O Outro Lado da Música: Uma aula de graça com KL Jay e Ramiro Z

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O curso sobre rap brasileiro dos anos 90 e cultura black dos anos 70 foi transferido para esta segunda e agora é gratuito – e para se inscrever basta seguir este link (e colocar o código “unibescultural” na parte do preço) ou mandar seu nome para o email inscricao@unibescultural.org.br até às 19h desta segunda, dia 30.

O Outro Lado da Música: Hip hop e black 70, com Ramiro Z e KL Jay

Atualização: O curso foi transferido para o dia 30 e as inscrições agora são gratuitas.

Como o rap brasileiro dos anos 90 redescobriu a cultura negra dos anos 70, com Ramiro Zwetsch (do site Radiola Urbana) e KL Jay (dos Racionais MCs). Segunda, dia 23 30 de novembro, na Unibes Cultural. Inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo email inscricao@unibescultural.org.br.

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Sexta-feira conversei com os dois professores da próxima aula do curso O Outro Lado da Música, que estou coordenando na Unibes Cultural. Ramiro Zwetsch e KL Jay irão falar sobre como como a música negra brasileira dos anos 70 se tornou politizada e consciente e como esta conscientização foi redescoberta através do rap dos anos 90. Qual foi o primeiro sample de música brasileira usado num rap nacional? De onde vieram os grandes nomes da black music nacional? Qual o primeiro rap brasileiro a falar de orgulho negro? Essas e outras questões serão levantadas e discutidas no dia 23 de novembro, na segunda após o feriado da consciência negra, e o editor do Radiola Urbana e o DJ dos Racionais MCs prometem uma boa discussão – e muita música boa, em vinil. A Unibes Cultural fica no número 2500 da Rua Oscar Freire, vizinho ao metrô Sumaré, e as inscrições podem ser feitas através tanto através do site Compre Ingresso como pelo email inscricao@unibescultural.org.br.

O curso O Outro Lado da Música se propõe a jogar novas luzes sobre cenas musicais e novos ponntos de vistas sobre carreiras conhecidas. A primeira aula trouxe o professor Fernando Rosa, do site Senhor F, para falar sobre psicodelia brasileira. Depois da aula do dia 23, a aula seguinte é com a Alessa, do bloco Ritalina, que vai falar sobre a importância da Rita Lee na música popular brasileira.

Todo o disco: Cidadão Instigado, Siba, Emicida e Karina Buhr

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Em mais uma atividade de comemoração dos 20 anos do Trabalho Sujo, inaguro mais um curso no Espaço Cult, desta vez dedicado à crítica e análise musical. Se O Ecossistema da Música no Século 21 detalha as engrenagens de um mercado em mutação, o projeto Todo o Disco põe seu foco em um dos principais pontos deste mercado: a obra musical. E em uma série de quatro encontro convido autores de alguns dos melhores discos de 2015 para dissecá-los – o Cidadão Instigado fala sobre seu disco Fortaleza, Siba detalha o seu De Baile Solto, Emicida conta mais sobre o seu Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa e Karina Buhr fala sobre seu Selvática. Vamos falar menos sobre história, influências, mercado e vida pessoal do artista e focar nos diferentes aspectos de um álbum: ordem das faixas, produção, capa, título, músicos, processo de composição e gravação, além de ouvir o disco ao lado de cada um destes artistas.

As inscrições podem ser feitas no site do Espaço Cult – e dá para assistir tanto o curso inteiro como algumas aulas isoladamente. Segue a ementa do curso:

Nunca se produziu tanto, nunca tantos artistas brasileiros lançaram tantos discos bons em tão pouco tempo mas ao mesmo tempo nunca se discutiu tão pouco sobre música. A overdose de informação e a concorrência por atenção apenas trata discos como notícias e mesmo com a amplitude da internet, estes discos não são tratados como obras importantes na carreira do artista e sim como mero gancho para notícias.

