Conforme previsto, o single novo de Lorde, “Green Light”, será lançado nesta quinta-feira, segundo tweets da própria cantora neozelandesa, que disse: “Estou muito orgulhosa dessa música. É muito diferente e meio inesperada. É complexa e engraçada e triste e alegre e vai fazer você DANÇAR. É o primeiro capítulo de uma história que vou contar, a história dos últimos dois anos selvagens e fluroescentes da minha vida. É aqui que começamos”.
i am so proud of this song. it's very different, and kinda unexpected. it's complex and funny and sad and joyous and it'll make you DANCE
— Lorde (@lorde) March 1, 2017
it's the first chapter of a story i'm gonna tell you, the story of the last 2 wild, fluorescent years of my life. this is where we begin
— Lorde (@lorde) March 1, 2017
Ela terminou avisando que a música chega com clipe dirigido por Grant Singer (que já dirigiu clipes para Ariel Pink, Melody’s Echo Chamber, Weeknd e Skrillex) às oito da manhã em sua terra-natal e às duas da tarde em Nova York – quatro da tarde no horário de Brasília.
GREEN LIGHT debuts with a video directed by the inimitable @grant_singer – tomorrow, 8am nz / 2pm nyc
— Lorde (@lorde) March 1, 2017
Dá pra ter uma ideia do que vem por aí com um trechinho da música que apareceu online.
GREEN LIGHT – NEW SONG AND MUSIC VIDEO COMING OUT TOMORROW AT 2PM pic.twitter.com/B1EvECA2pd
— #GREENLIGHT (@LordeDaily) March 1, 2017
É pouco, mas parece bom. Já já tem mais.
Atualização: Eis “Green Light”, que música boa!
E ela ainda anunciou o nome de seu segundo disco – Mellodrama – e sua capa, abaixo, lindaça:
“Me sinto mais forte, mas estou mais fraco”, diz o velho Leonard Cohen no início do clipe póstumo para “Traveling Light”, de seu último disco, You Want it Darker, lançado meses após sua morte.
O ex-empresário do Daft Punk e dono da gravadora Ed Bangers volta dar o ar de sua graça, desta vez muito bem acompanhado pelo Mayer Hawthorne. Pedro Winter – mais conhecido por Busy P – dispara mais um hit que poderia ter sido lapidado nos anos 80, movido pela disco music e pelo proto-eletro – com a dose de soul exata dada por seu ilustre convidado. O clipe – solto na pista – da o tom do hit.
E esse disco novo do Spoon, olha… Tá demais. E eles liberaram mais uma música esses dias, com clipe (bizarro) e tudo mais. Aumenta o som pra “Can I sit next to you?”:
O disco sai no meio de março pela Matador – e aprofunda-se ainda mais na escuridão sutil do último disco, They Want My Soul. Filmei os caras quando eles vieram pro Brasil da última vez, no ano desse disco (meu disco favorito de 2014, aliás):
Blubell escolheu a música “Cosmos”, de seu Confissões de Camarim, lançado no ano passado, para pedir para seus fãs caminhar ao lado dela. Ela pediu para que os fãs postassem imagens com a hashtag #andandocomblubell e a partir da coleção de fotos que obteve, montou um novo clipe, que ela mostra em primeira mão aqui no Trabalho Sujo. “Eu gosto dessa proximidade com as pessoas que curtem o meu trabalho, então essa foi mais uma maneira de manter essa relação, de incluí-los no meu processo criativo”, ela me explica por email, contando que foi essa proximidade que a fez assumir a própria edição do clipe. “Amei receber tantas imagens lindas de lugares tão distintos. Eles emprestaram as imagens e eu fiz questão de emprestar o meu olhar. Também foi um prazer editar porque aprendi a editar com ritmo, eu já sabia, mas agora estou craque no Final Cut”, brinca.
Para 2017, ela segue com fazendo shows do disco do ano passado, além do espetáculo Blubell canta a Madonna, que também apresenta há um tempo. “Também comecei um projeto filantrópico com Webster Santos, guitarrista que já tem um projeto chamado Música que Cura e Jesus Sanchez, do Los Piratas, e a produtora Amanda Souza, vamos começar quinta-feira que vem a cantar nos asilos, com um repertório de hits das antigas e tá todo mundo amarradão”, conta.
