Clipe

Geral tava esperando, mas agora tá vindo: os Boogarins acabam de anunciar Bacuri, seu quinto álbum de inéditas ao mostrar a curta “Crescer”, que você escuta na íntegra abaixo. Não há informações sobre data de lançamento, o que significa que pode ser A QUALQUER MOMENTO.

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Mais Carne de Caju

E o tributo que o Mombojó fez ao mestre Alceu Valença no início do ano segue em movimento, quando o grupo pernambucano acrescenta não só uma mas duas novas músicas ao disco original – e uma delas lançada em primeira mão aqui no Trabalho Sujo. O hit “Coração Bobo” entra no repertório celebrado pelo grupo num clipe que marca a estreia do vocalista Felipe S na direção. Ele explica como essas novas músicas surgiram depois que o disco já estava pronto: “Queríamos estender um pouco a turnê para conseguir chegar a algumas cidades onde ainda não tocamos — já passamos por mais de vinte cidades, mas ainda faltam algumas pelas quais temos muito carinho, como Fortaleza e Salvador, e essas duas músicas já estavam no nosso setlist ao vivo, e achamos que seria uma forma de fortalecer essa circulação.” Além de “Coração Bobo”, a nova versão do disco Carne de Caju ainda conta com a regravação que o grupo fez para “Solidão”, fechando uma dezena de canções de Alceu celebradas pelo Mombojó. Sobre a possibilidade de um show conjunto com o mestre, o grupo não tem nada em perspectiva, mas cogita novas versões para o próximo Carnaval. “Seria uma felicidade imensa, mas estamos aproveitando este ano para trabalhar com calma em um novo álbum autoral, que deve sair apenas no segundo semestre de 2025.” As duas novas músicas entram nas plataformas digitais neste sábado dia 12, mas “Coração Bobo” pode ser ouvida anteriormente abaixo: Continue

Não sou propriamente fã do disco que o sambista Xande de Pilares gravou ano passado cantando Caetano Veloso porque acho que cai naquele lugar cinzento entre a MPB e o elemento fofo do cenário independente deste século, dois recortes que gentrificam – com meio século de diferença – a música brasileira (e eu que não vou entrar nessas polêmicas caça-clique, que preguiça…), mas entendo a importância do disco ao apresentar diferentes artistas para diferentes públicos, passo crucial rumo à união das duas metades de um país que sempre foi partido. Mas ao regravar “Banho de Folhas” de Luedji Luna, meu xará acerta na mosca em uma veia que precisava ser pressionada há tempos. Pois são dois artistas contemporâneos que vêm da mesma matriz mas saem de cenários distintos e a nova versão para a música de Luedji (com seu belo clipe, veja abaixo), reforça uma beleza sambista que a música original apenas insinuava – e isso sem precisar recorrer à nostalgia. A versão ficou lindona e, com isso, consagra de vez “Banho de Folhas” como um estandarte do repertório da atual música brasileira.

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Miragem à vista

Prestes a lançar seu disco de estreia, Muitos Caminhos Prum Lindo Delírio (que sai de forma independente no próximo dia 16), a banda Miragem, daqui de São Paulo, é mais uma integrante da safra promissora de novas bandas que estamos vendo nascer durante esta década. Liderada pela multiinstrumentista. vocalista e compositora Camilla Loureiro, a banda viaja por paisagens bem diferentes de suas contemporâneas ao fundir músicas pop introspectivas com baladas épicas com temperos improváveis como música brasileira dos anos 70, rock progressivo e pós-punk, e começa a mostrar esse disco nesta quinta-feira, quando lança o primeiro clipe, “Não Aguento Mais Sonhar Com Você”, “uma balada ao piano com tema onírico-romântico”, como a própria vocalista explica, e que estreia em primeira mão no Trabalho Sujo.

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O grupo escocês Franz Ferdinand acaba de anunciar o lançamento de seu sexto álbum para o início do ano que vem (e já o colocou em pré-venda). The Human Fear é o primeiro disco da banda em seis anos e provavelmente ouviremos algumas músicas deste novo disco quando o grupo passar pela América do Sul em novembro – eles tocam em São Paulo no dia 14. Alex Kapranos e companhia deram início aos trabalhos mostrando o primeiro single, “Audacious”, que abre o disco com os característicos riffs pontiagudos da banda, mas que também flerta com momentos tensos e apoteóticos – e o clipe segue essa mesma linha, como você pode ver abaixo, junto com a capa do novo disco e o nome das músicas. Continue

Uma das heroínas mais simpáticas da história do rock, nossa querida Kim Deal nunca lançou nenhum disco solo – até agora, quase quarenta anos depois de iniciar sua carreira fonográfica. Afinal, ela sempre foi mais afeita a trabalhar em conjunto, seja no grupo seminal dos anos 80 que tornou possívell para o rock independente atingir um público maior na década seguinte (os Pixies, quem mais?), no grupo que montou com sua irmã gêmea Kelley e com quem compõe, toca, grava e viaja até hoje (as Breeders tavam abrindo a turnê da Olivia Rodrigo até outro dia) ou o feliz mas breve encontro batizado de Amps. Desde o início da década passada ela começou a trabalhar com seu próprio nome, primeiro ao fazer um show solo no festival inglês All Tomorrow’s Parties de 2012 e depois ao lançar uma renca de singles (“Walking with a Killer”, “Hot Shot”, “Are You Mine?”, “The Root” e “Biker Gone”, todos com seus respectivos lados B), entre 2012 e 2014. As Breeders voltaram a tocar em 2017 (participando inclusive do álbum de Courtney Barnett do ano seguinte, Tell Me How You Really Feel) e ela deixou quieto essa história de lançar suas próprias músicas. Até o meio deste ano, quando lançou o single “Coast” para, nesta quarta-feira, não apenas lançar mais um single (“Crystal Breath”) como para anunciar que seu primeiro álbum, chamado Nobody Loves You More, sairá em novembro pela gravadora inglesa 4AD. Parte do disco foi gravado pelo falecido Steve Albini e conta com várias participações especiais, como integrantes das Breeders (a irmã Kelley, Jim Macpherson e Britt Walford), um Raconteur (Jack Lawrence), um Teenage Fanclub (Raymond McGinley) e duas Savages (Fay Milton e Ayse Hassan). A capa, o clipe do novo single e a ordem das músicas podem ser vistos abaixo: Continue