A partir desta constatação, o jornalista Alexandre Matias, do site Trabalho Sujo, junto com o Espaço Cult, propõe um encontro com artistas para discutir especificamente sua obra neste ano. São quatro encontros que acontecem em novembro com autores de quatro dos discos mais importantes no Brasil em 2015: Fortaleza do grupo Cidadão Instigado, De Baile Solto de Siba, Sobre Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa de Emicida e Selvática de Karina Buhr. Nos encontros, eles falarão do processo de criação e composição de seus discos, incluindo uma audição comentada faixa a faixa dos discos que lançaram este ano.

Os cursos acontecem durante o mês de novembro e fazem parte das comemorações dos 20 anos do site Trabalho Sujo.

AULAS:

Cidadão Instigado fala sobre Fortaleza
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DATA: 12/11/2015
HORÁRIO: das 20h às 22h

Siba fala sobre De Baile Solto.
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DATA: 17/11/2015
HORÁRIO: das 20h às 22h

Emicida fala sobre Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa
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DATA: 24/11/2015
HORÁRIO: das 20h às 22h

Karina Buhr fala sobre Selvática
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DATA: 02/12/2015
HORÁRIO: das 20h às 22h

O Outro Lado da Música: Psicodelia Brasileira, com Fernando Rosa

O curso, ministrado por Fernando Rosa, do site Senhor F, conta a trajetória do gênero musical no Brasil desde a Tropicália até os dias de hoje. Ele acontece nesta terça-feira, dia 3 de novembro, às 20h, e para garantir sua vaga gratuita basta acessar este link, escolher o número de ingressos e na hora de realizar o pagamento, incluir o código promocional “unibescultural” (sem as aspas, claro) para reservar sua vaga na aula. As inscrições podem ser feitas através do email inscricao@unibescultural.org.br. Dá para se inscrever na hora do curso, mas como as vagas são limitadas, é melhor garantir com antecedência.

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Conheci pessoalmente Fernando Rosa no dia em que conheci Rogério Duprat – nós dois nos conhecíamos apenas online e a apresentação ao vivo aconteceu aos pés do pequeno predinho em que o maestro tropicalista morava, quando fomos entrevistá-lo para a falecida Bizz em uma edição dedicada à psicodelia em 1999 (quando, sob a batuta do velho compadre Emerson “Tomate” Gasperin, pela primeira vez uma revista pôs os Mutantes na capa, trinta anos depois do grupo nascer). De lá pra cá, o respeito e a admiração pelo trabalho de Fernando só aumentam e não é exagero dizer que ele é ponto-chave tanto no resgate pela psicodelia brasileira (um dos estandartes da linha editorial de seu site, o já tradicional Senhor F) quanto pela revitalização da cena brasiliense a partir dos anos 2000, quando mudou-se para a cidade e passou a organizar o festival de integração latina El Mapa de Todos.

Tanto que ele foi um dos primeiros nomes que cogitei quando comecei a rascunhar esta série de aulas que se tornaram o curso O Outro Lado da Música, que acontece como parte das comemorações dos 20 anos do Trabalho Sujo. Além do curso ministrado por Fernando ainda teremos, neste mês, aulas sobre hip hop e black music no Brasil (com Ramiro Zweistch do Radiola Urbana e o mestre KL Jay) e sobre Rita Lee (com a fundadora do bloco de carnaval sobre a cantora, Alessa).

Para se inscrever na aula sobre psicodelia brasileira, basta acessar este link, escolher o número de ingressos e na hora de realizar o pagamento, incluir o código promocional “unibescultural” (sem as aspas, claro) para reservar sua vaga na aula. A aula acontece às 20h desta terça-feira e eu conversei com Fernando sobre o tema de sua apresentação e como andamo seus outros projetos pessoais.

O que podemos esperar da aula que você dará sobre psicodelia no Brasil?
Inicialmente, uma contextualização histórica de como surgem as primeiras manifestações do “gênero”, a partir das influências inglesas, em um primeiro momento, e depois americanas. As bandas de garagem, o Tropicalismo, Mutantes, o maestro Rogério Duprat, o guitarrista Lanny Gordin, a psicodelia regional do Liverpool, o Festival Ibirastock – que não houve – etc. Desse período em diante, as manifestações posteriores ao longo das décadas, como a psicodelia nordestina dos anos 70, especialmente com Paebiru, depois Violeta de Outono nos anos 80, Júpiter Maçã e Chico Science & Nação Zumbi nos anos 90. E. por fim, o que rolou nos anos 2000, em vários estados do Brasil, de Mopho a Boogarins, passando por StereoVitrola, Pipodélica e Efervescing Elephant, entre dezenas de outros.