Um dos carros-chefe do novo disco do músico sudanense Sinkane – o recém-lançado Life & Livin’ It – é a sinuosa “Telephone”, que ele havia apresentado num clipe escorregadio no mês passado. G-funk pesado com ecos de guitarra high-life.
E agora que o disco foi lançado, ele começa a abrir para os remixes – e “Telephone” é uma das primeiras a passar por esse processo, caindo num groove houseiro clássico pelas mãos do produtor alemão Roosevelt.
Ficou fino.
“Chained to the Rhythm”, o single novo da Katy Perry, é o hino à passividade da cultura pop atual que precisávamos ouvir, servida mastigada para reforçar o consumismo, a apatia e o conformismo. “Estamos malucos? Vivendo nossas vidas através de lentes, presos em nossas cercas brancas como ornamentos, confortáveis vivendo em uma bolha, confortáveis em não ver o problema. Você não se sente só aí em cima na utopia, onde nada será suficiente?”, ela canta sobre uma base dance ironicamente genérica, para reforçar, no refrão, “aumente o volume, é sua música favorita! Dance, dance, dance ao som da distorção. Vamos, aumenta, deixa repetir, se sacudindo como um gasto morto-vivo. É, achamos que estamos livres, beba, essa é por minha conta. Estamos todos acorrentados ao ritmo.”
Qual ritmo? O da pista de dança? O da política? O do Facebook? O do shopping center? O da televisão? O do trânsito? Abrindo a geladeira mesmo sem ter fome, como se só precisássemos saber que tudo continua exatamente do mesmo jeito. E tanto o lyric vídeo com seus hamsters vendo hamsters e suas comidinhas de brinquedo ao fato do single ter sido lançado junto com o momento “Katy Perry ficou loira” reforçam o protesto. Sem contar sua apresentação minimalista no Grammy deste ano, em que ela parte do conceito dos cercados individuais que comenta na letra para uma crítica contra o muro de Trump – e contra o muro político que é Trump.
https://www.youtube.com/watch?v=RY8vThQdYwk
Já é um dos grandes acontecimentos de 2017.
Grimes segue colhendo os frutos de seu excelente Art Angels, lançado no final de 2015. Ela se reúne novamente com Janelle Monáe para transformar a deliciosa “Venus Fly” das duas em um curta – dirigido por ela mesma – que mistura cultura oriental, estética de ficção científica e movimentos de filmes de ação às já características sensibilidade plástica e psicodelia fashion de nossa querida heroína canadense. Mas o delírio mesmo deste novo clipe é a versão em baixa velocidade da mesma música, escondida na cena de créditos, que começa em quase cinco minutos do vídeo – que filé!
O lançamento do clipe também foi motivo para que ela falasse sobre fazer arte em tempos pesados como os atuais, em um post no Instagram:
“Às vezes parece fútil fazer arte neste clima político cruel e extremo, mas alguns dos momentos mais iluminados dos últimos meses para mim e para muito de vocês, suspeito, veio de ver a incrível e positiva visão que Janelle Monáe tem do futuro, especialmente quando estamos sendo apresentados a tantas possibilidades de futuros distópicos. Obrigado por dar tanto tempo, energia e criatividade para este projeto. Como diretora, editora e diretora criativa, eu também acho que seja meu trabalho mais forte, e não vejo a hora de compartilhar com vocês.”
Ela também publicou a playlist Grimes’ Deep Vibes no Tidal, que alguma boa alma subiu também no YouTube, e que reúne Smashing Pumpkins, Lana Del Rey, Harry Nilsson, Rihanna, Fifth Harmony, Deftones, entre outros:
“I’m not Rihanna, I’m not Madonna I’m not Mariah or Ariana / I’ve been around in this world causing drama”, canta a cingalesa M.I.A. em seu recém-lançado single “P.O.W.A.”, que veio junto com um clipe de coreografia à Chemical Brothers.
O grupo baiano BaianaSystem aproveita o dia de Iemanjá para soltar uma faixa que poderia estar em seu Duas Cidades, com vocais do BNegão e de Russo Passapusso. “Invisível” fala sobre o contraste entre duas camadas da sociedade brasileira – a que se acha protagonista e a que se vê como coadjuvante.
E eu falei que eles vão tocar em São Paulo fim de semana que vem, né? Melhor show do ano passado fácil!










