Ouviram ela cantando Stevie Wonder? O começo é meio Lenny Kravitz, mas lá pelo meio da música ela se solta e fica bonito. Mas não é nada demais, só pra começar o dia bem.
Essa Katie Pettiegrew fez uma versão “fofa” para a música-tema do seriado que lançou Will Smith. “Fofa” entre aspas porque vale mais pela idéia, já que o resultado é um sub-Feist genérico que deve equivaler-se na gringa a algo tipo Ana Carolina. Mas tem quem goste, né.
E falando em versões folkinhas, o blog Raw aproveitou o vazamento dos outtakes do A Basement On The Hill do Elliott Smith (que eu acho o melhor disco dele – mas eu nem sou fã, tem neguinho que se rasga pelo cara…) e linkou essa versão que ele fez pra “I’ll Be Back” dos Beatles. Bem boa, mas não tem muito erro, né.
Elliott Smith – “I’ll Be Back”
Mais Of Montreal ao vivo, dessa vez tocando ELO.
Lembra daquela coletânea que tinha um dueto que a Feist fez com o carinha do Death Cab for the Cutie? Também tem essa versão que a Lily Allen fez para “Straight to Hell”, do Clash – pra quem não conhece, é a música que a M.I.A. usou como base para o hit “Paper Planes”. Como tudo que a Lily faz, ficou bonitinho.
Já o Hot Chip, não tem erro: eles sempre dão um jeito de deixar as músicas que regravam com a cara deles – e elas quase nunca são ruins. E ao fazer cover de Joy Division – tarefa ousada – seguem seu padrão. Mexem pouco na música, acrescentam, retiram ou substituem um ou outro instrumento novo, sem mexer em nada na canção original, embora a paisagem de timbres esteja tão diferente do original que a voz fina de Joe Goddard não soa heresia para quem gosta do tom funéreo do coronel Curtis.
Vamo começar a semana na tranqüila? Então deixa o Beck mandar “Beechwood Park”, dos Zombies:
Feist deu sinal de vida ao gravar música nova para Dark Was the Night, nova compilação da ONG de combate à Aids Red Hot Organization. A faixa é a doce e triste “Train Song”, da cantora inglesa Vashti Bunyan, que ela gravou com o Ben Gibbard, do Death Cab for Cutie – aquele que ficou noivo da Zooey Deschanel, do She & Him, no fim do ano passado.
A música original também é bem boa:
Os quatro tão quietinhos e soltaram, na surdina, uma música nova, através da segunda edição do tributo aos anos 80 em forma de compilação em MP3 organizada pelo Buffet Libre, chamada Rewind (que, no geral, é bem fraca, mas tem uma coleção de adeptos devido à sua larga aceitação de colaboradores). A própria faixa do Bonde não é grandes coisas: uma releitura didática de “Papa’s Got a Brand New Pigbag“, do Pigbag, em que a corneta sintética do funk carioca substituiu os metais originais e uma letra que limita a repetir “põe o peru pra dentro/põe o peru pra fora” como se a vocalista recebesse – e bem – por cada vez que repete a frase. Bem meia-boca.