Nosso produtor canadense de música eletrônica favorito começou a lançar algumas músicas de seu principal projeto há alguns meses, marcando território para a volta do Caribou. Sem lançar discos com seu principal projeto desde 2020, quando lançou o excelente Suddenly, Dan Snaith lançou apenas o single “You Can Do It” no ano seguinte e apesar de seguir apresentando-se ao vivo, só lançou mais algo com seu pseudônimo instrumental Daphni, quando lançou o ótimo Cherry em 2022. Mas há alguns meses ele lançou o single “Honey”, seguido de outros dois singles, primeiro “Broke My Heart” e depois a irresistível “Volume”, inspirada no hino “Pump Up the Volume” imortalizado pelos M/A/R/R/S nos anos 80. Como pra bom entendedor um pingo é letra, tudo levava a crer que ele não ia parar só nos singles e em breve lançaria um novo disco. Dito e feito: ao lançar mais um single, “Come Find Me”, nesta quarta-feira, Snaith confirmou que seu próximo álbum sairá no início de outubro. Batizado com o nome do primeiro single, Honey também marca o início de mais uma turnê que começa no Japão, passa pela Holand, depois Canadá e EUA entre outubro e novembro para voltar à Europa no início do ano que vem. Seria demais pedir pra vir pro Brasil? Abaixo a capa do disco, a ordem das faixas e os clipes das músicas que já foram lançadas: Continue

E as pistas deixadas nas mídias sociais do trio The Smile durante o fim de semana levaram para o caminho certo e o grupo paralelo do Radiohead acaba de anunciar o lançamento de Cutouts, seu terceiro álbum e o segundo lançado em 2024. O novo disco é composto de músicas que ficaram de fora do disco lançado no inicio do ano, mas não vale dizer que é o Amnesiac do Kid A deles (mesmo porque Wall Of Eyes tá longe de ser um Kid A). Programado para ser lançado em outubro, teve mais duas músicas reveladas nesta quarta “Zero Sum” (bem fase clássica dos Talking Heads) e a ambient “Foreign Spies”, ambas lançadas com vídeos feitos pelo artista audiovisual Weirdcore. Confira abaixo: Continue

Vocês ficam aí ouriçados com a volta do Oasis e nem sacaram que o Smile está aos poucos preparando o lançamento de mais um disco em 2024. No início deste mês, o projeto paralelo do Radiohead encabeçado por Thom Yorke e pelo guitarrista Jonny Greenwood lançou um vinil direto nas lojas, sem nenhum anúncio prévio, contendo duas canções inéditas, “Don’t Get Me Started” e “The Slip”. Poucos dias depois, o lado A do single apareceu nas plataformas digitais de áudio e ganhou um clipe, mas o que parecia ser apenas uma idiossincrasia temporária ganhou contornos criptográficos nas redes sociais do trio. Começou na sexta, quando o Twitter do grupo simplesmente escreveu “BOJUTZMKZSKYZGXZKJ” sem dar a menor explicação. Outros posts igualmente cifrados começaram a aparecer no Facebook, no Instagram, no YouTube, no TikTok, no Threads e no canal na banda no Discord. Até que um usuário do Reddit chamado ManInCloak (o “Homem de Capa”) começou a decifrar estes posts a partir de chaves clássicas de criptografia e aos poucos foi ordenando o que seriam os nomes e a ordem das músicas do novo álbum, ainda sem título (pelo menos ainda não craqueado). Tirando a primeira e a nona faixa, que ainda não há pistas sobre elas, o próximo disco do grupo teria a seguinte lista de músicas, veja abaixo: Continue

O aniversário é dela mas quem ganha o presente somos nós. Charli XCX completa 27 anos neste dia 2 de agosto e aproveitou a data para tirar mais uma surpresa dessa caixa de Pandora chamada Brat, disco que aos poucos consolida-se como um dos principais lançamentos deste 2024. Depois de lançar duas versões do álbum, ela vem aos poucos revisitando as músicas do mesmo disco com convidadas especiais. A primeira delas foi Lorde, que ela chamou para dividir uma nova versão de “Girl, So Confusing”, que muitos diziam ser sobre a cantora neozelandesa, com a própria, rebatizada didaticamente como “The Girl, So Confusing Version with Lorde”. Agora é a vez de ela chamar ninguém menos que Billie Eilish como convidada para “Guess”, música que apareceu na segunda versão de Brat – também didaticamente batizada de Brat and It’s the Same but There’s Three More Songs So It’s Not – e que ganha nova versão com outra dona do ano (embora seu Hit Me Hard and Soft, lançado há pouco, não tenha batido direito por aqui, apesar da expectativa.

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