O estudante de cinema holandês Kees van Dijkhuizen jr. faz curtas para celebrar a obra dos principais cineastas do século em que vivemos, veja abaixo:
O quebra-cabeça dos próximo filme do Batman começa a ter suas peças dispostas e o Hector dá uma geral em tudo que se sabe sobre o próximo filme do Christopher Nolan lá na Goma. Destaco um trecho abaixo, com spoilers:
Magnus Rex é o “nome de trabalho” oficial para despistar curiosos, no caso Magnus Nolan, um dos filhos do diretor; Inception foi rodado sob a alcunha de Oliver’s Arrow e Cavaleiro das Trevas como Rory’s First Kiss – sendo Oliver e Rory o nome dos outros filhos. Usei o tal nome pra evitar problema, mas se tiver que ser deletado fazer o quê; daqui a poucos dias deve sair a versão oficial com qualidade decente.
Curioso ver o Comissário passando mal desse jeito e o filme de cara estar sendo vendido como o fim de uma saga. Teria Gordon apanhado de Bane, de capangas, de mafiosos, ou estaria acometido de câncer de pulmão? A presença de Bane sempre me intrigou: ele vai fazer como nos quadrinhos e aleijar Batman? Não é meu vilão favorito e chegou meio cedo na nova mitologia pro cinema, mas em termos de trilogia faz todo o sentido que o arco da história de Bruce Wayne de certa forma acabe aqui. Mas se esse filme seguir a bilheteria do anterior com certeza Nolan vai receber mais um bat-caminhão de dinheiro pra começar outro arco – ou pelo menos produzi-lo.
Eis o poster do aguardado Inception, pelo mesmo Ibraheem Youssef que remixou os posteres de todos os filmes do Tarantino.
Minha coluninha no 2 de ontem…
Sobre o que é A Origem?
Mantendo segredos na era digital
“A sua mente é a cena do crime”, diz a frase que anunciava Inception, a nova produção do mesmo Christopher Nolan que dirigiu os últimos filmes do Batman, Amnésia e O Grande Truque. O filme estreou sexta passada nos EUA e será lançado no Brasil no início de agosto com o título sem graça A Origem (alguém me explica o motivo de acrescentar o artigo definido na tradução?).
Com nomes de peso como Leonardo Di Caprio, Ellen Page, Cillian Murphy e Michael Caine, A Origem vinha cercado de muita expectativa. Primeiro pelo fato de ser um projeto particular de Nolan, que foi adiado devido à agenda que assumiu ao dirigir os filmes do Homem-Morcego. Depois vieram as primeiras cenas, que mostravam ruas e prédios se dobrando em curvas impossíveis e tiroteios que desafiam a gravidade. Mas, o principal motivo de especulação sobre A Origem era sua história. Afinal, do que trata esse filme?
Durante meses, Nolan trabalhou com sua equipe em sigilo total, distribuindo partes do roteiro em separado, para que a história não vazasse. Complexo e denso, cheio de referências a sonhos, ao inconsciente coletivo e, talvez, a uma possível realidade virtual, A Origem partia da premissa de que sua trama era tão importante quanto os nomes que participavam da produção.
Deu certo: Nolan conseguiu manter o segredo até que o filme começou a ser exibido para executivos do cinema e jornalistas – e, a princípio, parecia que o sigilo era até desnecessário, pois muitos nem sequer o entenderam. Logo surgiam elogios que ligavam o filme a nomes como Kafka, Kubrick ou Jung e, aos poucos, a história do filme começava a tornar-se pública.
Se A Origem vai fazer sucesso ou não, só conseguiremos saber em breve. Há quem acredite que éapenas marketing e que o filme será o oposto de Avatar – que era motivo de riso antes da estreia e depois fez história.
Mas independentemente do que aconteça, vale reconhecer o mérito de Nolan: produzir um filme caro (US$ 160 milhões) e manter o suspense sobre seu tema em uma época em que parece que se sabe tudo sobre tudo.
Sem inventar nada
Uma eleição pouco bizarra
Com o fim da Copa, as eleições começam a entrar na rotina do brasileiro. E antes que surjam brincadeiras, piadas e especulações sobre candidatos e partidos (que já começaram – procure “Dilmaboy” por sua conta e risco no YouTube), não dá para fugir da própria eleição como motivo de riso. Vide o perfil www.twitter.com/eleicaobizarra, dedicado a linkar candidatos improváveis – de verdade – que disputarão nossos votos.