Desde quando você se interessa pelo tema?
Desde sempre. Sempre tive um ouvido “torto”, mesmo quando ouvia música pop, nos anos sessenta, os detalhes, as pequenas variações dos arranjos, me chamavam a atenção. Na adolescência, o meu mundo, e dos meus amigos, tinha forte presença das bandas psicodélicas, como 13th Floor Elevators – para mim, o marco zero -, Jefferson Airplane, Grateful Dead, Pink Floyd – ainda dos anos sessenta. No Brasil, claro, o despertar foi com Mutantes, com sua sonoridade fora dos padrões, aquelas capas doidonas dos últimos discos. Outro momento importante foi a curiosidade despertada com o disco Avohay, de Zé Ramalho, que me levou até a psicodelia nordestina que originou aquele e outros discos. Ainda os shows do Liverpool, que assisti várias vezes ao vivo.

É difícil achar discos de psicodelia brasileira clássica hoje em dia?
Olha, a maioria dos discos mais importantes foi relançado de alguma forma, em vinil ou CD, no Brasil ou no exterior. Para quem quer apenas ouvir e conhecer, também praticamente a totalidade deles está “full album” no YouTube. Mas, claro, encontrar os discos originais, os compactos, os LPs, com capas, encartes da época, se tornou mais difícil com o “hype” criando em torno do gênero a partir de algumas histórias e discos. Por exemplo, os discos do Ronnie Von (1968) rolavam nas lojas nos noventa a preço de banana, o que atualmente não acontece mais. Em compensação, as reedições em vinil são uma boa saída para quem quiser ouvir no formato original, mesmo que relançado atualmente.

Na sua opinião, quais as bandas psicodélicas mais importantes do Brasil?
Bem, vou fazer um esforço para não cometer injustiças, pois são vários os critérios para chegar a um ou outro nome. Mas, vamos lá então, considerando as várias décadas em que o gênero se desenvolveu, com mais ou menos visibilidade. Mutantes, Liverpool, Spectrum, Módulo 1000, Ave Sangria, A Barca do Sol, Violeta de Outono, Chico Science & Nação Zumbi, Júpiter Maçã, Mopho. Além das bandas, tem artistas importantes que eventualmente, ou de forma aleatória, errática, produziram temas e/ou discos clássicos do gênero, como Lula Cortes & Zé Ramalho, Ronnie Von, Erasmo Carlos, Serguei, Damião Experiência.

E a psicodelia brasileira hoje em dia, como anda?
Da mesma forma que o rock, sem espaço claro no cenário musical, mas persistindo com algumas bandas importantes, inclusive com projeção mundial, como é o caso dos Boogarins, de Goiânia. Existem grupos interessantes surgindo em vários pontos do país, como Baby Budas em Porto Alegre, Almirante Shiva em Brasília, entre outros. Apesar disso, existe uma produção dos anos 2000 que ainda merece uma maior atenção histórica. Muitas bandas deixaram registros importantes do gênero, que aos poucos vão sendo incorporadas na discografia da psicodelia brasileira. Grupos como Mopho, Plástico Lunar, Supercordas, Skywalkers, Pipodélica, StereoVitrola, Laranja Freak deixaram obras que merecem uma audição mais atenta.

