Clipe

A pernambucana radicada em São Paulo Bruna Avellar segue materializando seu projeto solo de synthpop Eerie Please, que lançou seu EP de estreia, Lover’s Eye, no final do ano passado. Desta vez ela mostra o primeiro clipe do disco, da faixa “Spark”, que ela antecipa em primeira mão para o Trabalho Sujo. “Recentemente escreveram que o meu EP capturava o momento em que o seu eu adolescente está no meio de um auditório, sob as luzes de um globo de festa, e a pessoa que você ama estende o braço para você, com os olhos brilhando”, ela explica como essa acabou alimentando o imaginário deste primeiro vídeo, em que a canção embala o ouvinte entre um transe hipnótico e um sonho sintético, ecoando beats e texturas dos anos 80. “Acho que o vídeo é um pouco como dançar sozinha no quarto enquanto sonha com outros momentos”, conclui, lembrando a própria natureza solitária de seu trabalho.

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Foto: Lou Alves

Projeto do cantor e compositor paulistano Lou Alves, o grupo Walfredo em Busca de Simbiose começa a mostrar Self, o disco sucessor de seu álbum de estreia, Maiúsculas Cósmicas, com o single “Manhã”, que ele antecipa em primeira mão para o Trabalho Sujo, bem como seu clipe. “Foram dois anos desde a composição e a produção do Self, e ‘Manhã’ foi uma das músicas que mais mexeu comigo durante todo o processo”, me explica Lou por email. “Ela simplesmente fluiu, e eu a escrevi em algumas horas. Lembro que não via a hora de lançar e mostrar essa track para as pessoas.“ Seguindo a linha psicodélica suave do primeiro disco, ela conversa com a abertura de horizontes deste período final (esperamos!) desta pandemia interminável.

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Foto: José de Holanda (divulgação)

“É minha música de batismo”, a percussionista Victoria dos Santos não cabe em si de felicidade ao lançar seu primeiro trabalho solo. Depois de tocar com um monte de gente, de Mateus Aleluia a Linn da Quebrada, passando por Ava Rocha, Jards Macalé, Drik Barbosa, Lenna Bahule, Curumin, Rodrigo Campos e Aláfia, ela finalmente coloca em prática sua própria carreira, lançando o single “Ave de Rapina”, que oficialmente sai nesta sexta, em primeira mão no Trabalho Sujo.

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Conheci Ana Passarinho quando fiz a primeira edição do Trabalho Sujo Apresenta na Unibes Cultural, em abril de 2019, no espetáculo Tempo Feliz. Convidei o trio reunido pelo vibrafonista Victor Vieira-Branco, com o baixista Fabio Sá e o baterista Sérgio Machado, e propusemos uma homenagem ao disco que Elizeth Cardoso gravou com o Zimbo Trio em 1968, e Ana foi uma das cantoras convidadas, ao lado de Ava Rocha e Negro Leo. Comecei a conversar com ela desde então e pude acompanhar sua transição da MPB tradicional rumo à eletrônica, ciclo completo nesta sexta, quando ela lança seu primeiro single, a deliciosa e hipnótica “Eclipse Total”, nas plataformas digitais, que ela antecipa em primeira mão aqui no Trabalho Sujo.

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Tá quase! A banda paulista Crime Caqui já finalizou seu disco de estreia, que originalmente seria lançado no ano passado, e aos poucos faz os planos para botá-lo na rua – e começam mostrando o clipe para o primeiro single, “Quartzo Aranha”, que, será lançada nesta segunda e é antecipado em primeira mão aqui no Trabalho Sujo. Elas sintetizam o primeiro single como uma canção “sobre afetividade e desejo entre mulheres” e a sonoridade hipnótica e psicodélica dão o tom do álbum, que deverá ser lançado no ano que vem. Assista abaixo:

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Foto: Isabel Praxedes (Divulgação)

“Minha relação com instrumentos sinfônicos de orquestra começou cedo, aos 11 eu estudava percussão erudita e integrava a orquestra infanto-juvenil da EMIA”, lembra Yma, que está lançando o último single do primeiro capítulo de sua carreira, o disco Par de Olhos. “Aquilo Que Habito”, que você assiste em primeira mão no Trabalho Sujo, realiza seu sonho de gravar com instrumentos de cordas e foi justamente isso que perguntei pra ela por email. “Essa vivência com orquestra foi até meus 18 anos e me marcou profundamente. Lembrei agora da primeira vez que me emocionei no palco, com as Bachianas de Villa-Lobos. As cordas me estremeciam. Tem um tempo que venho maturando a ideia de trazer essa parte de mim para o que tenho feito agora. A canção surgiu na minha cabeça com o som das cordas e pronto. Foi a oportunidade perfeita, executada da melhor forma; por músicos excepcionais e com arranjo do super Luca Raele, clarinetista e arranjador que acompanho há tempos e que tem toda minha admiração”. Assista ao clipe abaixo: Continue

