Tá, até dá pra entender essa sanha que empresas têm por reinventar a própria marca, logotipo, embalagem. O que não dá pra entender é porque a Piraquê resolveu apagar um clássico dos petiscos brasileiros ao jogar no lixo as versões originais das embalagens de seus biscoitos (como as duas daí de cima) para adaptar para um formato mais “globalizado”. O detalhe é que, com isso, além de apagar seu próprio passado, ainda risca a importância da artista plástica Lygia Pape na história da marca.
Ela não só criou toda identidade visual que acompanha a marca até hoje – inclusive nos envólucros de sua cream cracker, da clássica Goiabinha e dos biscoitos Maria -, ela também inventou, na própria Piraquê, o conceito moderno de embalagem de biscoito. Se antes eles vinham em caixas ou latas, depois de Lygia passaram a vir empilhados verticalmente numa embalagem que não permitia espaço entre as bolachas. A Daniela que começou esta campanha e dá mais detalhes da história da marca e da artista em seu blog.
Falando no sujeito, olha o que apareceu no site da Microsoft do Japão. E mudando radicalmente de referência, estão começando a especular sobre o tamanho da jeba do Obama.
Para comemorar o centésimo episódio da série, seus produtores encomendaram um bolo temático – e o Jorge “Hurley” Garcia, bom blogueiro, postou as fotos.
Isso só pra lembrar que em algum momento entre essa noite e a manhã de amanhã surge aqui meu comentário sobre This Place is Death.
A Time reuniu famílias pelo mundo para elas mostrarem num mesmo lugar o que elas comem em uma semana. Aí em cima tem algumas das fotos, mas no aqui tem mais.