Queria que você falasse do Senhor F – como o site foi criado, como evoluiu e como ele funciona atualmente.
Bem, a história da Senhor F começa no final dos anos noventa, em 1998, quando a conexão era basicamente discada, o site de busca top era o Alta Vista, o software de edição era o Front Page e não existia Facebook, nem Twitter. Surgiu com uma cara de zine, baseada em um tripé editorial, que garantiu um crescimento muito rápido em torno dos anos dois mil até meados da década. De um lado, o resgate da história do rock brasileiro, principalmente seu lado B, por outro uma conexão muito estreita com a emergente cena independente, suas bandas, novos selos, festivais. E no terceiro ponto, uma abordagem ainda inicial da música latino-americana, tratando especialmente das cenas sessentistas nos vários países. A partir da criação do Festival El Mapa de Todos, a publicação cresceu a cobertura editorial latina, que passou a ser principal a partir de 2013, com um novo formato visual e de navegação. Atualmente, o portal investe prioritariamente nos temas latinos, mas aos poucos começa a retomar o acompanhamento da cena nacional.

Aproveitando, fale sobre o Mapa de Todos. A quantas anda o festival?
Em sua sexta edição neste ano, dias 12, 13 e 14 de novembro, em Porto Alegre, o Festival El Mapa de Todos, afirmou-se como uma referência para a conexão Brasil – América Latina no terreno da música. Já participaram do festival artistas do porte de Babasónicos, Bomba Estéreo, Xoel López, La Vela Puerca, Los Mentas, Juan Cirerol e Bareto, entre outros. O festival tornou-se conhecido, respeitado, em boa parte pela curadoria ousada, pela manutenção do conceito artístico-cultural-político (no sentido da busca da integração) e pela organização e infra-estrutura de qualidade. Neste ano, o festival passou a ser realizado integralmente em teatros, para nós um facilitador da melhor relação entre artistas e público. Nesse período, contamos com o patrocínio-master da Petrobras, exigente em seus critérios de seleção, o que também demonstra o acerto do trabalho realizado. Neste ano, uma das noites do festival – Milongas Extremas + Vitor Ramil + Onda Vaga – teve “sold out” trinta dias antes.

O outro lado da música, mais um curso Trabalho Sujo

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A primeira novidade destes 20 anos de Trabalho Sujo é o lançamento de mais um curso – depois do Ecossistema da Música e seus filhotes, que continuam à toda lá no Espaço Cult -, é a vez de me dedicar tanto a outras abordagens temáticas em relação à música como dar espaço para novos professores (que praticam o que chamo de jornalismo ao vivo, trazendo matérias diretamente para seus antigos leitores, que podem entrar em contato direto com o tema).

A primeira dessas iniciativas acontece junto à Unibes Cultural, centro cultural localizado na saída do metrô Sumaré, aqui em São Paulo, que me convidou para bolar atividades para sua programação. O curso que apresentei – O outro lado da música – será inaugurado com três aulas neste mês e terá continuidade, provavelmente mensal, a partir de 2016.

A primeira aula é gratuita e acontece no dia 3, a partir das 20h. Nela, convidei Fernando Rosa, do site Senhor F, para falar sobre psicodelia brasileira – desde o início dos anos 60 até hoje. As coordenadas para quem quiser se inscrever na aula estão aqui, além de uma entrevista com o próprio Fernando. As próximas aulas serão pagas. A primeira delas acontece dia 23 de novembro e terá como tema como o hip hop brasileiro dos anos 90 ajudou a redescobrir a cultura negra dos anos 70, que terá a presença de Ramiro Zweistch, do Radiola Urbana, e do próprio KL Jay, que também irá discotecar. A aula seguinte acontece dia 30 e tem como professora a Alessa, do bloco de carnaval Ritalina (dedicado à Rita Lee), que irá falar sobre a importância de Rita Lee na música brasileira.

Vou dando as coordenadas à medida em que as novas aulas começarem.

