Carole King no auge

, por Alexandre Matias

Ela fez sua fama compondo música para os outros, mas o ápice de sua carreira aconteceu quando resolveu sair dos bastidores e cantar suas próprias canções. A cantora e compositora norte-americana Carole King começou a trabalhar com música como parte do time do Brill Building, uma das principais usinas de produção de música pop nos anos 60 e, com o marido Gerry Goffin criou uma parceria que rendeu hits que seguem clássicos até hoje, como “Will You Love Me Tomorrow” gravado pelas Shirelles, “The Loco-Motion” lançado pela babá do casal, Little Eva, e mais tarde regravada pelo grupo Grand Funk Railroad e Kylie Minogue, “One Fine Day” das Chiffons, “I’m into Something Good” dos Herman’s Hermits, “Don’t Bring Me Down” dos Animals, “”Goin’ Back” de Dusty Springfield, e “(You Make Me Feel Like) A Natural Woman”, de Aretha Franklin, além de terem várias músicas produzidas por Phil Spector.

Ao separar-se de Goffin, King começou uma bem-sucedida carreira solo, que começou com o disco Writer e culminou com a obra-prima Tapestry, disco irmão de Mud Slide Slim and the Blue Horizon de James Taylor, pois foi gravado no mesmo período e conta com participações em comum (entre elas, os vocais de Joni Mitchel), mas infinitamente superior. Juntos os dois discos deram a tônica dos cantores e compositores dos anos 70. E cantando suas próprias canções, ela tornou-se um dos principais ícones da música norte-americana daquele período.

Eis a importância do lançamento do DVD Carole King – Live at Montreux 1973, que a gravadora Eagle Vision promete lançar no dia 14 de junho. A íntegra do show que King fez em Montreux em 1973 reúne um conjunto de 18 canções, em que ela visita seu Tapestry na íntegra – sozinha ao piano – além de ser acompanhada depois por uma banda de onze músicos para tocar músicas de seu disco Fantasy, que seria lançado naquele ano.

De arrepiar, olha só:

O DVD já está em pré-venda.

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