
Throwing Muses – “Hazing”
Ivy – “I Hate December”
Pipas – “Barbapapa”
Kahimi Karie – “What Are You Wearing?”
Stars – “My Favorite Book”
10,000 Maniacs – “Candy Everybody Wants”
Au Pairs – “Set Up”
Miaow – “When It All Comes Down (Catechism)”
Saint Etienne – “People Get Real”