Hoje: O Ecossistema da Música com Tulipa Ruiz

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Tulipa Ruiz é a primeira artista convidada para a edição Singles do Ecossistema da Música, que acontece nesta quinta, no Espaço Cult. A aula de hoje é uma versão reduzida do curso que coordeno no Espaço e que vai para sua quarta edição no início do ano que vem. Tulipa é uma das artistas brasileiras que melhor entendeu a internet e ela compartilha sua experiência, falando sobre os dilemas e os prazeres do artista na era digital, que ao mesmo tempo que tem um contato direto com seu público, tem que assumir o papel de empreendedor. As inscrições podem ser feitas no site do Espaço Revista Cult e esta é a ementa do curso:

Como aliar criação e produção artística

A chegada da internet mudou completamente o mercado de música reconfigurando completamente os hábitos de fruição e de consumo de música, obrigando a todos os diferentes agentes deste meio a se reinventar para encaixar-se neste novo cenário. Mas ninguém foi mais abalado do que o artista – ponto central da produção musical que, de repente, se viu obrigado a lidar com questões que antes ficavam com a gravadora, o produtor e o empresário. Mais do que ponto de partida e de chegada de um processo comercial, o artista hoje é o principal veículo da própria obra, pelo simples fato de estar em contato mais intenso com seu público graças às facilidades do mundo digital.

E na versão brasileira deste cenário, Tulipa Ruiz é uma das artistas que melhor soube encarar o desafio do empreendedorismo aliado à produção artística, participando e atuando diretamente em todas as decisões sobre sua carreira. E ela é a primeira artista convidada a participar do curso Ecossistema Singles – versão de aula única do curso O Ecossistema da Música no Século 21, ministrado pelo jornalista Alexandre Matias, do site Trabalho Sujo, no Espaço Cult. Durante a aula, Matias conduz a conversa com Tulipa, que além de contar as importantes decisões feitas durante sua carreira, explica as lições que tirou neste processo e como as aplicou em outras ocasiões.

O curso abordará as seguintes faces da carreira da artista:

1) Lançamento da carreira

– Qual priorizar: show ou gravação?

– O início da formação do público

– Como entrar no circuito de shows

– Como gravar suas músicas do jeito certo

– Como lançar os primeiros materiais para o público

– Quando é preciso ter um empresário

– Qual é a melhor hora de lançar um disco

2) O disco

– Os passos anteriores ao lançamento do disco

– Como lançar um disco

– Como distribuir um disco

– Como fazer o disco ser ouvido

– CD, vinil, streaming, YouTube, download gratuito – como utilizar os meios digitais neste lançamento

– O papel do show de lançamento do primeiro disco

3) Vida na estrada

– A importância da fidelização do público

– Como divulgar um show em tempos de internet.

– É possível fazer uma turnê pelo Brasil apenas com um disco?

– O que fazer com os registros feitos pelos fãs durante os shows

– Como é o contato com os fãs depois dos primeiros shows

4) Alçar maiores voos

– O que fazer quando o período do disco e dos shows termina

– Como reter a atenção do público de um artista nessa avalanche de informações atuais

– Como lidar com a mídia tradicional e com as mídias sociais

5) Consolidação profissional

– O artista tem que ser empreendedor no século 21?

– A necessidade de entender todos os desdobramentos do mercado relacionado à sua carreira

As inscrições estão no finzinho e ainda e podem ser feitas no site do Espaço Cult.

O Ecossistema da Música com Tulipa Ruiz

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A querida Tulipa Ruiz é a primeira artista convidada da versão Ecossistema Singles do curso O Ecossistema da Música no Século 21 que coordeno lá no Espaço Cult. Tulipa é uma das artistas brasileiras que melhor entendeu a internet e ela compartilha sua experiência em uma conversa comigo no dia 8 de outubro, no Espaço Cult, na Vila Madalena, em São Paulo. Durante a aula, ela falará sobre os dilemas e os prazeres do artista na era digital, que ao mesmo tempo que tem um contato direto com seu público, tem que assumir o papel de empreendedor. As inscrições podem ser feitas no site do Espaço Revista Cult e a ementa do curso vem a seguir:

Como aliar criação e produção artística

A chegada da internet mudou completamente o mercado de música reconfigurando completamente os hábitos de fruição e de consumo de música, obrigando a todos os diferentes agentes deste meio a se reinventar para encaixar-se neste novo cenário. Mas ninguém foi mais abalado do que o artista – ponto central da produção musical que, de repente, se viu obrigado a lidar com questões que antes ficavam com a gravadora, o produtor e o empresário. Mais do que ponto de partida e de chegada de um processo comercial, o artista hoje é o principal veículo da própria obra, pelo simples fato de estar em contato mais intenso com seu público graças às facilidades do mundo digital.