Multiinstrumentista e produtor, Zé Nigro aproveitou a quarentena para finalmente lançar-se como cantor e compositor e reuniu uma turma da pesada para seu primeiro disco solo, Apocalip Se, e já conversei com ele sobre este lançamento lá no meu canal no YouTube. Como parte do lançamento do disco, ele fez três apresentações ao vivo em seu próprio canal e uma delas virou clipe, que você assiste em primeira mão aqui no Trabalho Sujo. Assista aqui.

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Quando mudou-se para a Finlândia, o cineasta André Peniche levou poucas coisas do Brasil – entre elas, um certo “tesourinho”. “Muito antes de morrer, ou melhor, pouco antes de recair na bebida, Júpiter deixou comigo o que ele chamava de ‘tesourinho’. Era basicamente uma cópia de cada disco lançado e outras raridades”, me explica por email, se referindo ao legado póstumo do papa psicodélico Júpiter Maçã, que aos poucos começa a ver a luz do dia. “Algumas dessas raridades estavam também com outros amigos músicos que tinham ainda mais participação do que eu na vida do man. Isso ficou comigo por uns dois anos antes de sua morte e claro, após 2015, quando ele faleceu. Ano passado me mudei para Helsinque, Finlândia, onde hoje resido, e uma das poucas coisas que trouxe comigo foi o tal ‘tesourinho’. O motivo? Não sei… Em parte talvez pois estou lentamente trabalhando num documentário extenso sobre ele mas em outro, pois simplesmente achei que devia.”

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Depois de parir seu Rastilho a partir de um acidente de skate, Kiko Dinucci reencontra a velha prancha ao convidar integrantes do coletivo Velô Skatearte para fazer o clipe de “Febre do Rato”, que ele apresenta em primeira mão aqui no Trabalho Sujo, bem como conta a história de como o clipe aconteceu. Veja abaixo:

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A jovem banda paulistana Crime Caqui planejava lançar seu primeiro disco de estreia em 2020, mas foi inevitavelmente abalroada pelos imprevistos desse ano, que forçou as quatro instrumentistas a tocar seus trabalhos em outro ritmo. “Obviamente, tínhamos alguns planos e ideias pra essa música que acabaram mudando drasticamente quando estourou a pandemia”, explica a vocalista e baixista Yolanda Oliveira. A guitarrista Larissa Lobo completa: “Por conta do distanciamento físico, esse ano não conseguimos iniciar a gravação do nosso primeiro disco, mas tivemos esse tempo para definir melhor o projeto.” Nesse meio-tempo, lançaram algumas músicas, alguns clipes e agora encerram seu 2020 com a gravação de sua música mais épica, a intensa “Naufragar”, que ganha um improvável clipe caseiro e artesanal, que estreia em primeira mão no Trabalho Sujo.

“Sentimos a necessidade de registrar o nosso estado de espírito através de gravações feitas por nós mesmas de cenas do nosso cotidiano no decorrer dos dias”, prossegue Yolanda, “decidimos que o clipe seguiria nessa linha, achamos que poderia surgir uma conexão interessante já que a canção não tem nada a ver com esse assunto. As imagens foram gravadas no decorrer desse ano – desde junho até uns dias atrás, quando fizemos as últimas captações pra compor a montagem – enquanto isso a música ia sendo finalizada. Se tornou uma espécie de diário sensorial que relata a nossa percepção do ano de 2020. Também, assim como o ano está se encerrando, esse single é o último da leva e encerra um ciclo para nós.”

A guitarrista May Manão continua. “Idealizamos o clipe já pensando na situação atual de pandemia pois era e ainda é nossa realidade durante a pós-produção da música. Filmamos a nós mesmas trazendo uma interpretação individual da música e relacionando com nossas vivências no confinamento e a nova percepção dos espaços das nossas casas.”

“Esse ano aconteceu num ritmo diferente né, nossos planos e encontros foram interrompidos e o que era pra ter sido começado, foi adiado”, conclui Larissa. “Mas foi importante também porque conseguimos fazer e criar outras coisas e além de amadurecer algumas ideias. Em outubro a gente se reuniu brevemente e gravamos um material novo, com músicas inéditas, que deve ser apresentado no início do ano. Vai ser bem chique! Também tivemos esse tempo para definir melhor o projeto e é praticamente certo que faremos algo no esquema de financiamento coletivo. Então aguardem a nossa chamada!”