E na versão brasileira deste cenário, Tulipa Ruiz é uma das artistas que melhor soube encarar o desafio do empreendedorismo aliado à produção artística, participando e atuando diretamente em todas as decisões sobre sua carreira. E ela é a primeira artista convidada a participar do curso Ecossistema Singles – versão de aula única do curso O Ecossistema da Música no Século 21, ministrado pelo jornalista Alexandre Matias, do site Trabalho Sujo, no Espaço Cult. Durante a aula, Matias conduz a conversa com Tulipa, que além de contar as importantes decisões feitas durante sua carreira, explica as lições que tirou neste processo e como as aplicou em outras ocasiões.

O curso abordará as seguintes faces da carreira da artista:

1) Lançamento da carreira

– Qual priorizar: show ou gravação?

– O início da formação do público

– Como entrar no circuito de shows

– Como gravar suas músicas do jeito certo

– Como lançar os primeiros materiais para o público

– Quando é preciso ter um empresário

– Qual é a melhor hora de lançar um disco

2) O disco

– Os passos anteriores ao lançamento do disco

– Como lançar um disco

– Como distribuir um disco

– Como fazer o disco ser ouvido

– CD, vinil, streaming, YouTube, download gratuito – como utilizar os meios digitais neste lançamento

– O papel do show de lançamento do primeiro disco

3) Vida na estrada

– A importância da fidelização do público

– Como divulgar um show em tempos de internet.

– É possível fazer uma turnê pelo Brasil apenas com um disco?

– O que fazer com os registros feitos pelos fãs durante os shows

– Como é o contato com os fãs depois dos primeiros shows

4) Alçar maiores voos

– O que fazer quando o período do disco e dos shows termina

– Como reter a atenção do público de um artista nessa avalanche de informações atuais

– Como lidar com a mídia tradicional e com as mídias sociais

5) Consolidação profissional

– O artista tem que ser empreendedor no século 21?

– A necessidade de entender todos os desdobramentos do mercado relacionado à sua carreira

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas aqui.

Hoje é dia de ecossistema singles: Assessoria de imprensa

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Nesta quinta é dia de mais mais uma edição da versão Singles do curso Ecossistema da Música, que coordeno no Espaço Cult. Filhote do curso O Ecossistema da Música no Século 21, a versão “single” das semanas de imersão no mercado da musica foca em apenas um assunto, com um único professor e em apenas um dia. A aula de hoje novamente é com a Piky deu de assessoria de imprensa no primeiro semestre. As inscrições podem ser feitas no site do Cult. Mariana “Piky” Candeias, grande amiga e profissional de primeira, já trabalhou com MTV, Warner, Abril Music, Trama, Deck e hoje segue carreira solo à frente de seu escritório Batucada Comunicação. E ela vem dividir sua experiência numa aula direta, concisa e super alto astral – como é a Piky. Segue a ementa do curso:

Divulgação e assessoria de imprensa para música

O curso tem como objetivo oferecer as ferramentas necessárias para que o aluno possa fazer um bom planejamento de divulgação, levando em conta não só os grandes veículos, mas também as redes sociais e internet. A situação da mídia atual e do mercado de música serão os principais pontos explorados nas aulas.

1) O novo ecossistema da mídia e o artista do século 21

Qual a situação da música na midia de hoje? Qual a diferença do impacto da divulgação nos veículos tradicionais, na internet e nas redes sociais? Onde estão, hoje, os formadores de opinião?

● A importância dos veículos tradicionais
● Como utilizar a internet e mídias sociais
● Qual é o papel dos blogs
● Como abordar um formador de opinião
● Qual jornalista tem a ver com que tipo de trabalho

2) O passo a passo da divulgação

Qual o momento certo de um artista ter um assessor de imprensa? Como começar a divulgar um artista na imprensa musical? Há um cronograma básico?

● A hora de começar a divulgação
● Como abordar o jornalista
● A importância de um release
● O CD como cartão de visita
● O papel das fotos de divulgação
● Como divulgar shows e lançamentos

O curso pode ser feito tanto por quem quer divulgar o seu próprio trabalho quanto para quem quer aprender mais sobre essa vertente da comunicação neste novo século. As inscrições podem ser feitas lá no site do Espaço Cult. Ou na hora, no próprio Espaço, que fica na Rua Aspicuelta, 99, na Vila Madalena, em São Paulo.

Ecossistema singles: Assessoria de imprensa para música

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Vamos a mais uma edição da versão Singles do curso Ecossistema da Música, que coordeno no Espaço Cult. Filhote do curso O Ecossistema da Música no Século 21, a versão “single” das semanas de imersão no mercado da musica foca em apenas um assunto, com um único professor e em apenas um dia. E no início do próximo mês, dia 10 de setembro, repetimos a aula que a Piky deu de assessoria de imprensa no primeiro semestre. As inscrições podem ser feitas no site do Cult. Mariana “Piky” Candeias, grande amiga e profissional de primeira, já trabalhou com MTV, Warner, Abril Music, Trama, Deck e hoje segue carreira solo à frente de seu escritório Batucada Comunicação. E ela vem dividir sua experiência numa aula direta, concisa e super alto astral – como é a Piky. Segue a ementa do curso:

Divulgação e assessoria de imprensa para música

O curso tem como objetivo oferecer as ferramentas necessárias para que o aluno possa fazer um bom planejamento de divulgação, levando em conta não só os grandes veículos, mas também as redes sociais e internet. A situação da mídia atual e do mercado de música serão os principais pontos explorados nas aulas.

1) O novo ecossistema da mídia e o artista do século 21

Qual a situação da música na midia de hoje? Qual a diferença do impacto da divulgação nos veículos tradicionais, na internet e nas redes sociais? Onde estão, hoje, os formadores de opinião?

● A importância dos veículos tradicionais
● Como utilizar a internet e mídias sociais
● Qual é o papel dos blogs
● Como abordar um formador de opinião
● Qual jornalista tem a ver com que tipo de trabalho

2) O passo a passo da divulgação

Qual o momento certo de um artista ter um assessor de imprensa? Como começar a divulgar um artista na imprensa musical? Há um cronograma básico?

● A hora de começar a divulgação
● Como abordar o jornalista
● A importância de um release
● O CD como cartão de visita
● O papel das fotos de divulgação
● Como divulgar shows e lançamentos

O curso pode ser feito tanto por quem quer divulgar o seu próprio trabalho quanto para quem quer aprender mais sobre essa vertente da comunicação neste novo século. As inscrições podem ser feitas lá no site do Espaço Cult.

Ecossistema Singles e o Novo Mercado da Música

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Eis mais uma aula com um assunto, um professor e um tema que sai da da grade do Ecossistema da Música no Século 21 para ganhar vida própria: desta vez é João Marcello Bôscoli, da Trama, que conta a transição do analógico para o digital do ponto de vista das gravadoras, que perderam o fio da meada para deixar isso na mão da internet. A aula “O novo mercado da música” acontece no próximo dia 20 de junho no Espaço Cult, em São Paulo, e vai tratar do seguinte:

Como a queda da indústria do disco e a ascensão da internet renovou o interesse do público.

A digitalização da música nos anos 80 aumentou a massificação dos lucros das gravadoras, que perderam o vínculo afetivo com o público e passaram a tratá-lo como mero consumidor. Quando a internet renovou o interesse emocional pela música, surgiram brechas para novas iniciativas musicais que retomaram a paixão pela música como algo que faz parte da vida das pessoas e não mera trilha sonora.

– O que eram as gravadoras

– O que aconteceu com as gravadoras nos anos 80

– A invenção do CD, a maximização dos lucros e o início da pirataria física

– As majors: o auge da indústria fonográfica

– A invenção do MP3 e a chegada do Napster

– A popularização massiva da web e o download ilegal

– O papel da Apple e o iPod

– As redes socias

– A invenção do YouTube

– Os aplicativos de streaming

Participo da aula apresentando e mediando a conversa, cujas inscrições podem ser feitas aqui.